quarta-feira, 29 de abril de 2015

Total solidariedade aos professores do Paraná - Basta de repressão


Os professores do Paraná tem sido um exemplo nacional de luta e resistência contra o ajuste fiscal e arrocho salarial do governo Dilma (PT/PMDB), governadores e prefeitos. Em fevereiro, a greve impôs uma primeira derrota ao "pacotaço" do governo Richa (PSDB), que pretendia retirar direitos da categoria. 

Desde o último sábado os professores entraram novamente em greve para impedir a votação do projeto de lei enviado por Richa que quer retirar direitos previdenciários dos servidores estaduais.

Para impedir que os trabalhadores derrotem de novo o pacote de ajuste e sigam dando exemplo a outras categorias que também estão sofrendo o impacto dessa política, o governo tucano colocou a polícia para reprimi-los brutalmente. Cerca de 50 pessoas estão feridas, sendo que oito em estado grave. Os professores precisam de toda a nossa solidariedade!

Assinam esta nota: 
Juventude Vamos à Luta
Corrente Socialista dos Trabalhadores - PSOL

terça-feira, 28 de abril de 2015

Dilma e Maneschy tentam dar golpe no ANDES


Chamamos todos os ativistas e democratas de luta para virem urgentemente para a sede da CNBB aqui na Barão entre Almirante e 25.

Dilma/MEC querem destruir com o ANDES-SN.

O governismo chamou hoje assembleia para se criar sindicato pelego, o PROIFES, na base da ADUFPA-SS, ADUFRA-SS e Andes-Sindicato Nacional. Para tanto, estão se utilizando de segurança privada e Polícia Militar do Pará. Até agressões a professores já ocorreram.

O ANDES-SN e suas seções têm história de luta e coerência. São fundamentais na defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade social.

Quem comanda o golpe é a própria reitoria, através do vice reitor da #UFPA Horácio Schneider, que envergonha os professores de todo o Brasil, principalmente os grevistas.

Helenilson Pontes faria inveja a Goebbels

Joseph Goebbels, arquiteto da comunicação nazista, dizia que uma mentira dita mil vezes acabava virando uma verdade.

Tal qual seu professor, que era um exímio manipulador da realidade e braço direito do sanguinário ditador totalitário Adolph Hitler, o secretário de estado de educação do Pará, Helenilson Pontes (PSD), tenta fazer crer que os educadores do Pará são muito bem remunerados.

Nada mais falso!
Nem a população e tampouco os educadores paraenses comemos caroço de pupunha. O dito popular diz que quem o come fica rude.

Pelo contrário: estamos vivos e vacinados contra as traquinagens e cinismo que emana do governo Simão Jatene (PSDB-PSC).

O vídeo abaixo é mais uma prova disso! Educador é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo!

Fora Helenilson!

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Educação - governo age com mentiras, ataques e tiranias


Será que o governador Jatene (PSDB) não se cansa de mentir? 

As informações na imagem acima dizem muito de quem é e dos absurdos cometidos pelo governo do Pará (PSDB-PSC).

Eis a que ponto chegou a bandidagem de seu governo e do nada excelentíssimo secretário de estado de educação, o meritocrático e fascista dr. Helenilson Pontes (PSD).

Cadê o MPE? O MPF? 
A gente derrubou a "PEC da mordaça" para promotores/procuradores trabalhassem, por exemplo, contra a tirania do déspota, que pela terceira vez governa o estado do Pará. 

Por conta de suas traquinagens, o jornalista e escritor Lúcio Flávio Pinto (edita o quinzenal Jornal Pessoal), o comparou a Luis XIV, em matéria de capa recente intitulada 'Jatene é o estado'.
E sem milndres, como um Bonaparte dos trópicos húmidos, o governador usa e abusa do erário público em propagandas milionárias, entregues de mão beijada, ao maior grupo de comunicação do Norte do País, as ORM's afiliada da Rede Globo e de propriedade da famiglia Maiorana.

Pelas mentiras e criminosos ataques contra educação, Jatene e o staf da SEAD e SEDUC já merecem cadeia!

Não há mais condições de permanência de Pontes a frente da SEDUC. Os educadores iniciaram abaixo assinado por sua demissão e contra os ataques e ajustes do governador Jatene; greve que também é pelo pagamento piso nacional, contra o PL 4330 das terceirizações (eufemismo para moderna escravidão) e para derrotar os ajustes neoliberais de Dilma-Levy (PT-PMDB).

A luta dos educadores, estudantes e famílias, além de justíssimas é uma luta de toda a sociedade contra o obscurantismo e a exploração. 

Greve geral no país é urgente e necessária. É uma um clamor da vida contra a escancarada violência e exploração. 
A educação liberta os homens das amarras e fantasias e lhe direciona para a luta. Para a busca de sua efetiva liberdade.
Liberdade nada mais é do que ter pão, terra, teto e a própria liberdade. E isso tudo só se consegue, eis a história do gênero humano para comprovar, a gente só consegue com luta e organização social.

Unir a esquerda de luta, as centrais sindicais, o MTST,MST, povo pobre e a juventude no 1º de Maio Classista e unificado contra os ataques e ajustes de Dilma, governadores, prefeitos e patrões!
No Dia Internacional dos Trabalhadores, se solidarizar com todas as greves em curso e construiro greve geral!

terça-feira, 14 de abril de 2015

Educação - O professor é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo!

Tomar as ruas contra os ataques de Jatene e Dilma!


Trabalhadores da educação do Pará, em greve há mais de dez dias, e estudantes secundaristas, principalmente da Escola Estadual Tiradentes II, fizeram caminhada e foram até a Assembleia Legislativa do Estado, onde promoveram protesto. Foram recebidos, em audiência, por uma comissão de parlamentares.

Os educadores buscaram um diálogo e uma saída para a crise, tendo em vista que o governo age com truculência e se recusa a dialogar e/ou atender as justas demandas da categoria.

Na contramão da história, desembargadora declara guerra à educação

A Justiça do Pará, atendendo a Procuradoria do Estado, assim como o governador Jatene, demonstrou seu total desprezo para com a educação, para com os professores e os alunos. Em liminar, declarou a "greve abusiva".

O judiciário repete a dose de amargo veneno: a douta desembargadora Gleide Pereira de Moura, do alto de sua suntuosa sala no Palácio Lauro Sodré, tal qual um déspota esclarecido, expôs total desconhecimento da realidade de nossas escolas, educadores e alunado. 

Ela determinou, alegando defender os estudantes, que os professores voltassem para as salas de aula em um prazo de 24h, sob a mira de multas ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Pará (SINTEPP).

No processo, Moura cita os estudantes, mas não viu nos jornais o que essas fotos aqui dizem: os discentes secundaristas estão ao lado dos professores, das merendeiras, dos orientadores, das supervisoras e porteiros! 
Eles têm marchado diariamente lado a lado.

Os estudantes, que a desembargadora finge defender, sofrem as agruras diárias do descaso do governo, o qual efetivamente ela defende. 

A decisão do desembargo atende aos ditames  de um sórdido governador

Em seu terceiro mandato e quase 30 anos nos mais altos postos do executivo estadual, (começou na Secretaria de Estado de Planejamento e Finanças em 1982, a convite do então governador, Jader Barbalho-PMDB), Simão Robson Jatene (PSDB) é a expressão da educação do Pará e das demais áreas sociais. Uma verdsdeira catástrofe. 

O estado tem uma das piores notas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) do país e apresenta os piores indicadores sociais. 

Melgaço, na Ilha do Marajó, tem o pior Índice de Desenvolvimento Humano da América do Sul. Nas Américas, só ganha do Haiti. 
Contudo, a violência policial contra pobre, contra preto, contra favelado, tal qual lá ou em Ciudad Juarez no México, graça aqui. 


O governador do Pará nunca quis resolver nenhum desses problemas. E não quis porque ele é a principal causa de todas as mazelas que o povo paraense enfrenta.

Para trabalhar, professores fazem das tripas coração, principalmente os das áreas marginalizadas e do inteirior (campos, áreas ribeirinhas e cidades). 

O salário dos educadores, porque o governador não paga o piso nacional (diferente do que diz propaganda falaciosa nos meios de comunicação) já não garante mais vida com dignidade. Fica difícil adquirir a cesta básica, comprar a carne, a gasolina, pagar o supermercado e as contas de água, gás e luz. 

No entanto, a desembargadora ataca as vítimas.

Como sempre... A justiça, eis a amiga História para comprovar, como parte do campo das superestruturas, serve a quem detém o poder econômico na base. 
Os donos desse poderio econômico e político controlam as igrejas, a grande mídia e a justiça. 

A desembargadora mentiu em sua decisão. Não está e nunca esteve preocupada com as escolas, porque estas estão caindo aos pedaços.
Não está e nunca esteve preocupada com os alunos, porque estes não tem sequer merenda para comer. 
Não está e nunca esteve preocupada com os educadores, porque os coage e os tenta amedrontar com sua pena. 

Acaso a desembargadora tivesse qualquer sentimento de humanidade, fraternidade e solidariedade para com os guerreiros que dependem da educação pública, ela mandava encarcerar na Penitenciária de Americano o governador Simão Jatene.

Contra as farsas de Jatene, contra a justiça vendida e o PL 4330 de Dilma-Levy, parar o estado neste dia 15 de abril


"Jatene utiliza sua televisão e sua justiça para declarar guerra aos educadores! 
Esses trabalhadores e toda a sociedade paraense vão declarar guerra contra Jatene, sua mídia e sua justiça patronal. 


Dia 15/4 vamos às ruas contra os ajustes de Dilma/Jatene e o PL 4330 das terceirizações!! 

A partir das 9h na praça da república!" Felipe Melo.
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Última atualização: 15 de abril de 2015, às 6h23.

Educação - Quem decide a hora de encerrar a greve, desembargadora, são os professores

A criminalização de um direito


Do blog Na Ilharga

A desembargadora [Gleide Pereira de Moura]* que deferiu liminar, pedida pelo governo do estado, contra a greve dos professores agiu mais como serviçal do Executivo do que magistrada instada a proferir decisão judicial. A certa altura, a pachorrenta togada escreve, “Noto haver prova inequívoca que demonstre ofensa ao livre exercício do trabalho dos demais servidores (art.5º, XIII, CF/88) que não aderiram à greve, com a ocupação da Secretaria de Estado e Educação”. Ora, bastaria a desembargadora dar uma volta próximo ao quarteirão em que trabalha pra constatar que as escolas estão totalmente paralisadas, com os protões abertos e sem qualquer piquete que impeça alguém de entrar nessas escolas.

Lá adiante, a magistrada despe a toga e expõe todo o seu reacionarismo político ao afirmar, “Enquanto perdurar a greve, os alunos da escola pública serão cruelmente penalizados, vindo a experimentar danos irreparáveis, levando-se em consideração o atraso do calendário escolar. Vale lembrar que mencionado atraso traz prejuízos ainda maiores e irreparáveis àqueles que estão se preparando para os processos seletivos vindouros ou mesmo os que estão às vésperas da conclusão do ensino fundamental ou médio”.

E quando terminar a greve continuarão, Meritíssima, a ser penalizados frequentando escolas mal equipadas, com professores mal remunerados, sem merenda, sem segurança e sem motivação porque totalmente sucateadas. Não por culpa dos professores, mas de um governo ímpio, que trata a educação pública como gasto desnecessário, constituindo-se sua lamentável decisão em criminalização de um movimento legítimo, contribuindo para penalização tão perversa quanto a do governo do estado contra a educação pública.

Resta esperar que, em instância judicial superior, volte a prevalecer o que reza a jurisprudência do STF, por sinal, repetindo o ocorrido em greve anterior, consequentemente, derrubando essa torpe liminar concedida por uma desembargadora que parece saída das masmorras jurídicas pós Ato Institucional Nº 5. Lamentável!
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Fonte: http://nailharga.blogspot.com.br/2015/04/a-criminalizacao-de-um-direito.html
*Grifo do Além da Frase


15 de abril é Dia Nacional de Paralisação


Em defesa do Emprego e do Salário!

Ir à luta, porque o governo Dilma (PT/PMDB) e os empresários promovem ataques sem precedentes na história aos trabalhadores.

Diante do aprofundamento da crise econômica, o governo Dilma Rousseff (PT/PMDB) lançou um ajuste fiscal que ataca conquistas da classe trabalhadora. As medidas provisórias (MP’s) 664 e 665 dificultam e atacam o acesso ao seguro desemprego; reduzem e retiram o direito à pensão vitalícia por morte; mudam as regras de seguro em caso de doenças ou acidentes no trabalho; do seguro defeso para pescadores e do abono salarial (direito ao PIS). 

Para piorar, no último dia 08/03, a Câmara dos Deputados - com o aval do principal ministro do governo Dilma, o banqueiro e ministro da fazenda Joaquim Levy - aprovou o Projeto de Lei (PL) 4330. Esse PL permite a terceirização de todos os setores da economia e coloca em risco todos os direitos da classe trabalhadora, conquistados por meio de muitas lutas. A aplicação desse projeto reduzirá, ainda mais, os salários dos trabalhadores, piorará as condições de trabalho provocando mais acidentes, doenças e mortes. O projeto afetará os servidores e os serviços públicos. Querem precarizar, ainda mais, os serviços como saúde, educação, aposentadoria e previdência, etc. Ao invés de melhorar a qualidade desses serviços, investindo recursos em hospitais e escolas, o dinheiro público vai parar diretamente nas mãos de empresários que superexploram trabalhadores e não têm o menor interesse em atender à população.


Medidas favorecem patrões e banqueiros

Além disso, o governo decretou o aumento e a reedição de impostos, impôs o aumento de combustíveis e da energia elétrica (que poderá alcançar até 70% no estado do Rio de Janeiro); vetou a correção da tabela do Imposto de Renda (IR); aumentou os juros bancários para 12,75% com impacto no endividamento das famílias brasileiras e que terá forte repercussão no aumento da dívida pública, retirando ainda mais recursos da saúde e educação para o pagamento de juros das dívidas interna e externa. No serviço público, Dilma determinou a diminuição de verbas em todas as áreas e só a educação sofreu corte de R$ 7 bilhões em 2015. O mesmo governo que remeteu 45,11% de todo o orçamento federal de 2014 para pagamento de juros aos agiotas nacionais e internacionais, prevê a destinação de 47% dos recursos de 2015 para o mesmo objetivo. 

Essas medidas em favor dos banqueiros e demais patrões provocarão ainda mais retração econômica, precarização do trabalho, degradação e privatização dos serviços públicos, combinadas com a alta do custo de vida. 


Saída para os trabalhadores é unificar as lutas, enfrentar os ataques e construir a Greve Geral

Contra esses ataques, os trabalhadores colocaram-se em movimento. Assim fizeram os metalúrgicos da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, que resistiram com 11 dias de greve à imposição de 800 demissões e, por meio da luta e da solidariedade de classe, mantiveram os empregos. O mesmo caminho foi trilhado pelos metalúrgicos da General Motors (GM) de São José dos Campos que, depois de 8 dias de greve, reverteram em torno de 800 demissões. Os servidores do DF enfrentaram com greves e manifestações os atrasos de pagamento de salários. No Paraná, o governador Beto Richa (PSDB) teve que recuar, diante de uma poderosa greve e manifestações de rua, do pacote que ataca o plano de cargos e salários e a previdência de diversas áreas do funcionalismo público estadual. Agora estão em greve os professores de São Paulo e de diversos outros estados.

No Rio de Janeiro, os garis e os trabalhadores desempregados no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) deram um exemplo: Organizaram –se contra as direções pelegas dos seus sindicatos e contra os planos dos governos e disseram: Os garis e desempregados do ALUSA/ ALUMINI / Comperj não vão pagar pela crise! 

No dia 15 organizaremos paralisações, atividades em nossas categorias e uma manifestação de rua em conjunto com várias centrais sindicais. Trata-se do primeiro passo visando um plano de mobilização que unifique as campanhas salariais, as categorias em luta e os movimentos sociais para resistir aos ataques e para construir uma efetiva greve geral. Nesse sentido, exigimos que a CUT, CTB, NCST abandonem a defesa do governo Dilma e convoquem juntamente com os setores combativos a continuidade da mobilização unificada para construir uma poderosa greve geral que derrote o conjunto das medidas do ajuste fiscal de Dilma/Levy.


Nem Dilma (PT/PMDB), Nem Aécio Neves (PSDB/DEM): construir uma alternativa dos trabalhadores!

Diante do desafio imposto pelo governo e as classes dominantes, é preciso intensificar a organização e a unificação da nossa classe de forma democrática e independente para derrotar governos e empresários.

O programa de Dilma Rousseff (PT/PMDB) não difere em nada do projeto de Aécio Neves (PSDB), tanto que aplica as mesmas medidas anunciadas pelo tucano. Tanto o governo conservador de Dilma (PT/PMDB) quanto a oposição de direita, capitaneada por Aécio Neves (PSDB) estão de acordo em atacar e retirar os direitos da nossa classe. Aos trabalhadores e ao movimento sindical classista, ao movimento popular combativo e a verdadeira esquerda resta apenas construir uma alternativa que atenda aos interesses dos trabalhadores, distante de Dilma (PT) e de Aécio Neves (PSDB). Para isso precisamos forjar, nas lutas e nas ruas, um plano econômico alternativo e um governo dos trabalhadores.

•Barrar o ajuste fiscal de Dilma/Levy! Em direito não se mexe: Não ao PL 4330/04 das terceirizações! Revogação das MP’s 664 e 665! Unificar as lutas da classe trabalhadora para enfrentar os ataques e assegurar direitos e construir a Greve Geral contra o pacote do governo!

•Suspensão do pagamento das dívidas externa e interna para ter recursos para saúde, previdência e educação públicas e de qualidade. 

•Petrobras 100% estatal e sob controle dos trabalhadores: confisco e estatização das empresas envolvidas em corrupção, manutenção dos empregos e plano de obras públicas para atender aos interesses da classe trabalhadora.

•Reforma agrária e moradia popular sob o controle dos trabalhadores. Reforma urbana, direito à habitação, a transportes públicos, estatais e de qualidade.

•Os trabalhadores não vão pagar pela crise: Que os ricos paguem pela crise, imposto progressivo sobre as grandes fortunas, heranças e sobre a remessa de lucros. 

•Todo apoio às greves! Reajuste dos salários de acordo com a inflação! Por melhores condições de trabalho! Fim das perseguições aos lutadores!

•Defesa dos serviços públicos e estabilidade no emprego. Contra as privatizações dos hospitais federais, da previdência pública, das empresas estatais (Petrobras, Caixa Econômica Federal, etc).


•Suspenção dos aumentos e congelamento das tarifas de energia, água e gás.

15 de Abril, Dia Nacional de Paralisações. Ato público unificado. Concentração às 16 horas – Trajeto, Candelária – Federação das Indústrias do RJ (Firjan), Av. Graça Aranha, 112.


Assinam: CSP-Conlutas, Unidade Classista, Unidos Pra Lutar, Andes-SN, SR RJ, Sinasefe, Sintuff, Sintufrj Vermelho, Comissão de trabalhadores do Comperj – Movimento S.O.S Emprego, MTST, Vamos à Luta.


Fonte: http://www.cstpsol.com/viewnoticia.asp?ID=704

Belém - Protesto contra o caos na saúde


Vocês sabiam que 20% dos internados no PSM da 14 são idosos? Vocês sabiam que o Estatuto do Idoso não é respeitado nas urgências e emergência públicas do Pará e que as equipes são obrigadas a escolher quem morre e quem elas tentam salvar? Entre um jovem e um idoso, por falta de condições básicas e equipamentos, se deixa sem prestação de assistência o mais velho e vulnerável.

Vocês sabiam que a mortandade entre todos que são internados nos dois PSMs da capital são muito acima do que é aceitável pela Organização Mundial de Saúde?

Infelizmente a realidade dos prontos socorros do Pará lembram as barbaridades dos hospitais de campana da Primeira e da Segunda Guerras Mundiais.

Como disse Eduardo Galeano, as tragédias e barbáries do século XX, foram superadas  pelas do XXI. E não era para ser assim. E o são porque somos governados por verdadeiros assassinos que estão nos executivos e por achacadores nos parlamentos.

É preciso que a população saiba, apesar dos milhões recebidos do SUS todos os meses, que a ordem do dia na prefeitura de Belém é sucatear os serviços de saúde e super explorar os servidores para privatizar/terceirizar/precarizar ainda mais os serviços.

No Mário Pinnotti (PSM da 14), por exemplo, não tem fluxômetro, não têm balas de oxigênios móveis, não têm glicosímetros, não tem medicamentos básicos, o RX está quebrado. Daí o número absurdo de mortes, principalmente de idosos.

O Ministério Público do Estado e o Federal são omissos, para não dizer coniventes. A Câmara Municipal de Belém e a Assembleia Legislativa do Estado são igualmente carrascas e nada fazem. O judiciário é sádico e bate palma para essa carnificina.

Precisamos enfrentar esse genocídio. Precisamos lutar contra as péssimas e desumanas condições de nossos estabelecimentos de saúde, que mais se parecem a verdadeiros abatedouros humanos!

Hoje vamos protestar em Belém e você é nosso(a) aliado(a). Pronovidobpela Associação dos Servidores da Saúde no Município de Belém (ASSESMUB), o ato será fundamental para chamar a atenção e envolver a sociedade, bem como cobrar as responsabilidades dos órgãos públicos e autoridades.

Vamos à luta por saúde e exigir prisão por crime de responsabilidade do prefeito Zenaldo Coutinho e do governador do estado Simão Jatene, ambos do PSDB, por crime de responsabilidade!

Todxs ao ato por melhorias urgentes nas condições dos serviços dos prontos socorros e unidades e por melhores salários para os servidores públicos! 44% de reajuste já!
O protesto será a partir das 8h30, em frente da Prefeitura, nesta terça-feira, 14.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Eduardo Galeano: "Quem se aproxima, se incendeia."

Em video, escritor morto hoje celebra “o mistério da persistência humana, às vezes inexplicável, de lutar por um mundo que seja a casa de todos e não a casa de poucos – e o inferno da maioria”
Por Eduardo Galeano
O medo ameaça: se você ama, terá Aids; se fuma, terá câncer; se respira, terá poluição; se bebe, sofrerá acidentes; se come, terá colesterol; se fala, terá desemprego; se caminha, terá violência; se pensa, terá angustia; se duvida, terá loucura; se sente, terá solidão.
Para ter fôlego, é preciso ter desalento. Para levantar tem que saber cair. Para ganhar tem que saber perder. Temos que saber que assim é a vida e que você cai e levanta muitas vezes. Alguns caem e não levantam nunca mais, geralmente os mais sensíveis, os mais fáceis de se machucar, as pessoas que mais dor sentem ao viver. As pessoas mais sensíveis são as mais vulneráveis.
Em contrapartida, esse filhos da puta que se dedicam a atormentar a humanidade, vivem vidas longuíssimas, não morrem nunca, porque não têm uma glândula, que é bem rara e que na verdade se chama consciência. É a que nos atormenta pelas noites.
Acho que o exercício da solidariedade, quando se pratica de verdade, no dia-a-dia, é também um exercício de humildade, que ensina a se reconhecer nos outros a grandeza escondida nas coisas pequenininhas. O que implica denunciar a falsa grandeza nas coisas grandinhas, em um mundo que confunde grandeza com grandinho.
O que é ser um escritor
Faz pouco tempo, em uma entrevista que me fizeram em Madri, um jornalista me falou: “lendo seus livros, eu sinto que você tem um olho microscópio e outro olho no telescópio”. Achei boa a definição das minhas intenções, de pelo menos o que eu gostaria de fazer escrevendo. Ser capaz de olhar o que não se olha, mas que merece ser olhado: as pequenas, as minúsculas coisas de gente anônima, de gente que os intelectuais costumam desprezar. Esse micro-mundo onde eu acredito que se alimenta de verdade a grandeza do universo. Ao mesmo tempo que sejamos capazes de contemplar o universo, através do buraco da fechadura — ou seja, a partir das pequenas coisas é possível olhar os grandes mistérios da vida. O mistério da dor humana, mas também o mistério da persistência humana, às vezes inexplicável, de lutar por um mundo que seja a casa de todos e não a casa de poucos – e o inferno da maioria. A capacidade de beleza, a capacidade de formosura das pessoas mais simples, às vezes mais singelas, tem uma insólita capacidade de formosura, que às vezes se manifesta em uma canção, em um grafite, numa conversa qualquer — esta que praticam as crianças. Acontece que depois nós, os adultos, nos ocupamos em transformá-las em nós mesmos, e aí destruímos a vida delas. Mas, temos que ver oque é uma criança, não? São todos pagãs.
Faz pouco tempo, sofri uma tragédia, morreu meu companheiro Morgan, meu cachorro companheiro de passeio, que me acompanhava também escrevendo, porque quando eu perdia a mão e já levava 18 horas escrevendo, sua pata me dizia: “vamos, a vida não termina aqui, nos livros, vem, vamos passear juntos”. Aí íamos os dois. Porém, ele morreu. Com isso eu andava com uma música muito ruim na alma. Falando em perdas, realmente, a perda do Morgan foi muito forte para mim. Me arrancou um pedaço do peito. Bem, estava assim, muito triste e saí a caminhar pelo bairro. Era cedo, manhãzinha, não consegui dormir, me vesti e fui caminhar. Cruzei com uma menina muito nova, devia ter uns dois anos, que vinha brincando no sentido contrário. Ela vinha cumprimentando a grama, as plantinhas, “boa dia graminha”, dizia ela. Ou seja, nessa idade, somos todos pagãos, e nessa idade somos todos poetas. Depois o mundo se ocupa de apequenar nossa alma.
O que é utopia?
Fazíamos a pergunta todos os dias: “para que servia a utopia? Se é que a utopia servia para alguma coisa…” Então disse: “veja bem, a utopia está no horizonte e se está no horizonte, nunca vamos alcançá-la. Porque se caminho dez passos, a utopia vai se distanciar dez passos e se caminho vinte passos, a utopia vai se colocar vinte passos mais além. Ou seja, sei que jamais vou alcançá-la. Então para que serve? Para isso, para caminhar.
O século XX, que nasceu anunciando a paz e justiça, morreu banhado em sangue e deixou um mundo muito mais injusto do que o que tinha encontrado. O século XXI, que também nasceu anunciando paz e justiça, está seguindo os passos do século anterior.
Na minha infância, eu estava convencido de que tudo o que na Terra se perdia, ia parar na Lua. Sonhos perigosos, promessas traídas, esperanças estilhaçadas, Se não estão na Lua, onde estão? Será que na Terra não se perderam? Será que na Terra se esconderam e estão esperando por nós?
Dizem que o mundo é feito de átomos. Está bem. “O mundo não é feito de átomos, o mundo é feito de histórias”, disse uma amiga. Eu acredito que sim, o mundo deve ser feito de histórias, porque são as histórias que a gente conta e escuta, recria e multiplica. São as histórias que permitem transformar o passado em presente, e também permitem transformar o distante em próximo. O que está distante em algo próximo, possível e visível.


O mundo é isso, revelou: um monte de gente, um mar de foguinhos. Não existem dois fogos iguais. Cada pessoa brilha com luz própria, entre todas as outras. Existem fogos grandes e fogos pequenos, fogos de todas as cores. Existem pessoas de fogo sereno, que nem ficam sabendo do vento, e há pessoas de fogo louco, que enche e arde faíscas. Alguns fogos, fogos bobos, não iluminam nem queimam. Mas outros… outros ardem a vida com tanta vontade, que não pode olhá-los sem pestanejar. Quem se aproxima, se incendeia.
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Fonte:http://outraspalavras.net/mundo/america-latina/galeano-para-viver-sem-medo/

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Domingo: dia de protestar por uma porta para o rio


Certa feita, um burguês do ramo da pesca industrial, que se acha muito experto, conseguiu convencer prefeitos, juízes, promotores, vereadores e até mesmo parte da população de que ele merecia roubar um pedaço vital da cidade. 
Assim ele o fez. Há décadas uma grande empresa meteu um portão na rua Félix Rocque, Cidade Velha, e se apoderou de um locusvital para todos xs cidadãos, cidadãs e visitantes de Belém do Pará.
A empresa aprisionou a belíssima Baía do Guajará, aprisionou a Félix Rocque, sufucou a Praça do Carmo e suas crianças que já não tem mais aéreas e espaços de lazer, devido a omissão e ação dos poderes públicos, bem como devido a assaltantes da urbe, como esse empresário que se achava esperto.
Domingo próximo, a casa vai cair literalmente.
É o dia de libertar a Baía e derrubar o portão. Porque o direito de ir e vir é sagrado. E nós cansamos de esperar!
Todas e todos lá!

Serviço:
ATO PÚBLICO EM DEFESA DA FÉLIX ROCQUE

DOMINGO: 12 DE ABRIL DE 2015
ESSE RIO É MINHA RUA E ESSA RUA É MEU RIO
CONCENTRAÇÃO ÀS 09h30 NA FRENTE DA IGREJA DO CARMO
VAMOS PRA RUA EM DEFESA DO NOSSO PATRIMÔNIO

Fonte: http://casaraodememorias.blogspot.com.br/2015/04/ato-publico-em-defesa-da-felix-rocque.html?spref=fb&m=1

terça-feira, 7 de abril de 2015

Educação SIM, cadeia NÃO! Vamos à Luta contra a redução da maioridade penal!


por Eziel Duarte e Mariana Nolte

No dia 31 de março, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara parecer favorável à admissibilidade da PEC 171/93 que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. Ainda que a decisão ainda não seja definitiva e precisa passar pelos deputados federais e senadores através da Câmara e do Senado, a votação na CCJ já é o primeiro passo de um brutal ataque à juventude brasileira. Esse fato se torna ainda mais absurdo quando vemos que 60% dos deputados que votaram a favor da PEC estão sendo investigados por crimes e que tudo indica que os presidentes da Câmara e do Senado, os corruptos Eduardo Cunha e Renan Calheiros, ambos do PMDB, estão envolvidos no esquema de corrupção que está saqueando e privatizando a Petrobras. Os bandidos de colarinho branco que desviam dinheiro das escolas, hospitais e sonegam impostos estão a solta e agora querem penalizar a juventude por um problema pelo qual eles mesmos são responsáveis!

A juventude pobre e negra penalizada

“Se o jovem sabe que vai ser punido, não irá cometer um crime” é parte do discurso pró-PEC 171/93. No entanto, segundo a Secretária Nacional de Segurança Pública, apenas 0,9% dos crimes são cometidos por adolescente de 16 a 18 anos e, considerando apenas homicídios e tentativas de homicídio, o percentual cai para 0,5%. Ou seja, um discurso que não expressa os dados da violência no Brasil e que tenta mascarar a realidade da juventude, principalmente os jovens pobres e negros.

Na prática, adolescentes já são encarcerados pelo sistema “socioeducativo” que são, na verdade, verdadeiras prisões. Quase 60% dos “menores infratores” não estudavam na época que cometeram o primeiro crime, 75% já usavam drogas e, no Rio de Janeiro, por exemplo, 95% dos internos não completaram o ensino fundamental. Jovens entre 18 e 24 anos são 30% dos presos no país e o problema da violência não foi resolvido. Além disso, 61% dos encarcerados no Brasil são negros, sendo que 66% da população que “vive” nos presídios sequer concluíram o ensino fundamental.

Punir ou educar?

Quando analisamos o crime cometido por um menor, a tendência é de observarmos apenas a foto do ato infracional e não o filme completo que irá revelar a causa e o efeito que levou esse jovem a cometer crimes. No entanto, esses dados colocam a nu o coração do problema. Se à juventude são negados direitos sociais fundamentais como educação e saúde públicas, gratuitas e de qualidade, moradia e saneamento básico, o Estado a empurra para o colo do crime organizado e do narcotráfico, pois não lhe dá outra opção. A condição de miséria social produzida pelos governos é que gera a violência.

Hoje a política para juventude pobre e negra é a bala no peito nas favelas, é o “baculejo” e uma voltinha de camburão talvez para nunca mais. Essa realidade ficou evidente na última semana com a morte de Eduardo, menino de 10 anos, e de mais três jovens menores de idade, no Complexo do Alemão (RJ), durante operação da Polícia Militar. Fatos como esse, que fazem parte do cotidiano dos trabalhadores, trabalhadoras e jovens nas favelas, fazem com que o Brasil seja o país que mata 82 jovens por dia sendo que 77% são negros.

Os responsáveis tem nome, sobrenome e partido político 

O governo Dilma (PT/PMDB/PCdoB) que tem em sua base aliada o corrupto PP de Jair Bolsonaro (PP), que diz que “bandido bom é bandido morto”, é também responsável, junto com os governadores e prefeitos, pelas mortes desses jovens e pela falência do sistema educacional. Dilma e o PT não só governam com aqueles que bradam a volta do regime militar, mas apoiam e compõem governos como o de Pezão (PMDB) no RJ, que aplicaram uma política de (in)segurança pública que mata meninos como Eduardo todos os dias nas favelas. Foi Dilma quem autorizou no ano passado, no mesmo dia em que se completavam 50 anos do Golpe Militar, a invasão do Exército ao Complexo da Maré que até hoje permanece lá reprimindo, sequestrando, torturando e matando moradores. Também não podemos esquecer que, para a realização da Copa da FIFA, milhares de famílias foram removidas dos terrenos onde estavam suas casas para dar lugar a estádios e estacionamentos. Perguntamos à presidenta: onde estão hoje essas crianças e jovens que perderam sua moradia?  Além disso, o ajuste fiscal de Dilma e Levy que já retirou direitos trabalhistas através das MPs 664 e 665 e já cortou R$7 bilhões da educação -  em um total que pode chegar a R$111 bilhões de todas as áreas sociais - tem seu principal alvo a juventude pobre e negra, agravando dados como o que afirma que apenas 1% dos jovens moradores das periferias entram na universidade (pesquisa da UFPA).

Ocupar as ruas contra a redução da maioridade penal e contra o ajuste fiscal

Como diz o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), a juventude precisa estar no banco das escolas e não no banco dos réus. Por isso, é necessária uma ampla mobilização, nas ruas e nas redes, dos estudantes, trabalhadores e suas entidades, movimentos e associações de bairros, mandatos parlamentares etc. para barrar de vez essa PEC que ataca que ataca os direitos da juventude. 

Também é necessário derrotar o ajuste fiscal e os cortes de verbas nas áreas sociais de Dilma e Levy que já está aprofundando a crise social que afeta principalmente a juventude que o Congresso Nacional quer colocar nas cadeias. É necessário suspender o pagamento da dívida pública que corrói 47% do nosso Orçamento para encher o bolso dos banqueiros e investir todo esse dinheiro em educação, saúde e moradia para dar vida digna à juventude e pôr fim à violência. Precisamos dar um basta à violência policial, às UPPs e à militarização das favelas que está assassinando os nossos jovens e apoiar todas as lutas dos moradores das periferias que estão se revoltando contra essa realidade!
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Eziel Duarte é militante do Vamos à Luta UFPA e Mariana Nolte é da CST-PSOL RJ


Fonte do texto: http://vamosalutanacional.blogspot.com.br/
Fonte da charge: http://soumaisenem.com.br/noticias/reducao-da-maioridade-penal-possivel-tema-de-redacao-no-enem

Professores da UEPA entram em greve

A paralisação é por tempo inderteminado e foi motivada contra os cortes no orçamento da universidade, promovidos pelo governo Simão Jatene (PSDB)


Vista da assembleia. Educadores lotaram plenário e dlefragaram greve por tempo indeterminado.

Os docentes da Universidade Estadual do Pará (Uepa) decidiram, em assembleia realizada na segunda-feira (30), iniciar greve em conjunto com os estudantes nos campi do interior e da capital da universidade. A categoria luta  contra os sucessivos cortes no orçamento, que têm comprometido as estruturas físicas dos campi, principalmente, os do interior do estado, prejudicando as condições de ensino, pesquisa e extensão da Uepa.

Os docentes da Uepa também reivindicam a implementação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCR), melhorias das condições de trabalho e ensino de qualidade, discussão do programa de assistência estudantil, realização de novo concurso público, além do cumprimento de acordos firmados com o governo do estado, como o não pagamento do reajuste salarial dos professores, conforme o acordo feito na greve de 2012, a partir do piso nacional de 13,51%.

Segundo Zaira Fonseca, diretora da Seção Sindical dos Docentes da Uepa (Sinduepa Seção Sindical do ANDES-SN), a pauta de reivindicações foi entregue no dia 4 de fevereiro ao governo do Pará, que, até o momento, não estabeleceu uma mesa de negociação. “De 2013 até o presente momento, nós sofremos cortes sistemáticos no orçamento da universidade para investimento, cerca de 89% de variação de corte a menos, e isso gerou um processo de estrangulamento e sucateamento na instituição, causando uma inviabilidade das atividades nas universidades, principalmente nos 15 campi do interior do estado. Estamos com 5 campi parados atualmente”, explica.

Negociação

Zaira Fonseca afirma que os docentes, após a paralisação do dia 19 de março, se reuniram com José Megale, chefe da Casa Civil do Estado do Pará, que se prontificou, na ocasião, a estabelecer imediatamente uma mesa de negociação. No entanto, no mesmo dia, o governo respondeu que só poderia receber os docentes a partir da segunda quinzena de abril. Com isso, na última quarta-feira (25) os professores da Uepa deflagraram estado de greve. “A categoria entendeu que esse prazo [estabelecido pelo governo] estava muito dilatado e resolveu aprovar o estado de greve para forçar uma mesa de negociação, o que não foi atendido”, conta. Diante da negativa do governo em negociar imediatamente, os professores deflagraram greve nesta segunda.

Precarização

O déficit de professores efetivos, na Uepa é em torno de 1,2 mil. Os laboratórios e bibliotecas estão sucateados, sem manutenção, sem materiais e impróprios para o uso, explica Zaira. Ela conta que há casos em que bibliotecas e laboratórios estão fechados há anos por conta de obras. “Os núcleos do interior do estado vivenciam um conjunto de problemas em nível estrutural e de manutenção das atividades de ensino, de pesquisa e de extensão. São tantos os problemas estruturais que a questão salarial acabou ficando secundária”, ressalta. 

Os campi do interior, estão abandonados, sem banheiros, sem manutenção elétrica ou de esgoto. “É fundamental reforçar o estado de precarização da universidade que é um ponto de unidade nossa com toda a categoria da educação, estamos unificando a nossa pauta de luta com a Educação Básica. A educação não está sendo prioridade para esse governo”, lamenta a docente.

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FONTE: ANDES-SN, apartir do site do SINDTIFES.

Tenebrosas transações e fraude fundiária de sobrinho de Jatene

Sobrinho de Jatene envolvido em fraude fundiária em Castanhal. Crime envolve também o prefeito Paulo Titan (PMDB). É mais um rolo de Eduardo Salles, o sobrinho de Jatene, que também é sócio do empresário Antonio Carlos Vieira, acusado de ser um dos mandantes do assassinato do advogado Jorge Pimentel.


O governador Simão Jatene: sobrinho milionário e enrolado comanda o Nordeste do Pará.

por Ana Célia Pinheiro

O empresário Eduardo Salles, sobrinho do governador do Pará, Simão Jatene, e o prefeito de Castanhal, Paulo Titan, do PMDB, estariam envolvidos em um rumoroso caso de fraude fundiária naquele município.

Segundo fontes do Ministério Público Estadual, que investiga o caso desde 2013, já há fortes indícios de crime e “a fraude é grande”.

Ela envolveria a expedição de títulos de aforamento, com a adulteração e até sumiço de processos e de livros de inscrições de imóveis daquela Prefeitura. Uma secretária municipal já teria admitido, em depoimento ao MP, que os livros são falsos.

O MP obteve autorização do Tribunal de Justiça do Estado para investigar o caso, já que o prefeito de Castanhal possui foro privilegiado.

Ainda não se sabe quanto hectares teriam sido fraudados. No entanto, fontes do MP não descartam a necessidade de um recadastramento fundiário naquele município.

Não é a primeira vez que o sobrinho do governador Simão Jatene é envolvido em um escândalo de grandes proporções.

Um empreendimento imobiliário de Eduardo Salles em Castanhal, o Salles Jardins, tem como sócia uma empresa pertencente ao empresário Carlos Antonio Vieira, acusado de ser um dos mandantes dos assassinatos do advogado Jorge Guilherme Araújo Pimentel e do madeireiro Luciano Capaccio, em março de 2013, no município de Tomé-Açu.

O ex-gerente regional do Detran em Castanhal, Washington Luís Antunes Nóbrega, que foi afastado do cargo, em 2013, por suposto envolvimento em uma quadrilha que fraudava carteiras de habilitação, é um dos sócios da Engecon, empresa que funcionava no galpão de uma das fazendas de Eduardo Salles.

A Engecon faturou milhões no primeiro Governo de Jatene, entre 2003 e 2006. Washington chegou a figurar como preposto de Eduardo em processos da Justiça do Trabalho que nada tinham a ver com a Engecon, mas, com fazendas pertencentes ao sobrinho do governador.

Perereca conseguiu comprovar o registro cartorário de cerca de 5 mil hectares em nome de Eduardo Salles, nos municípios de Castanhal e Inhangapi.

Ele também é ligado a várias empresas e até exporta gado para o Líbano. 

A Plataforma Logística do Guamá, na qual o governador Simão Jatene promete investir milhões, fica às proximidades das terras de Eduardo Salles, anteriormente já beneficiadas com a pavimentação de estrada, pelo governo estadual, e até com um projeto de recuperação da piscosidade de rios e igarapés.

Segundo jornalistas de Castanhal, Eduardo Salles é presidente de honra do PSDB daquele município. Ele também representa o tio em palanques eleitorais de candidatos a prefeito no Nordeste do Pará.

No Governo Jatene que foi de 2003 a 2006, quem comandava a Regional da Secretaria Estadual de Saúde (Sespa) era a assistente social Maria de Fátima Motta Salles, que seria mulher de Jorge Salles, irmão de Eduardo.

Jorge Salles é hoje presidente do Instituto de Previdência de Castanhal e Maria de Fátima é assessora do prefeito Paulo Titan.

Embora do PMDB, o prefeito apoiou a reeleição do tucano Simão Jatene ao Governo do Pará, no ano passado. O vice de Titan, Milton Campos, foi eleito deputado estadual pelo PSDB nas últimas eleições.

Perereca está tentando obter mais detalhes do MPE acerca desse caso de fraude fundiária em Castanhal. 

Leia as reportagens já publicadas pelo blog sobre os rolos e o impressionante enriquecimento do sobrinho do governador:

10 de abril de 2012 - "Família feliz: projeto do Governo do Estado vai beneficiar região onde sobrinho de Jatene adquiriu milhares de hectares. Serão R$ 50 milhões no Complexo Integrado do Guamá, que abrange o Porto de Vila Pernambuco, em Inhangapi. Mas não se sabe se Eduardo Salles, o felizardo sobrinho de Jatene, ainda mantém a propriedade desses terrenos”:http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/04/familia-feliz-projeto-do-governo-do.html 

28 de fevereiro de 2013 – “Sobrinho de Jatene enriquece a olhos vistos e comanda o nordeste do Pará. Só por um terreno ele pagou R$ 1 milhão e duas de suas fazendas somam mais de 5 mil hectares. E mais: um investimento de R$ 66 milhões do governo vai valorizar ainda mais as terras do sobrinho do governador. Afinal, de onde vem a fortuna de Eduardo Salles?”:http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2013/02/sobrinho-de-jatene-enriquece-olhos.html 

26 de abril de 2013 – “Ligações Perigosas: Sobrinho do governador do Pará é sócio do empresário acusado de mandar matar o advogado Jorge Pimentel. Empresário, que é pai do prefeito de Tomé-Açu, está foragido”: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2013/04/ligacoes-perigosas-sobrinho-do.html 

27 de abril de 2013 – “Uma turma da pesada: sobrinho do governador Simão Jatene é sócio do empresário que seria mandante de assassinatos em Tomé-Açu, e que também seria sócio de empresário envolvido em fraude imobiliária em Alagoas. E mais: Eduardo Salles, o sobrinho de Jatene, e Carlos Vieira, que está foragido, também estão envolvidos em complicadas transações pela posse de terrenos, em Ananindeua e Rondon do Pará”: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2013/04/uma-turma-da-pesada-sobrinho-do.html 

31 de outubro de 2013 – “Presidente da OAB ameaça denunciar Pará a organismos internacionais e a levar Jatene a responder por crime de responsabilidade. Assassinato do advogado Jorge Pimentel vai completar 8 meses, supostos mandantes continuam foragidos e governador não pede ajuda à Polícia Federal. Sobrinho de Jatene estaria ajudando foragidos. Presidente da OAB diz que Justiça do Pará só funciona “para a ralé” e que “a paciência acabou”:http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2013/10/presidente-da-oab-ameaca-denunciar-para.html 

5 de outubro de 2014 – “Fortuna da família do governador Simão Jatene pode chegar a mais de R$ 40 milhões. Postos de gasolina de Beto Jatene faturam 21,6 milhões por ano e valem pelo menos R$ 15 milhões. Fazendas, terrenos e empreendimentos imobiliários de Eduardo Salles, sobrinho de Jatene, alcançam quase R$ 15 milhões. Apartamentos de luxo da família do governador valem mais de R$ 3 milhões. E ainda falta contabilizar casas noturnas e cabeças de gado”:http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2014/10/fortuna-da-familia-do-governador-simao.html
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Fonte: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2015/03/sobrinho-de-jatene-envolvido-em-fraude.html

GREVE – Professores cobram acordos desrespeitados

Professores diante do CIG, cobrando o cumprimento dos acordos...
...que o governo celebrou, mas não cumpre, sucateando a educação.

por Augusto Barata, em seu blog

“Ressaltamos, primeiro, que exigimos que o governo Jatene cumpra todos os acordos da última greve, ocorrida em 2013. Naquela ocasião nosso movimento chegou ao TJE, que buscou estabelecer uma conciliação para a suspensão da greve, que já chegava a 53 dias. Depois de horas de negociação, chegamos a um documento que estabelecia tudo o que o governo se comprometia a fazer no pós-greve. Dentre estas obrigações estavam: 1) as regulamentações da jornada e das aulas suplementares; 2) a criação da lei que disciplina a eleição direta para direções de escolas; 3) a lei do Sistema Modular de Ensino, o Some; 4) reforma das escolas e do prédio sede da Seduc, 5) a lei que unifica o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos Trabalhadores em Educação, o PCCR Unificado, incluindo os servidores administrativos e operacionais, visto que hoje apenas professores e especialistas (os pedagogos) são englobados no atual PCCR; e 6) realização de concurso público. Ocorre que apenas os três primeiros itens foram cumpridos. Para agravar a situação, o Sintepp teve que acionar a justiça para garantir as eleições diretas nas escolas, visto que o governo havia suspendido o processo, desrespeitando a lei que foi negociada e aprovada por unanimidade na Alepa, com a participação das lideranças do próprio governo naquela Casa.”


A declaração, feita ao Blog do Barata, é de Alberto Andrade, o Beto, 37, há 16 anos atuando no ensino público e que é secretário-geral do Sintepp, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará, a entidade que lidera a greve dos professores da rede estadual de ensino, um contingente que reúne 23 mil profissionais, 80% dos quais servidores públicos efetivos. O movimento tem como cláusulas pétreas, no elenco de reivindicações, garantia da jornada sem redução na remuneração; pagamento do piso salarial e do retroativo desde janeiro; reformas nas escolas, com acompanhamento da comunidade escolar; e o PCCR unificado, incluindo os servidores administrativos e operacionais, e não apenas professores e especialistas, no caso, pedagogos.