quarta-feira, 4 de maio de 2016

Contra os ataques e crimes de Jatene, servidores vão paralisar dias 11 e 12 de maio

Hoje (04) teve piquete do sindicato e dos trabalhadores de base no Nível Central da Secretaria de Estado de Saúde Pública para mobilizar os servidores para a ‪#‎ParalisaçãoGeral‬ do estado dias 11 e 12 de maio contra os crimes e os ataques do governador Simão Jatene (PSDB), que quer acabar com os serviços e os servidores públicos, concedendo 0% de reajuste nos salários. 

Só com muita luta vamos acabar com essa vergonha! 


O governador diz que não tem dinheiro para melhorar os serviços públicos, atacou o IASEP, cancelou concursos e nomeações, paralisou os PCCR's e congelou os salários, mas só para a Cervejariass Paraense S/A (CERPASA) destinou mais de R$ 1,5 bilhão em perdão de dívidas. Motivo pelo qual o governador está como réu em ação penal que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ), bem como está sofrendo por parte da oposição de tentativa de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa).

Com os abissais acréscimos das renúncias fiscais com a Lei Kandir, que Jatene ajudou Fernando Henrique Cardoso a aprovar, o estado deixa de arrecadar anualmente cerca de R$ 33 bilhões. Fora o fato de o Pará ter 10 vezes mais assessores na Casa Civil do que o estado de São Paulo, que têm 47 milhões de habitantes, contra 8 milhões no Pará. Um verdadeiro descalabro, que demonstra para quem governa, bem como as nefastas prioridades que tem Simão Robson Jatene. 

Sujo X mal lavado

Nada diferente do que faz Dilma (PT); Temer, Cunha e Renan (PMDB), e Aécio (PSDB). Todos disputam apenas pelas chaves dos cofres. Todos são farinha do mesmo saco. Inimigos da população e dos serviços públicos. 


Temos que por para fora todos esses bandidos e construir uma poderosa ‪#‎GreveGeral‬ no estado! 

Construção essa que deve ser pela base, com mobilização em cada setor de trabalho, para assim nascer uma alternativa de combate, que enfrente banqueiros, latifundiários e empreiteiros; que cancele o pagamento da dívida pública e esteja a serviço da construção da dignidade e da justiça social para a classe trabalhadora, juventude e povo pobre.

Carta às organizações antigovernistas do Espaço de Unidade e Ação | É PRECISO CONSTRUIR UMA ALTERNATIVA RADICAL E DE OPOSIÇÃO DE ESQUERDA!

Ato do 1º de Maio classista na Av. Paulista. Foto: Randy Lobato/Vamos à Luta
1- Nos próximos dias o impeachment será votado no senado. Independente do resultado, teremos um governo mais fraco e um congresso desacreditado. Por isso existem lideranças do PT, PMDB e PSDB que falam em “conciliação nacional” e setores burgueses e imperialistas defendem “novas eleições”. A crise geral do país vai se manter pois sua causa é econômica, política e social. Deve ser localizada nos ataques ao nível de vidas das massas e a ruptura dos trabalhadores com o PT. Por isso o governo Dilma desaba e as instituições da falsa democracia desintegram, eventos conectados a Revolta de Junho de 2013, que tonificou uma onda de greves em 2014, explosões nas favelas e periferias, greves de professores e ocupações de escolas em SP no ano passado e várias mobilizações que estão em curso.  Estamos vivendo a falência do Lulismo, que perdeu a hegemonia no movimento de massas e já não dirige ou controla as lutas dos explorados e oprimidos. Não por acaso Dilma é rechaçada pela amplíssima maioria dos trabalhadores e setores populares da nação. Por isso devemos construir uma alternativa radical, de esquerda, sem ceder às pressões dos governistas ao mesmo tempo em que combatemos o PSDB e PMDB, duas siglas igualmente desgastadas perante a maioria do povo.
2- Agora ocorrem importantes conflitos, como a greve dos professores e as ocupações de escola do RJ, a luta dos servidores federais contra o PL 257, campanhas salariais, e outros processos, que poderiam ajudar na construção dessa alternativa. No entanto, não há um polo de oposição de esquerda porque as maiores lideranças decidiram compor o campo Lulista. O setor majoritário do PSOL e as lideranças do MTST são linha auxiliar do PT e defendem o mandato de Dilma. Um processo que oxigena a “frente ampla” para a candidatura de Lula. Ao mesmo tempo abre espaço para projetos burgueses como o da REDE. Um posicionamento catastrófico. Por isso exigimos que o PSOL e o MTST rompam com os governistas e com o PT.
3- Nesse contexto, várias organizações, posicionam-se contra essa frente orgânica com os governistas, ao mesmo tempo em que continuam contra o PSDB e o PMDB. A primeira expressão desse campo foi a manifestação do dia 1 de abril contra Dilma, Temer, Cunha, Renan e Aécio. É necessário dar coesão e unidade aos que não são linha auxiliar do PT. Uma unidade que passa pelo combate e oposição intransigente contra a nova direita representada pelo PT e a velha direita liderada por Temer e o PSDB. Um bloco que se posicione pelo fim do governo Dilma, contra o impeachment do congresso corrupto e também contra os tucanos e Temer.
Não ceder às pressões dos governistas e seus aliados!
4- Um bloco que evite a dispersão, paralisia e confusão que prima em várias outras articulações. Um bloco que supere as insuficiências do Espaço da Unidade e Ação, que apesar de ter realizado ações importantes no ano passado e no dia 1º de abril, não está à altura dos acontecimentos, pois já não existe a mesma unidade política anterior. Não por acaso, organizações como o PCB e o MRT agora defendem a continuidade do mandato de Dilma. O fato é que sem unidade política, ao utilizar o método do consenso, prima a paralisa e dispersão, atrapalhando esse espaço a se converter num efetivo polo alternativo que dispute de verdade na base da categorias, na juventude e setores populares. Um exemplo do que falamos pode ser visto na construção do primeiro de maio em São Paulo. Na Praça da Sé, vários setores da esquerda, realizam um ato com eixo em “defesa dos direitos”, “contra o ajuste”, sem nomear claramente quem aplica os cortes de direitos e o ajuste fiscal em nível nacional: o Governo Dilma e seu Vice Temer. Ou seja, um ato que blinda o atual governo do PT. Não por acaso é uma manifestação conjunta com a direção do MTST e o campo majoritário do PSOL, as duas correntes mais Lulistas da esquerda brasileira. E várias organizações do Espaço de Unidade e Ação assinaram a convocatória dessa manifestação cujo único objetivo era atrapalhar o ato classista da Avenida Paulista.
Nosso centro deve ser a atuação na base, onde há um espaço gigantesco para construir uma alternativa de esquerda, diferente da capitulação, centrismo e confusão que prima nas correntes políticas organizadas.
Por isso propomos:
a)  Construir um bloco dos que não são linha auxiliar do PT, um polo da oposição de esquerda, que tenha como eixo a mobilização, o combate aos ataques de Dilma, Temer, Cunha, Renan Aécio, governadores, patrões e prefeitos, a ação direta e coordenação das lutas. O que se concretiza numa campanha em solidariedade à greve dos professores do Rio de Janeiro, as campanhas salariais em curso, a luta contra o PL 257 e outras lutas. Buscar construir um novo bloco social e político com as organizações que não estão no campo do PT, PMDB e PSDB.
b) Realizar uma plenária sindical, popular e estudantil no mês de maio para discutir uma saída para o país, sem governistas, sem tucanos e sem patrões. Uma plenária sindical, popular e estudantil convocada por sindicatos, grêmios estudantis, DCE’s, agrupamentos sindicais, a CSP-CONLUTAS, figuras públicas como Luciana Genro, Zé Maria, Babá e todos que desejarem construir essa iniciativa com a máxima amplitude.
c) Dar continuidade as manifestações de rua com um eixo político contra Dilma, Temer, Cunha, Renan, Aécio, contra PT, PMDB e PSDB. Uma manifestação efetivamente nacional, centralizada em São Paulo, com caravanas dos estados.
5- Nós da CST apostamos no desenvolvimento das lutas e das greves, ou seja, a unidade da esquerda para batalhar por uma nova superior jornada de junho no país. Defendemos o Fora todos, para colocar pra fora Dilma, Temer, Cunha, Renan e Aécio. Além disso, propomos que o programa desse bloco comece pela imediata suspensão do pagamento da dívida para destinar mais recursos para saúde, educação e transporte estatal, em recuperação dos serviços públicos e valorização dos servidores, um plano de obras públicas visando moradia popular; contra as demissões e o arrocho salarial, por estabilidade no emprego e reposição das perdas salariais; pela punição dos corruptos e estatização das empreiteiras envolvidas na Lava Jato; por uma Petrobras 100% estatal e sob controle dos trabalhadores, por uma assembleia nacional constituinte livre e soberana para reorganizar o país a serviço dos trabalhadores e do povo. Na estratégia de construir uma saída operária e popular para a crise. Ou seja, lutar por mobilizações de massa, por organismos de autodeterminação dos explorados, a batalha por um Governo da Esquerda, dos Trabalhadores e do Povo.

O ladrão de merenda ataca novamente: Capez decreta folga e deixa estudantes sem comida

4.mai.2016 - Fernando Capez em entrevista coletiva
Fernando Capez em entrevista coletiva

por Emanuel Colombari do UOL, em São Paulo

O presidente da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), Fernando Capez, decretou ponto facultativo (folga) nesta quarta (4), na Casa. A área jurídica da Alesp está preparando um pedido de reintegração de posse do prédio.

Tecnicamente, sua estratégia é de "saturação", em suas palavras. O plenário será "isolado": os manifestantes que saírem não poderão retornar e a imprensa também não poderá ter acesso aos estudantes para "não dar palco", segundo o deputado. A entrada de comida também está proibida para os manifestantes.
Segundo Capez, a reintegração será feita de forma "pacífica, ordeira, consensual, evitando o máximo de confronto". E ele reforça: "Não vai haver violência nem confronto porque esse é o interesse de quem invade".
"A Assembleia vai tomar as providências para recuperar o espaço da população. Temos aqui quatro projetos importantes para ser votados neste semestre", disse Capez. Os quatro projetos a que ele se refere são sobre recursos hídricos e PPPs (parcerias público-privadas). 
Cerca de 50 manifestantes invadiram a instituição na tarde de ontem. Liderados por movimentos estudantis de alunos dos ensinos fundamental e médio, eles reivindicam a instauração imediata da CPI da Merenda, para investigar supostos esquemas de favorecimento na compra de lanche de escolas estaduais.
"Esse é um ato político de desgaste da imagem. Não apenas minha, mas também do governador", diz, ressaltando que tem todo o interesse em instaurar a CPI.

7 assinaturas

Até a manhá desta quarta (4), faltavam sete assinaturas para a abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Merenda, para investigar um esquema de favorecimento na compra de itens do lanche escolar.
Até as 21h30, a bancada do PT na Alesp conseguiu reunir 25 assinaturas das 32 necessárias para protocolar o pedido de CPI. A Assembleia tem 94 deputados, dos quais 76 fazem parte da base aliada do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Delcídio apresentou provas de encontros com Lula, diz Janot

Lula foi denunciado pelo procurador-geral da República ao Supremo
Lula foi denunciado pelo procurador-geral da República ao Supremo
O senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS) entregou à Procuradoria-Geral da República uma série de documentos que, segundo ele, comprovam seu encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tramar contra a Operação Lava Jato.
procurador também pediu a inclusão do petista no inquérito que investiga dezenas de políticos por suspeita de envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobras.
Delcídio relatou ao Ministério Público Federal que foi chamado por Lula em meados de maio de 2015, em São Paulo, para "tratar da necessidade de se evitar que Nestor Cerveró fizesse acordo de colaboração premiada".
Segundo o senador, Lula o teria incumbido de "viabilizar a compra do silêncio de Nestor" para proteger o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente.
Janot anotou em manifestação ao STF: "A respeito desse fato, há diversos outros elementos, tais como e-mail com comprovante de agendamento da reunião entre Lula e Delcídio no Instituto Lula, no dia 8 de maio de 2015; comprovantes de deslocamento efetivo do senador para São Paulo compatível com esta data; outros documentos que atestam diversas outras reuniões entre Lula e Delcídio no período coincidente às negociatas envolvendo o silêncio de Nestor Cerveró, além de registros de diversas conversas telefônicas mantidas entre Lula e (o pecuarista) José Carlos Bumlai e entre este e Delcídio", afirma o procurador-geral da República.

STF RECEBE DENÚNCIA CONTRA LULA E DILMA

Delcídio afirmou que o filho de Bumlai, Mauricio Bumlai, pagou R$ 250 mil à família de Cerveró, "por interferência de Lula". De acordo com o senador, Lula "pediu expressamente" a Delcídio que ajudasse Bumlai, amigo do petista.

O ex-líder do governo contou em delação premiada que o ex-presidente tinha "especial preocupação" com a situação de José Carlos Bumlai porque eles ficaram muito próximos durante a primeira campanha de Lula à Presidência da República.
Segundo o senador, "Bumlai se tornou o grande conselheiro de Lula, com forte influência em diversos negócios do governo, além de ter sido avalista de um empréstimo milionário obtido pelo PT junto ao Banco Schahin e de ter ajudado a construir, estruturar e organizar o Instituto Lula, entre outros".
O procurador-geral da República ainda levou em consideração, no pedido de aditamento à denúncia contra Delcídio, as gravações captadas por Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró.
Em novembro de 2015, foi entregue por Bernardo Cerveró à Procuradoria-Geral da Republica um áudio "revelador da grande trama criminosa envolvendo a obstrução da presente investigação, por meio da compra do silêncio de Nestor Cerveró".
"A partir daí as investigações ganharam novos contornos e se constatou que Luiz Inácio Lula da Silva, José Carlos Bumlai e Mauricio Bumlai atuaram na compra do silêncio de Nestor Cerveró para proteger outros interesses, além daqueles inerentes a Delcídio e a André Esteves, dando ensejo ao aditamento da denúncia anteriormente oferecida nos Autos 4170/STF", afirma Janot.
"Os depoimentos de Nestor Cerveró deixam evidente que a intenção dos articuladores do silêncio de Nestor era esconder fatos ilícitos envolvendo Luiz Inácio Lula da Silva, José Carlos Bumlai, André Esteves, Delcídio Amaral, além de outras pessoas que possivelmente também integram a organização criminosa objeto deste inquérito."

Outro Lado

A assessoria de Lula diz que a peça apresentada por Janor "indica apenas suposições e hipóteses sem qualquer valor de prova". "Trata-se de uma antecipação de juízo, ofensiva e inaceitável, com base unicamente na palavra de um criminoso."
Segundo a defesa, o ex-presidente não participou "nem direta nem indiretamente" de qualquer dos fatos investigados na Operação Lava Jato.
"Nos últimos anos, Lula é alvo de verdadeira devassa. Suas atividades, palestras, viagens, contas bancárias, absolutamente tudo foi investigado, e nada foi encontrado de ilegal ou irregular", afirma em nota. "O ex-presidente Lula não deve e não teme investigações."
A defesa de André Esteves reiterou que ele não cometeu nenhuma irregularidade. Já a assessoria do senador Delcídio informou que ele não irá comentar o assunto no momento.
(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/05/04/delcidio-entregou-elementos-que-incriminam-lula-diz-janot.htm)