quinta-feira, 25 de maio de 2017

Manifestantes ocupam Brasília e preparam greve geral contra Temer e as reformas


Ontem foi um dia histórico. O governo Michel Temer (PMDB-PSDB) está encurralado. Não adiantou reprimir.

O povo marchou desde as 9h até as 18h30. Eram quase dois mil repressores. Mas uma avalanche de manifestantes. Foi em vão o uso de toneladas de gás de pimenta, cavalaria, cachorros, tiro porrada e bomba. Foi o povo pobre, a juventude e fundamentalmente a classe trabalhadora que os encurralou.

Ninguém arredou pé da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três corruptos poderes até que decidisse que era hora de voltar pra casa. O recado foi dado em alto e bom som. Foram quase 200 mil pessoas marchando no Ocupa Brasília. Temer, Maia/DEM, Rollemberg/PSDB (governador do DF) e os ratos de Brasília sentiram que eles estão por um fio.

Até um decreto autorizando as forças armadas nas ruas para reprimir o povo, o covarde e criminoso Temer fez. Não adiantou de nada. Os trabalhadores sentiram pela primeira vez que eles é quem têm a força. O gás não surtia mais efeito.

O que primou foi o ódio contra todo esse sistema e a vontade de incendiar Brasília. E a gente incendiou. Não só Brasília, mas o país e o mundo assistiu ao vivo o surgimento de uma nova etapa na luta de classes deste país. O tempo em que ninguém mais tem medo de polícia, capitão ou traficante, playboy ou general.

Pode vir quente nós estamos fervendo! "E joga mais, e joga mais, tô viciado na porra desse gás", se ouviu por várias vezes da boca dos que protestavam. Mas o que amendrotou mesmo os velhos de Brasília foi ver dois ministérios pegando fogo, o chamado a uma nova #GreveGeral de no mínimo 48h e a indignação estampada na cara de quem vai colocar pra #ForaTemer e todos os corruptos e botar abaixo esse regime apodrecido.

Os trabalhadores têm que tomar o poder em suas próprias mãos! Decidir seu destino. Colocar na cadeia todos esses bandidos, estatizar todas as empresas envolvidas na corrupção, suspender o pagamento da dívida pública e fazer reforma agrária e urbana, por fim à guerra aos pobres e à matança da juventude negra, e conquistar serviços públicos de qualidade e justiça social.

Apenas começamos!