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sábado, 2 de dezembro de 2017

Centrais sindicais traíram a luta contra Temer é a Reforma da Previdência

Burocracias sindicais desmarcam Greve Geral sem consulta às bases. Vamos manter os atos e as mobilizações contra Temer e seus capachos do Congresso!


Muito antes de saber que o projeto de Reforma da Previdência não seria votado ainda este ano, as principais centrais sindicais já trabalhavam para desmontar ou ao menos debilitar a necessária greve geral marcada para dia 05/12. Nas duas semanas prévias, nada fizeram para colocar os trabalhadores em pé de guerra contra o desprestigiado e ilegítimo governo Temer.

Utilizaram esse tempo, não para percorrer as portas de fábricas fazendo assembleias, distribuindo panfletos e discutindo com os trabalhadores a melhor forma de garantir a paralisação, mas para se reunir com os políticos corruptos do Congresso negociando a vigência do imposto sindical e alguma outra migalha para poder mostrar como cartas de triunfo. É o mesmo que fizeram em 30 de junho. A eventual postergação da votação da reforma previdenciária não pode ser pretexto para desmontar a mobilização. Primeiro porque não é seguro que não seja votada ainda neste ano, na calada da noite, como fizeram com outros projetos impopulares. Mas também porque os trabalhadores estão sofrendo todo tipo de ataques, como a reforma trabalhista, a lei das terceirizações, a EC 95/2016, a PEC 181 contra os direitos das mulheres, o desemprego, os baixos salários. Além demais, era a melhor forma de unificar todas as lutas que estão acontecendo.

Os burocratas sindicais não querem a greve geral, não faz parte do seu arsenal de guerra. Só marcam pela pressão das bases que são as que de verdade querem derrubar este governo corrupto. Esse marca e desmarca é criminoso porque acaba banalizando uma medida fundamental para defender nossos direitos, gerando descrédito e ceticismo frente a novas convocações.

É o que vem acontecendo desde a vitoriosa greve de 28 de abril e a combativa marcha a Brasília com mais de 150 mil trabalhadores onde a classe mostrou sua força e disposição de luta. A burocracia tomou um susto, já que privilegia a negociação e não a ação. Por isso boicotaram os atos unificados e sumiram durante as votações das denúncias contra Temer na Câmara. Negociam imposto sindical, como vimos nas reuniões das direções da Força, UGT e CTB com Temer em Brasília. Ou tem como prioridade defender e eleger Lula em 2018, como é o caso da direção petista da CUT.

Essa burocracia sindical é parte de um grande acordo nacional, com o executivo, o legislativo, o STF, PMDB, PSDB e PT visando manter Temer na presidência, salvar Aécio, manter impune Lula e demais políticos corruptos. Por isso sua prioridade não é a defesa inquebrantável dos interesses dos trabalhadores, mas as negociações que lhe garantam benesses para se manter em seus cargos indefinidamente. Sem dúvida esse é o maior problema que os trabalhadores possuem: as direções majoritárias do movimento estão traindo nossas lutas. E é por isso que esse governo em crise e com baixa popularidade e esse congresso sem qualquer moral ainda tem capacidade de aprovar medidas que retiram direitos.

Porém, e apesar desses dirigentes traidores, a classe trabalhadora continua lutando. Exemplo disso são os educadores do Rio Grande do Sul que estão em greve há mais de três meses contra o corrupto governo Sartori, do PMDB. Assim como os trabalhadores da saúde do Rio de Janeiro que, com paralisações e mobilizações, obrigaram o governo Crivella a sentar para discutir os problemas da categoria. Os trabalhadores do Supermercado Mundial, numa rebelião histórica, estão lutando por seus direitos, contra a aplicação da reforma trabalhista. Os metalúrgicos da Cherry no Vale de Paraíba, após de 30 dias de greve, impediram a aplicação da reforma trabalhista nessa fábrica. A poderosa greve da FASUBRA já conta com a adesão de 39 universidades, em defesa da carreira, contra as MPs e PL que atacam os servidores e pelo Fora Temer! Esses processos de luta nos demonstram que não é momento de esmorecer. Não é a atitude pelega das direções majoritárias o que determina a ação e sim a necessidade de derrotar os ataques do governo Temer e sua quadrilha do Congresso. Temos que tomar as lutas em nossas mãos e passar por cima das direções traidoras. É necessário que a CSP-Conlutas, a Intersindical, os comandos de greve, as correntes e sindicatos combativos e os sindicatos de base e federações dessas centrais pelegas, que não foram consultadas, assumam essa tarefa para garantir atos e manifestações de protestos no dia 5 de dezembro. Essas organizações têm que se propor a unificar as lutas em curso e rodear de solidariedade todas aquelas que surjam ao calor deste enfrentamento contra o governo e os patrões. Nesse processo será possível o surgimento de uma nova direção. Para tanto achamos necessária a convocatória de plenárias regionais para organizar as atividades do dia 5 e que depois confluam numa grande plenária nacional de trabalhadores para organizar a luta contra as brutais medidas de ajuste do governo e pelo Fora Temer!

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Manifestantes ocupam Brasília e preparam greve geral contra Temer e as reformas


Ontem foi um dia histórico. O governo Michel Temer (PMDB-PSDB) está encurralado. Não adiantou reprimir.

O povo marchou desde as 9h até as 18h30. Eram quase dois mil repressores. Mas uma avalanche de manifestantes. Foi em vão o uso de toneladas de gás de pimenta, cavalaria, cachorros, tiro porrada e bomba. Foi o povo pobre, a juventude e fundamentalmente a classe trabalhadora que os encurralou.

Ninguém arredou pé da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três corruptos poderes até que decidisse que era hora de voltar pra casa. O recado foi dado em alto e bom som. Foram quase 200 mil pessoas marchando no Ocupa Brasília. Temer, Maia/DEM, Rollemberg/PSDB (governador do DF) e os ratos de Brasília sentiram que eles estão por um fio.

Até um decreto autorizando as forças armadas nas ruas para reprimir o povo, o covarde e criminoso Temer fez. Não adiantou de nada. Os trabalhadores sentiram pela primeira vez que eles é quem têm a força. O gás não surtia mais efeito.

O que primou foi o ódio contra todo esse sistema e a vontade de incendiar Brasília. E a gente incendiou. Não só Brasília, mas o país e o mundo assistiu ao vivo o surgimento de uma nova etapa na luta de classes deste país. O tempo em que ninguém mais tem medo de polícia, capitão ou traficante, playboy ou general.

Pode vir quente nós estamos fervendo! "E joga mais, e joga mais, tô viciado na porra desse gás", se ouviu por várias vezes da boca dos que protestavam. Mas o que amendrotou mesmo os velhos de Brasília foi ver dois ministérios pegando fogo, o chamado a uma nova #GreveGeral de no mínimo 48h e a indignação estampada na cara de quem vai colocar pra #ForaTemer e todos os corruptos e botar abaixo esse regime apodrecido.

Os trabalhadores têm que tomar o poder em suas próprias mãos! Decidir seu destino. Colocar na cadeia todos esses bandidos, estatizar todas as empresas envolvidas na corrupção, suspender o pagamento da dívida pública e fazer reforma agrária e urbana, por fim à guerra aos pobres e à matança da juventude negra, e conquistar serviços públicos de qualidade e justiça social.

Apenas começamos!

sexta-feira, 31 de março de 2017

GREVE GERAL 28 de abril! Fora Temer! Barrar a destruição da previdência e o fim dos direitos trabalhistas!

As Centrais sindicais decidiram convocar a classe trabalhadora a paralisar sua atividade no dia 28 de abril “como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarão as propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País. Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT. Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil”. Essa convocação de Greve Geral, para “Parar o Brasil” saiu no dia 27/03, durante reunião da CUT, Forca Sindical, CTB, UGT, CSB, CGT, Nova Central, juntamente com CSP-CONLUTAS e INTERSINDICAL.
Construir a greve geral é a tarefa mais importante!
Estivemos presentes na reunião e vamos construir a Greve Geral do dia 28 de abril. Do mesmo modo como estaremos nas manifestações unificadas do dia 31/03. Os ataques do governo Temer e do presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM), exigem uma resposta coordenada do conjunto da classe trabalhadora, da cidade e do campo. Também será fundamental a unidade com a juventude, as classes médias, os setores populares, os sem-teto, para construir protestos unificados e realizar gigantescas passeatas. Devemos aproveitar a fragilidade do governo de Michel Temer (PMDB/PSDB), o momento de crise política e institucional, o ódio popular contra esse governo patronal e corrupto para garantir uma forte greve geral para barrar os ataques e derrubar Temer, Rodrigo Maia e todo o corrupto congresso nacional. A greve geral de 28 de abril, é hoje o melhor meio de defender direitos e responder a intransigência de Temer. Por isso a classe trabalhadora, os sindicatos, oposições, partidos anticapitalistas, movimentos sociais classistas devem se apropriar desse calendário e construir desde já como toda a força a greve geral por todos os meios e de todas as formas.
Nenhuma confiança nas direções das maiores Centrais sindicais!
Infelizmente a data da greve geral ficou muito distante, desaproveitando a energia das Jornadas de Março. Deveriam ter convocado imediatamente a greve geral, em meio ao ótimo clima de luta que predomina no país, sem dar fôlego ao governo. Ao contrário, as Centrais apostaram em negociações trágicas sobre a Terceirização, confiando em Rodrigo Maia. Sabemos que as direções governistas, como o deputado Paulinho da Forca Sindical, vão barganhar mais cargos no governo ou fazer “corpo mole” em troca do retorno da contribuição assistencial. Já as direções ligadas ao ex-presidente Lula, como Wagner Freitas do PT e da CUT, querem um dia controlado, para seguir desgastando Temer, buscando canalizar a indignação para as urnas de 2018. Como se os problemas dos trabalhadores pudessem esperar as eleições, cujo resultado é comprado pelas empreiteiras. Por isso os trabalhadores não devem confiar nessas direções pelegas. Devem confiar em sua união e mobilização, organizando o 28/04 nas bases. Os trabalhadores devem tomar esse calendário em suas mãos e construí-lo desde já nos locais de trabalho, moradia e estudo. Divulgar a data da greve geral e seu objetivo e organizar todos e todas que estejam dispostos a somar forças nesse dia é nossa tarefa.
Organizar assembleias e construir Comandos Locais de base nas categorias! Construir Comitês da greve nos bairros, escolas e universidades!
A disposição de luta das bases explica a construção da greve geral. E será preciso agir para garantir essa luta. Temos que exigir que as Centrais convoquem assembleias e construam comitês de base para preparar a greve, que convoquem reuniões nos bairros, igrejas, escolas e universidades para apoiar a greve geral. Que as centrais convoquem plenárias estaduais para coordenar as principais manifestações unitárias. Que o dia 28/04 seja bem divulgado, com panfletagens, jornais unificados, anúncios em rádios, TV, outdoor. E que a greve seja bem organizada com piquetes para paralisações efetivas e fortes passeatas para barrar as contrarreformas e colocar para fora Michel Temer e Rodrigo Maia. E tudo que as direções das Centrais não fizeram os sindicatos classistas, as oposições e os ativistas de base deve fazer de forma autônoma!
Construir a Frente de Esquerda e Socialista em todo país!
Em meio as lutas precisamos construir uma alternativa política combativa e anticapitalista, ao estilo da Frente de Esquerda e Socialista do Rio de Janeiro. É necessário que o PSOL, o MTST, a CSP-CONLUTAS, INTERSINDICAL, o MPL, a Esquerda da UNE e ANEL, o PSTU, PCB, UP, o MAIS, NOS e outras organizações construam um polo alternativo, batalhando pela concretização da greve geral. Este polo deve organizar a greve geral como ela deve ser feita, realizando as reuniões e assembleias, construindo comissões de base e comitês que as direções das Centrais se negarem a chamar. Se eles não fizerem a esquerda classista e os movimentos combativos deve fazer para ajudar a luta a triunfar. Teria ainda a missão de construir um programa alternativo para o país, propondo a suspensão do pagamento da dívida interna e externa, canalizado esses recursos para as áreas sociais. Estatizando o sistema financeiro e as empresas envolvidas em corrupção e fraudes na qualidade de seus produtos. Defendendo a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução do salário, para evitar o desemprego. Propondo a reposição semestral da inflação e congelamento dos preços da cesta básica e das tarifas de água, luz, combustíveis e transporte para evitar a carestia. Dentre outras medidas, que deveriam ser construídas coletivamente numa plenária ou reunião nacional.
30 de março de 2017,
Corrente Socialista dos Trabalhadores – http://cstpsol.com

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Trabalhadores do DF fazem greve

Ato dos trabalhadores da saúde/DF em frente ao bilionário estádio Mané Garrincha. 
Os servidores da saúde, trabalhadores em educação e de empresas terceirizados do Distrito Federal estão em greve. O caos político e econômico segue no Governo do Distrito Federal (GDF), que nos últimos anos tem sido retumbante nas páginas policiais, devido aos sucessivos escândalos de corrupção.

As áreas da saúde, educação e terceirizados e outras categorias tem saído às ruas e protoganizam inúmeros protestos, pois ainda não receberam salários de 2014, 13º, férias.


Saúde mobilizada
A tendência sindical Unidos pra Lutar está ao serviço das lutas dessas categorias e hoje acompanhou o ato da saúde do DF, categoria que segue em uma poderosa greve. O professor da rede estadual e dirigente da Unidos pra Lutar/DF, João Flávio, falou em nome da tendência no protesto e destacou  "a necessidade de se construir a unidade das diversas categorias em luta".

O ato terminou em frente ao estádio mané garrincha, obra faraônica, que custou aos brasileiros R$ 2 bilhões, para servir ao circo da Copa do Mundo da Federação Internacional de Futebol (FIFA). 

Intransigência
O novo governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), ao invés de atender aos trabalhadores, há meses sem salários, décimo terceiro e férias, ameaça entrar na Justiça contra a justa greve. Um verdadeiro absurdo! 

Os deputados distritais acabam de reajustar seus próprios salários, enquanto que os servidores seguem penalizados. 


Dilma (PT), Agnello Queiroz (ex governador) e agora Rollemberg, são os responsáveis pela crise do Distrito Federal. 


Enquanto isso a CUT segue blindando Dilma e Agnello e se negam a unificar as lutas. Agora mais do que nunca precisamos de unidade e construir uma Greve Geral no DF.


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Com informações de Rosi Messias.