Após carreata na madrugada desta terça-feira (24), cerca de 450 perueiros, entre motoristas e cobradores, estão acampados em frente à Prefeitura de Belém para pedir, junto ao superintendente da CTBel (Companhia de Trânsito de Belém), Alfredo Sarubby, a regulamentação do transporte alternativo. As reivindicações serão expostas em reunião no gabinete do prefeito.
Com a manifestação, as praças Felipe Patroni e Dom Pedro I, além de dois estacionamentos da sede da Prefeitura estão ocupados por veículos. Cerca de 350 vans e microônibus estão estacionadas no local.
De acordo com o presidente do Sicootrans (Sistema Integrado das Cooperativas de Transporte Alternativo), Francinaldo Barros, a luta da categoria é antiga, desde de 2005. 'Queremos legalizar o transporte alternativo e legitimar nosso serviço. Gastamos muito com este trabalho e não recebemos nenhum apoio por isso', disse.
Ele compara a situação da categoria no Pará, com a de outros estados. 'Em lugares como Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Goiânia e Manaus o transporte alternativo já é legalizado. Aliás, em Ananindeua e Marituba já está tudo regulamentado desde 2007. Queremos que seja assim também aqui em Belém', argumentou.
Estatísticas- Segundo os números do Sincootrans, nos anos de 2006 e 2007, foram investidos cerca de R$ 20 milhões no setor com a troca de 300 kombis por 300 vans. Além disso, nos dois últimos anos, o valor chegou a R$ 120 milhões, graças às trocas de 123 vans por 123 microônibus.
'Estamos dispostos a investir mais, porém precisamos da regulamentação para ter algum tipo de apoio', informou. Em relação a combustíveis, Francinaldo estima que cerca de 12 mil litros, por dia, de diesel sejam consumidos pelo transporte alternativo.
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