terça-feira, 19 de abril de 2011

"Assalto" carregado de ameças contra militante do PSOL

O Major Walbert Wolgran, que também é militante do PSOL no Pará, merece toda nossa solidariedade e apoio contra a invasão de sua residência (leia matéria baixo).

A resistência e luta contra os podres poderes dentro da Polícia Militar no Pará, que bem embasadas, são denunciadas pelo companheiro, infelizmente ele tem sido vítima desse tipo de situação bárbara. 

Cobraremos de todas as autoridades do estado, a começar do Governador Simão Jatene, a necessária proteção e salvaguarda dos direitos humanos de todos que estejam ameaçados de morte e tenham sua condição fisica ameçadas pelos delinquentes que não aceitam ser denunciados!

Infelizmente nosso estado é campeão na impunidade, talvez por isso bandidos tenham a coragem de invadir a casa até mesmo de um major da reserva! Imaginem a situação da população comum, pobre e trabalhadora, que diferentemente do governador do estado, não tem policiais escoltando seus familiares para onde quer que vão, a qual está sob fogo cruzado do caos diário em que se tornou a (in)segurança pública do Pará?...

Na luta por justiça e em defesa dos direitos humanos!

Pela apuração de todas as irregularidades denunciadas pelo Major Wolgran aos Ministérios Públicos e Justiça!

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Do blog A Perereca da Vizinha:
O major Walbert Wolgrand está hospedado na casa de parentes, enquanto procura um novo lugar pra morar. Além disso, deve protocolar, hoje, pedido de proteção pessoal, no Ministério Público Estadual.
Tudo devido a um assalto ocorrido na casa dele, na última quarta-feira, com características que não seriam de um simples assalto.
Segundo o major, que se notabilizou pelas insistentes denúncias contra supostas irregularidades na Polícia Militar do Estado, os quatro assaltantes sabiam exatamente a quem pertencia a residência.
De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado por Wolgrand, eles teriam dito à empregada, de nome Edivalda, que se encontrava sozinha na hora do assalto: “Calma que não é nada com você. O Wolgrand vai chegar armado. Estamos esperando por ele, que vamos matar ele. A hora que ele chegar a gente vai matar ele”.
Edivalda também foi agredida com uma coronhada na testa. Os quatro estavam fortemente armados.
A sorte do major, aposentado compulsoriamente durante os 12 anos de tucanato que se estenderam até 2006, é que, na hora do assalto, ele tinha muito o que fazer: além de dar aula, estava às voltas com um trabalho, na escola onde leciona (ele é formado em Filosofia e em Direito).
Outra coisa intrigante, segundo o major, é que os assaltantes passaram uma hora dentro da casa dele, mas só levaram objetos de menor valor  -  com destaque para um notebook, um pen drive e diversos documentos.
“Só assalto não foi, com certeza. Logo que eles entraram,  perguntaram por mim. Depois, ficaram perguntando à empregada se eu já estava vindo pra casa”, conta o major.
Também segundo ele, todos sabiam o nome dele, Wolgrand.
O major acredita na possibilidade de que o assalto esteja relacionado às denúncias que faz, em seu blog (http://blogdowolgrand.blogspot.com/ ) e fora dele, contra supostas irregularidades na PM.
Não é a primeira vez que enfrenta esse tipo de problema: em 2006, Wolgrand teve de pedir proteção ao MP, depois de um telefonema anônimo e ameaçador.

1 comentários:


Guilherme disse...
As autoridades deste estado que são mencionadas nas denuncias do major wolgran, estão querendo botar mordaça assim impedi-lo de se expressar e informar a sociedade...dos desmandos que ocorre na administração pública e os órgãos fiscalizadores nada fazem a respeito....

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