Milhares de pessoas manifestaram-se neste domingo no centro de Madrid, convocadas pela “Mesa en Defensa de la Sanidad Pública”, para protestar contra o anúncio do conselheiro de saúde do governo da comunidade madrilena, Javier Fernández-Lasquetty do PP, de que dentro de duas semanas tornará públicas as condições de privatização de serviços em alguns hospitais de Madrid.
Ao meio-dia, duas colunas de trabalhadores dos hospitais públicos de Madrid confluíram na Praça Cibeles e marcharam conjuntamente para a Puerta del Sol.
Segundo o “Público” de Espanha, os manifestantes invetivaram o conselheiro de saúde da comunidade madrilena, dizendo que vão perguntar a Lasquetty “quanto vai ganhar por vender a nossa saúde”.
A secretária da central sindical “Comisiones obreras” (CCOO) da federação da saúde de Madrid, Rosa Cuadrado, disse à agência EFE que o protesto expressa a recusa dos trabalhadores e dos sindicatos à agressão do governo regional à saúde pública e aos seus planos de privatização de seis hospitais e 27 centros de saúde. A responsável da federação da saúde da UGT, Carmen Medranda, e o representante da CSIF (Central sindical independente e de funcionários), Fernando Hontangas pronunciaram-se no mesmo sentido. Hontangas anunciou que vai propor à “Mesa da Defesa da Saúde Pública” a convocação de uma greve.
Um grupo da “maré verde” da educação e de indignados do 15M juntou-se à maré branca com faixas contra o desmantelamento da saúde pública e acompanhados musicalmente por dois violinistas.
No final, na Puerta del Sol, foi lido um manifesto dos trabalhadores da saúde sobre “as verdades e as mentiras da privatização”.
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