Eles realizam um protesto contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Participam do ato o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o MST, a Via Campesina e o Comitê Metropolitano do Movimento Xingu Vivo Para Sempre, entre outras organizações.
Atingidos por barragens de 10 estados também participam de protestos em várias capitais do país. Em Brasília, o MAB e demais movimentos estão protestando em frente a Agência Nacional de Energia Elétrica, local onde seria realizado o leilão, que foi suspenso novamente nesta segunda-feira (19).
Se construída, a barragem atingirá aproximadamente 24 aldeias dos povos indígenas localizados na região do Xingu.
Desde a década de 80, quando o projeto inicial da obra foi lançado pelo governo da ditadura militar, a população local vem lutando e resistindo contra esse mega-empreendimento. “Agora, não é só o Pará que luta contra Belo Monte. A sociedade entendeu que Belo Monte significa a violação da nossa soberania, enquanto nação. Significa a exploração dos nossos bens naturais pelas multinacionais. Nós não vamos mais permitir isso”, afirmou Rogério Hohn, da coordenação do MAB.
Esta luta histórica culminou em um grande ato, na semana passada em Brasília, que contou com mais de mil pessoas organizadas em movimentos sociais e entidades – além de personalidades internacionais como o cineasta James Cameron - que lutam contra a apropriação dos bens naturais da Amazônia por grandes grupos econômicos nacionais e internacionais.
Entre as empresas multinacionais interessadas na construção deste mega- empreendimento está a empresa mineradora Vale; a construtora Andrade Gutierrez, e a empresa de energia Neoenergia.
Contatos: 94 9136 2422
Nenhum comentário:
Postar um comentário