quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Crônica de uma cidade arrasada

Postei o texto abaixo hoje cedo no facebook. Em seguida três pessoas comentaram. Inclusive o estudante de letras da UEPA, Eduardo Protázio, que colocou uma estrofe de um poema de Milton Nascimento. Canção do Clube da Esquina. Uma bela resposta para conseguirmos uma saída para os graves problemas que a gente enfrenta na Região Metropolitana de Belém, bem como em todo o país. 

Choveu, choveu. A esquina encheu. A rua encheu. As baratas e os ratos saíram de galera dos esgotos. Com eles a leptospirose, febre tifóide, rota vírus e tudo quanto é doença do trópico úmido subdesenvolvido.
A água empossada e o lixo que abunda pela cidade são o prato cheio para a barbárie da febre amarela (que volta forte matando pelo país) e para a dengue, chikungunya e zika vírus.
Com uma cidade desgovernada, com um prefeito cassado e ilegítimo, sob o qual pairam denúncias graves de improbidade administrativa e de crime de responsabilidade, não temos como esperar melhores dias para os belenenses. A não ser que a gente faça muito protesto e tome as ruas da capital para exigir mudanças e melhorias urgentes.

"E o rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio-fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente, gente
Gente, gente, gente, gente, gente..."

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