quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

RIO: Chega de ajuste e tarifaço

Com juventude e trabalhadores nas ruas, movimentos questionam os reajustes abusivos das passagens de barca, trem e ônibus

Rio - Milhares saem às ruas contra tarifaço. Foto: Luiza Azevedo

Para garantir o lucro dos empresários de ônibus, que financiam as campanhas eleitorais de políticos corruptos, Eduardo Paes (PMDB) aumentou o preço das passagens no Rio de R$ 3,00 para R$ 3,40. Da forma igual, o governador Pezão (PMDB) liberou o reajuste das Barcas e trens, o que gerou muita insatisfação na população.

Todos os dias enfrentamos um transporte precário, lotado e sem sem ar-condicionado, no calor de mais de 40º graus. A passagem aumenta e o serviço fica pior! 
Desde que assumiu, Paes já aumentou a passagem 38% a mais do que a inflação do período, mesmo contra as orientações do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPE-RJ), os quais apresentaram entendimento no final do ano passado, de que o preço das passagens não deveria exceder o valor de R$ 2,50.

Mas a população não está aceitando esse absurdo. Na última sexta-feira 3 mil pessoas saíram as ruas contra o aumento das tarifas para denunciar o assalto que é esse reajuste.


Estatizar os transportes para reduzir acidentes, a tarifa e aumentar empregos!

Todos os dias a população sente na pele a precarização dos transportes públicos! O mau-estado das composições, os trens lotados e os acidentes frequentes fazem parte da rotina da população que é obrigada a utilizar os serviços da Supervia. Os acidentes são cada vez mais comuns, o último deixou mais de 200 feridos. Mesmo a Supervia lucrando milhões se nega a cumprir uma resolução que determinava a instalação de um sistema automático de controle de trens em toda frota, o que poderia ter evitado o acidente. Isso só demonstra que a privatização do serviço não garantiu nenhuma melhoria no transporte.

A única forma de revertermos essa situação é lutando pela estatização do transporte público para termos tarifa zero e o sistema de transporte sob controle dos trabalhadores e usuários.


Nacionalizar a luta contra o aumento e os ajuste de Dilma-Levy

No país, prefeitos, governadores e a presidente Dilma tem jogado a conta da crise econômica nas costas dos trabalhadores e da juventude. O aumento das tarifas dos transportes, do preço dos alimentos, da tarifa de energia e a precarização dos serviços públicos são o "ajuste fiscal" de Dilma e Levy (Ministro da Fazenda), além disso, flexibilizam direitos como seguro desemprego, Auxílio doença e pensão por morte. Um verdadeiro ataque contra os trabalhadores para garantir o lucro dos banqueiros.

O ato contra o aumento das passagens é parte da luta da juventude contra o ajuste fiscal. É possível termos vitórias, mas para isso precisamos fortalecer as lutas em curso. A greve dos trabalhadores da Volks e as Iniciativas como a do DCE-Unirio de propor uma plenária dos DCEs e CAs/DAs do Rio para barrar o aumento e os ajustes são exemplos de como devemos enfrentar os ataques de governos e patrões. Somente massificando e nacionalizando os atos contra o aumento poderemos derrubar o tarifaço e o ajuste de Dilma-Levy.

Diante disso defendemos:

  • Contra o aumento das passagens de ônibus, trens e barcas!
  • Chega de caos e acidentes no transporte público! Pela estatização da Supervia! Pela estatização dos transportes públicos, sob controle dos trabalhadores e usuários, com tarifa-zero para toda população!
  • Derrotar o ajuste de Dilma-Levy.Contra a retirada de direitos.
  • Auditoria popular nas contas das empresas de transporte! Enquanto durar a auditoria redução para R$ 2,50! Suspender as isenções fiscais para a máfia do transporte!
  • Fim das restrições ao passe-livre secunda! Pelo direito ao passe-livre universitário! 
Fim da dupla-função nos ônibus! Todo apoio aos trabalhadores dos transportes 
---


CONVITE:

Participe do nosso debate: "As lições das Jornadas de Junho na luta contra a tarifa e o ajuste"
Quinta-Feira, 22/01 às 18:00 - Av. Gomes Freire, 367, 2º andar, Centro, Rio de Janeiro/RJ.

---


Nenhum comentário: