quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Família ficha suja não respeita direito de greve no PA


Helder Barbalho (PMDB), ex prefeito de Ananindeua, segundo município mais populoso do estado do Pará, e sua família são verdadeiros escravocratas. 

O Diário todo dia mostra a luta de tudo o quanto é categoria, mas em setembro passado ocorreu uma das mais lindas e maiores greves de jornalistas das últimas quatro décadas no país e justamente grupo de comunicação da da família: Diário do Pará, Diário Online e TV RBA. Era a fortíssima campanha #JornalistaValeMais, a qual recebeu apoio de uma infinidade de categorias e ativistas sociais de todo o país.

A greve eclodiu porque os jornalistas eram submetidos a condições de escravidão. Sem analogia. Escravidão mesmo. Senão vejam: um profissional formado (ou não) recebia menos que o piso da categoria, que em si é um verdadeiro descalabre: cerca de R$ 1.200,00. 

O presidente do grupo, Jader Filho, irmão de Helder, este candidato do PMDB ao governo do estado com o vice do PT, gasta isso (pasmem!) num almoço. 

Enquanto isso na redação do Grupo RBA não tinha cadeira para os repórteres fazerem suas atividades. Rolava rodízio para se sentar. 


Pior ainda: não tinha copo para água, café nunca houve; não tinha papel higiênico e nem sabonete; não tem até hoje colete a prova de balas para as equipes que cobrem a barbárie da insegurança pública no Pará, o segundo estado onde mais tem homicídios no país: 44 a cada grupo de 100 mil pessoas. 

Liberdade através da greve

Como resposta à grande aula de luta de classes que os jornalistas da Greve Diário do Pará e DOL deram, os patrões escravocratas se precipitaram e aplicaram uma clara política de caça aos grevistas, coisa que já é causa ganha na Justiça do Trabalho pelos paredistas. Basta ver a jurisprudência. Vão ter que engolir os valorosos e brilhantes jornalistas injustamente demitidos. 


É o mínimo!
Eles ajudaram em muito a tornar, como o próprio Grupo diz, o Diário um dos jornais mais premiados do país. 

Em que pese que lá sigam grandes operários da informação, o Diário do Pará teve uma vertiginosa queda na qualidade do seu produto. E para isto corroboram alguns fatores:

1 - Bons e tarimbados profissionais, já habituados a carga de exploração da empresa, não se produz da noite para o dia; nem que se fizesse dez Escolas Diário de Jornalismo no ano;


2 - A violência simbólica, econômica e social produzida dos processos de demissão em massa, causam evidentes transtornos psíquicos e físicos aos trabalhadores do Grupo RBA, o que por conseguinte acaba interferindo de forma objetiva na produção de todos aqueles que permanecem sob o fogo cruzado que emana da sala dos três porquinhos da Torre.

A certeza da vitória só se confirma a cada ato desesperado dos Barbalhos


Estão desesperados porque sabem que o povo do Pará, como de todo o Brasil e o mundo, não estão mais dispostos a viver nas condições em que vivemos e de forma igual, os poderosos, como a oligarquia dos Barbalho, Sarney, o tucanato do Pará a frente Simão Jatene e os traidores do PT não podem mais manter a situação como está.

Um espectro ronda a Amazônia. A mãe natureza ameaça derrubar as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio. Foi lá que começou a rebelião do mundo do trabalho no Brasil contra a moderna escravidão, o que incendiou de lutas todas as obras do PAC pelo país.


Em junho passado, a família Barbalho e a Oligarquia dos Maiorana sentiram a ira do povo que em frente da RBA chamava várias palavras de ordem que diziam "Jader, ladrão!", bem como "A verdade é dura: os Maiorana apoiaram a Ditadura!". 

Chegou a hora de todos os trabalhadores, desempregados, camponeses e juventude nos unirmos e ocuparmos as ruas contra a opressão, a corrupção e os desmandos de nossos governantes! 


A Primavera está chegando, e ela vem num Rio que diz:

‪#‎NãoVaiTerCopa‬!


#‎ForaTodosOsCorruptos‬!

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