Do site RT
Tradução Marcus Benedito
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REUTERS/Gleb Garanich
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REUTERS/Gleb Garanich
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AFP Vasily Maximov |
a policía ucraniana dispersa a los
manifestantes que han tomado las calles centrales de Kiev y desmantela
las barricadas. La fiscalía General del país confirma la muerte por
heridas de bala de dos personas en el centro de la capital en medio de
los disturbios. Los Manifestantes lanzan piedras y cócteles molotov
contra los agentes. Las autoridades permiten a los agentes de seguridad
emplear cañones de agua, bombas de humo y granadas de sonido en caso
necesario.
AFP / SERGEI SUPINSKY |
22 de janeiro
15h14min O Ministério da Justiça da Ucrânia tem expressado sua preocupação pelos diplomatas estrangeiros que visitam os edifícios administrativos tomados pela oposição. "Os manifestantes estão preparando coquetéis molotov nestes edifícios", disse a ministra da Justiça, Yelena Lukash, chamando os países europeus a condenarem a violência cometida pela oposição em Kiev. [E a violência do governo? O povo está agindo em legítima defesa.]*
14h46min As Forças Armadas da Ucrânia não participarão nos acontecimentos relacionados com os protestos en Kiev. "Todo o efetivo militar e todos os pelotões se encontram aquartelados", disse uma fonte do Ministério da Defesa da Ucrânia à agência Interfax.
14h36min Os homens que haviam sido considerados mortos na rua Grushevski receberam ferimentos de balas: uma de calibre 7,62 milímetros de um rifle de franco-atirador Degtiariov, e outra de calibre 9 milímetros, presumivelmente de uma pistola Makárov, informa a rede Expreso.
14h30min Os manifestantes iniciam as ações na rua central Luteránskaya. Estão lançando coquetéis molotov contra os agentes das forças especiais Berkut.
*Grifo do Além da Frase.
**********************
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Repressão policial em Kiev não desmobilizou protesto contra a proibição de manifestações
Eram perto de 200 mil e chegaram como não podiam: muitos levaram capacetes na cabeça ou, na falta deles, panelas e tachos; alguns usaram máscaras de carnaval para cobrir o rosto; outros precaveram-se e foram com bastões de madeira para a Praça da Independência, no centro de Kiev. Violaram todas as alíneas da nova lei das manifestações da Ucrânia.
A nova legislação proíbe
praticamente todas as formas de protesto, reduz a liberdade de
expressão, cria mecanismos de controlo da imprensa por parte do Estado,
autoriza o governo a proibir o uso da Internet por parte de alguns
grupos. Passou ainda a ser proibida a presença de tendas, palcos ou
amplificadores de som nas manifestações que forem autorizadas e os
infractores serão multados e podem ser condenados a penas de prisão até
15 anos. Nos protestos autorizados também não se pode tapar o rosto ou
ter objectos que possam servir de arma.
A meio da tarde, algumas horas passadas desde o início da manifestação — que foi juntando cada vez mais gente, apesar dos zero graus de temperatura na capital ucraniana —, a polícia de choque recebeu ordem para carregar sobre as pessoas que pressionavam e se aproximavam do Parlamento. Usaram bastões, canhões de água (quando foram usados a temperatura descera para os sete graus negativos, diz a AFP) e granadas de gás lacrimogéneo, relata o jornalista do The Guardian. Perante a investida, a multidão não recuou, pelo contrário avançou sobre a polícia, destruindo uma carrinha e devolvendo algumas pancadas com os paus que empunhavam. Alguns manifestantes lançaram pedras e fogo de artifício contra a polícia.
“A Ucrânia está unida como nunca esteve na sua luta contra os que estão hoje no poder, e [está unida] na sua determinação de impedir uma ditadura”, disse o opositor Vitaly Klitschko, ex-pugilista e actual político, que se posiciona como o mais forte adversário de Viktor Ianukovich numa eventual corrida à presidência.
Na manifestação gritaram-se palavras de ordem contra o Presidente, pediu-se a sua demissão e a do governo e exigiu-se a marcação de eleições antecipadas. “Dirijo-me ao Presidente Ianukovich: encontre a força necessária e não se arrisque a ter o mesmo destino de Ceaucescu ou Kadhafi”, disse Vitaly Klitschko.
A contestação a Ianukovich começou em Novembro do ano passado, quando o Presidente da Ucrânia anunciou que não iria assinar um pacto de cooperação comercial com a União Europeia, preferindo as propostas que o Presidente russo, Vladimir Putin, lhe fazia — um pacto de comércio e a redução do preço do gás que a Rússia vende à Ucrânia.
A opção pelo regresso à esfera de influência de Moscovo provocou a maior vaga de contestação na Ucrânia desde a Revolução Laranja de 2004-05 (contra os resultados de umas eleições classificadas como fraudulentas) e o centro do protesto foi a Praça da Independência, onde foram instaladas tendas, palcos e outros serviços que são agora proibidos por lei.
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