O ministério dos esportes, comandado por Orlando Silva, do PC do B, é o centro do mais recente escândalo de corrupção do governo Dilma. A Controladoria Geral da União (CGU) apontou irregularidades em 67 convênios da pasta, totalizando R$ 49 milhões. Em Brasília, cinco pessoas foram presas em função de desvios no Programa Segundo Tempo, promovido pelo Ministério. Situação que iniciou desde o mandato anterior, de Agnelo Queiroz, hoje governador do Distrito Federal.
A cada dia surgem novas denúncias sobre o papel de ONG’s fantasmas no recebimento e desvios de recursos ou aquisição de serviços de empresas indicadas pelo PC do B. Além disso, um pedágio entregue em espécie para o partido de Orlando Silva.
É necessário lembrar que o Ministro é reincidente em escândalos. Na gestão Lula, foi um dos que se envolveu na farra dos cartões corporativos. Não podemos esquecer dos gastos superfaturados em 10 vezes dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro. Mais recentemente veio a tona que o Ministério dos Esportes selou contrato sem licitação com o Sindicato Nacional das Associações de Futebol Profissional, no valor de R$ 6,2 milhões, vinculados a cadastros de torcedores para a copa do Mundo. Sendo que os serviços não iniciaram até agora.
Os negócios de Orlando Silva revelam sua nova condição social. De ex-presidente da UNE, passou a inimigo da juventude e dos estudantes. Pois o interesse empresarial que comanda os eventos da FIFA e do Comitê Olímpico Internacional, levou a que o direito a meia-entrada seja renegado durante os jogos da copa do mundo no Brasil.
Comprova-se que o PC do B, que se diz “o partido do socialismo”, não está ao lado do povo trabalhador. O esforço de aparecer como um partido ideológico e militante é só jogo de cena. Eles presidiram o congresso nacional na época do mensalão e defenderam Sarney na crise do senado. Os falsos socialistas participaram de governos reacionários, como o do PSDB no Pará e Goiás. Apoiaram Collor de Melo, Jader Barbalho e Roseana Sarney.
O PC do B, em parceria com Kátia Abreu, foi relator das mudanças anti-ambientais no Código Florestal, anistiando os desmatadores. No movimento estudantil, usam a UNE e UBES para trair ocupações de reitoria, como as contra o REUNI, ou lutas históricas como o agosto do buzu. No setor sindical, a CTB, criada para receber imposto sindical, é maior inimiga dos trabalhadores dos Correios. Por essas e outras é que o PC do B possui ótimas relações com o agronegócio assassino, multinacionais imperialistas, empreiteiras e seus esquemas ilícitos.
O PC do B, em parceria com Kátia Abreu, foi relator das mudanças anti-ambientais no Código Florestal, anistiando os desmatadores. No movimento estudantil, usam a UNE e UBES para trair ocupações de reitoria, como as contra o REUNI, ou lutas históricas como o agosto do buzu. No setor sindical, a CTB, criada para receber imposto sindical, é maior inimiga dos trabalhadores dos Correios. Por essas e outras é que o PC do B possui ótimas relações com o agronegócio assassino, multinacionais imperialistas, empreiteiras e seus esquemas ilícitos.
Ao mesmo tempo, esse episódio demonstra que não existiu nenhuma faxina no governo Dilma. Mesmo após a queda de 4 ministros, corruptos de todas as siglas seguem dominando o país. Sendo que Dilma propôs, e o congresso nacional votou, o regime diferenciado para as obras da copa do mundo, impondo sigilo a esses processos. Ao dificultar a fiscalização das obras milionárias, o esporte foi transformado num balcão de negociatas, sob o comando de mafiosos como Ricardo Teixeira. Negociatas que incluem a privatização dos aeroportos.
A saída para mudar essa situação é tomar as ruas para derrotar esse regime do poder econômico. Como está sendo feito nas praças de Wall Strett, Londres, Madri ou São Paulo. O exemplo a seguir é o das mobilizações do dia 7 de setembro e 12 de outubro, quando milhares marcharam contra a corrupção, sobretudo em Brasília. Ou ainda as greves dos operários da construção civil no Mineirão e Maracanã e a paralisação de 48h dos aeroportuários.
Exigimos a saída de Orlando Silva do Ministério dos Esportes. A investigação de Agnelo, governador de Brasília. Apuração rigorosa de todos os fatos que surgiram na imprensa com punição de todos os envolvidos, visto que tudo se desdobra para os estados. Todos os ministros, parlamentares e políticos, assim como empresas e ONG’s que possuem contratos com o governo, devem total transparência a sociedade. Por isso devem abrir seu sigilo bancário, fiscal, telefônico, contábil e comercial. Por fim, para evitar novos escândalos, necessitamos revogar o regime diferenciado para as obras da copa do mundo e olimpíadas.
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