sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Pelo direito a educação, juventude revida contra fúria neoliberal

Estudantes atacam carro do príncipe Charles


O príncipe Charles foi vítima da fúria dos estudantes que protestavam nas ruas de Londres contra o aumento das taxas anuais de empréstimos das universidades britânicas, que foi aprovado pelo Parlamento nesta quinta-feira.

Depois de entrar em confronto com policiais e de derrubar a porta do Tesouro (Ministério das Finanças), os manifestantes atacaram o carro no qual o príncipe e sua mulher, Camilla, seguiam para o teatro London Palladium, no centro da cidade (Veja imagens dos protestos).

Segundo a rede de TV BBC, os manifestantes atiraram uma lata de tinta no veículo, quebrando uma de suas janelas. O príncipe e Camilla, no entanto, não se feriram. Ao chegar ao teatro, os dois aparentavam tranquilidade.

Os protestos se acirraram depois que os parlamentares britânicos aprovaram o aumento dos custos da educação universitária. Pela proposta da coalizão liderada pelo primeiro-ministro, David Cameron, o valor dos cursos poderá ser triplicado, passando a mais de R$ 24 mil por ano.

Segundo a polícia, oito policiais ficaram feridos nos confrontos, e sete pessoas foram presas.
Os manifestantes desfilaram pelo centro da capital e passaram pelo Palácio de Buckingham, residência da rainha Elizabeth II, antes de se dirigir ao parlamento de Westminster, onde o projeto foi debatido.

Parte do grupo chegou a lançar objetos, paus e tochas contra os policiais, que revidaram com golpes de cassetete. Eles também atearam fogo em bancos de praças e decapitaram uma estátua de Winston Churchill.
___________________________________________

Que a família real e seus sócios paguem pela crise!

2 comentários:

Anônimo disse...

Veja então o que acontece no Brasil. Universidade pública diploma dentista de forma imprestável para depois vendê-lo curso de especialização por R$ 72.000,00, só para que depois esse não possa mas trabalhar para pobre, dado que, só pode anteder rico para que possa recuperar o pago. E até gente do movimento estudantil ache isso maravilhoso. De fato, o reitor da UFPa tinha uma verba extra imensa e queira fazer casas estudantis, quando teve o seu gabinete invadido para que não fosse isso, mas auditório de luxo. O que esses alegaram é que sem isso fica muito fácil ganhar voto gritando pelos corredores de que vão lutar por melhores condições para a educação. E diversos que até foram candidato na última eleição, também exigiram do reitor Alex para que não fosse nada que beneficiasse pobre.

www.odonto.ufmg.br/index.php/colegiado-de-pos-gradua-principal-119/cursos-de-especializa-principal-86/67-esp-ortodontia

Marcus Benedito disse...

Quem forma mal neste país não são as Públicas e sim as privadas da vida, que a rodo proliferam a cada esquina ou terminal de PC.
E olha que quem diz isso é justamente quem libera a concessão para que esses escolões do ensino superior oferecam uma péssima "formação", ou seja, o próprio MEC, através de seu INEP.
Nçao preciso falar aqui, pois estou com pouco tempo de nossa história em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada, como dever do estado e direito de todos.
Nesse espírito, estivemos com muito orgulho nas principais lutas na UFPA contra os tortuosos 8 anos de gestão antidemocrática, autoritária e fascista do reitor Aléx Bolonha Fiúza de Melo.
Nunca, até FHC abir as porteiras, um reitor na UFPA levou tão apaixonadamente a sério o conceito de educação como mercadoria, através de medidas neoliberais. E com Lula lá, foi o perfeito encaixe da mão com a luva. Pois Lula manteve os ataques neoliberalizantes, desobrigava assim o estado com o investimento na educação superior, e dava todo apoio às incursões privatistas dos reitores e seus conselhos marionetes. Lei de Inovação Tecnológica, PPP's, etc... Tudo isso abriu margem para as mais sórdidas e clarificadas maracutaias, inúmeras vezes objeto de denúncia do Ministério Público Federal, através das maiores máquinas de corrupção dentro das universidades: as fundações de apoio de direito privado.
O mesmo esquema que fez o reitor ladrão da UnB cair em 2008.
Nesse processo nós sempre estivemos do lado daqui.Ao lado dos que lutam contra o caos que senhores como Thimoty (ex reitor da UnB), Aléx, Ximenes, etc, causam e causaram à universidade.
Vale lembrar que na UFPA não se paga pós stricto senso porque os estudantes hereoicamente ocuparam por inúmeras vezes as reuniões do Conselho Superior - CONSUN e dos Conselhos - ainda na época - dos Centros.
O antigo e atual reitor oferecem lodo para os estudantes e servidores beberem nos poucos bebedouros espalhados na "Cidade" Universitária do Guama. Inclusive com bebedou no Básico colocados à porta de sanitários, quase sempre muito sujos. Imaginem a barbárie?! Mas o reitor pode ter coca aí na geladeira, né? Mais um crime e caso de saúde pública, isso sim!
O ME sempre presou por educação de qualidade na graduação, mas as castas escrustadas na universidade, as quis adoram vender as pesquisas para multinacionais, nunca quizeram investir no ensino de graduação. Olhem a situação do importantíssimo Hospital Universitário João de Barros Barreto. Lastimável.
Esses reitores e governos nunca se preocuparam de fato com uma política salarial que valorizasse o técnico e o professor> Sempre foi a covardia de renegar o conhecimento e o uso da força insana do estado, comprovado nos vários episódios em que Aléx, Ximenes, e agora Maneschy, recorreram às polícias.
Polícia na Universidade é, com todas as letras, FASCISMO!
Estaremos sempre na luta em defesa da universidade púvlica, laica, de qualidade, como espaço da tolerância e produção libre do comnhecimento, para que possa continuar formando bons profissionais a fim de exercer o que diz um dos princípios da UFPA: o melhoramento social do povo amazônida e paraense.