Fazemos um chamado aos militantes e filiados do PSOL a manter a coerência partidária demonstrada nestes oito anos de oposição de esquerda ao governo Lula para que em 31 de outubro votemos NULO.
Sabemos que setores majoritários da classe trabalhadora e do povo preocupados, com justa razão, com uma possível volta dos tucanos, se preparam para votar em Dilma. Nela, por ser a candidata de Lula, depositam expectativas de melhorias, acreditando na farta campanha ideológica do governo tentando mostrar que seu projeto é diferente do dos tucanos. Respeitamos estas posições dos trabalhadores, mas não as compartilhamos. Neste sentido, como militantes, dirigentes e filiados do PSOL queremos manifestar nossa posição a respeito.
Sabemos que setores majoritários da classe trabalhadora e do povo preocupados, com justa razão, com uma possível volta dos tucanos, se preparam para votar em Dilma. Nela, por ser a candidata de Lula, depositam expectativas de melhorias, acreditando na farta campanha ideológica do governo tentando mostrar que seu projeto é diferente do dos tucanos. Respeitamos estas posições dos trabalhadores, mas não as compartilhamos. Neste sentido, como militantes, dirigentes e filiados do PSOL queremos manifestar nossa posição a respeito.
A Executiva Nacional do PSOL acaba de votar uma resolução que consideramos equivocada. Nela, se legitima o voto em Dilma, mas também o voto Nulo, como se fossem duas alternativas compatíveis, quando são opostas.
O PSOL nasceu de um claro confronto à traição de classe do governo Lula e do PT, denunciando que sua política dava continuidade aos oito anos de governo neoliberal tucano. Assim nos posicionamos, assim muitos foram expulsos do PT, assim foi fundado o PSOL.
Denunciamos durante estes oito anos a falsa alternativa dos tucanos, e enfrentamos nas ruas e nas urnas as políticas econômicas contra os trabalhadores e o povo aplicadas desde o governo federal do PT/PMDB com a cumplicidade dos governos estaduais controlados pelo PSDB/DEM.
Não estamos frente a um confronto de esquerda versus direita nem de democracia versus fascismo*. Trata-se de uma disputa dentro dos marcos do regime da falsa democracia do poder econômico e da corrupção, regime que as duas candidaturas defendem. Argumenta-se que tucanos e petistas “não são iguais”. Mas nós afirmamos que não são opostos, pois o conflito fundamental entre eles é a disputa pela chave do cofre para melhor servir ao grande capital e se beneficiar dos cargos, altos salários, desvios, propinas e os privilégios do poder. Ou, como diz o sociólogo, professor e fundador do PSOL Chico de Oliveira, “o campo de conflito entre eles é pequeno”.
Temos denunciado durante oito anos o surgimento de uma nova direita, encabeçada pelo PT, com aliados como Jáder Barbalho, José Sarney, Renan Calheiros, Collor de Melo. Novos aliados que majoritariamente o foram também de FHC, velhas raposas sempre dispostas a negociar seu lugar junto aos governos de turno. Nova direita que, junto com a tradicional e velha direita dos tucanos e do DEM, pactuou a subserviência ao capital financeiro, ao agronegócio, aos grandes grupos econômicos estrangeiros e nacionais. Juntos se acobertaram mutuamente nos escândalos de corrupção montados sob os mesmos esquemas. Juntos continuaram criminalizando os movimentos sociais, o que se comprova com o número de trabalhadores rurais mortos nestes oito anos de governo Lula, nos interditos proibitórios contra as greves, na repressão aos sem teto, nos despejos, na violência policial contra as greves e na brutal criminalização da pobreza que faz dos jovens pobres e negros a maioria das vítimas da violência policial.
Tão importante como denunciar que os tucanos introduziram a pauta conservadora contra o aborto e de criminalização da homossexualidade, é denunciar qual tem sido a resposta da candidata de Lula: no mesmo terreno retrogrado e conservador, Dilma afirma que “respeitará o estado laico”, mas subordina suas propostas aos setores mais reacionários das igrejas. Entre Crivella e Silas Malafaia não há “mal menor”!
Assinam: Babá - Dir Nacional do PSOL, Renatinho – Vereador de Niterói PSOL, Silvia Santos - Executiva Nacional do PSOL, Douglas Diniz – Dir. Nacional do PSOL, Welington Cabral – Dir. Nacl do PSOL e Dir. do Sindicato dos Químicos de SJC/SP, Michel Oliveira – Dir. Nacional do PSOL e Executiva PSOL Pará , Neide Solimões - Executiva PSOL Pará e Dir. da Condsef e do Sintsep/Pa , Manuel Iraola - Executiva PSOL São Paulo, Rosi Messias - Executiva PSOL RJ, Pedro Rosa Cabral – Dir. Estadual PSOL RJ e Diretor do SINTUFF, Silaedson Juninho – Dir. Estadual PSOL Rio de Janeiro, Cedicio Vasconcelos –Coord. Geral do Sind. dos serv. Públicos Federais/Sintsep-PA, Claudia Gonzáles - Executiva PSOL Niterói/RJ, Barbara Sinedino – Coord. Geral do DCE Unirio, Diego Vitello - Executiva PSOL Rio Grande do Sul, Anna Miragem – Dir. PSOL Rio Grande do Sul, Fábio Felix – Executiva PSOL Brasília, Adriano Dias – Diretorio PSOL Brasília, Dorinaldo Malafaia – Dir. PSOL Amapá e Dir. do Sindsaúde, Julia Borges - Diretora do DCE Unama, Marcio Amaral – Pres. do Sind. dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba – PA, Cláudio Leitão – Pres. do PSOL Cabo Frio/RJ, Silvia Letícia – Dir. Estadual do PSOL/PA, Uerlei Valdomiro - Executiva PSOL / ES, Gelsimar Gonzaga – Pres. do PSOL Itaocara/RJ, Agnes Santos - PSOL Uberlandia, Hinuany Melo - PSOL Uberlandia, Edson Amaro – PSOL de São Gonçalo, Rogério Lima – Pres. do Sind. dos Munic. Bom Jesus/RJ, Makaíba - Núcleo Centro do PSOL/RJ, Maria Eloisa Mendonça - Núcleo Centro do PSOL/ RJ, Miudo - SINDPSECAN/CECOB, Rubens Texeira - Dir PSOL MG, Danilo Bianchi - DCE UFOP, Cristiano Florencio - Pres PSOL Itapema SC, Jonte - PSOL GO, Clistenes Mendonça - PSOL MA, Rafael Lazari - PSOL Maricá,Fonte: http://cstpsol.com/
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