terça-feira, 5 de abril de 2016

Abaixo a Lei Antiterrorismo da Dilma e do Congresso Nacional

Lei_Antiterrorismo



No dia 28 de março de 1968 o estudante secundarista Edson Luís de Lima Souto foi assassinado pelo regime militar. Edson e outros estudantes faziam uma manifestação contra o aumento do preço da refeição no Calabouço, o restaurante estudantil do Rio e foram reprimidos com o uso de armas de fogo que matou Edson e Benedito Frazão. Os estudantes, temendo que a polícia sumisse com o corpo, o levou em passeata até a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) e velório se estendeu até o dia 2 de abril na Candelária, marcando uma grande jornada de mobilização no país contra o regime.
Às vésperas dos 48 anos da morte de Edson Luís e diante de uma forte jornada de lutas dos estudantes secundaristas no RJ unificada a greve dos profissionais de educação, Dilma sancionou a Lei Antiterrorismo do Congresso Nacional. Enquanto isso, Dilma, Lula e o PT utilizam a retórica da “defesa da democracia contra o golpe” para atrair jovens ativistas para a defesa de seu governo. Mas o fato é que se o país estivesse mesmo diante de um golpe eles seriam responsáveis pelas medidas para calar os movimentos sociais, trabalhadores e jovens em luta. A Lei Antiterrorismo permite endurecer situações que ocorrem no país como a perseguição e assassinato de lutadores na cidade e no campo, de lideranças das greves, do uso da Força Nacional de Segurança para reprimir protestos e tantos outros exemplos.
Por isso, a luta em defesa da democracia para lutar contra o ajuste, demissões e cortes na educação e saúde passa por derrotar Dilma e sua política de criminalização dos movimentos sociais. O mesmo vale para os governos tucanos e pmdebistas que estão bastante satisfeitos com esta Lei. Por isso, também defendemos que a democracia real se faz com a ação direta do povo nas ruas: quem elegeu, pode tirar e o povo deve se mobilizar para colocar para fora Dilma, Temer, Cunha, Renan, Lula e Aécio e todos os inimigos dos movimentos sociais!
Edson Luís, quem grita, vive contigo!

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