Apesar de toda a pressão sobre ele, o Marco Civil da Internet ainda tem um texto razoável que garante a privacidade, liberdade e neutralidade da rede; porém, as empresas de telecomunicações como a Claro, Vivo, Oi, Tim, Globo... empresas que tem conteúdo na internet, têm interesse em acabar com a neutralidade da rede.
O interesse é econômico para maximizar os lucros. O que acontece: se eu sou um "Zé Ninguém" e eu tenho o meu blog, e se quero que as pessoas acessem meu conteúdo com mais velocidade, eu preciso pagar mais. Se eu não tenho como pagar, sou alijado do meu direito à comunicação.
Ganha-se de todos os lados: porque cobra-se pelo serviço e também porque despolitiza as pessoas, retirando-lhes o direito de expressão, de organização política através dos meios digitais, de furar o bloqueio do sistema político que é muito blindado.
O Marco Civil foi colocado em pauta no momento em que há um problema na base aliada do governo. O principal partido da base aliada é o PMDB, que está na vice-presidência da República e nas presidências da Câmara dos Deputados e do Senado.
O PMDB é o grande porta-voz das empresas de telecomunicações e, querendo mais espaço no governo e mais espaço nos palanques das eleições de 2014, decidiu obstruir a votação do Marco Civil ou votar de acordo com o que as telecomunicações querem, destruindo, portanto, os princípios de neutralidade, privacidade e liberdade! http://youtu.be/GPPNI83PA4s
Faltam poucas horas para a votação do Marco Civil da Internet.
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#EuQueroMarcoCivil
Fonte: ASCOM Dep. Fed. Jean Wyllys (PSOL/RJ)
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