Deputado do PSOL diz que a ex-ministra “é eficaz em se equilibrar sobre o muro” e não se posicionar sobre questão política alguma, mesmo a ambiental, e questiona: “por que Marina não critica Feliciano por seu racismo e homofobia?”
As declarações da ex-ministra Marina Silva sobre o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, renderam polêmica ontem na imprensa e nas redes sociais (leia mais).Líder da causa LGBT, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) foi um dos que protestaram contra a declaração de Marina, que afirmou, no Recife, que Feliciano era criticado por ser evangélico, e não por suas posições.
Com atitudes racistas e homofóbicas, o parlamentar do PSC e pastor evangélico da Assembleia de Deus foi alvo de protestos por vários dias seguidos quando assumiu o comando do colegiado.
Pelo Twitter, Jean Wyllys afirmou que faltou à ex-senadora criticá-lo por seu comportamento racista e homofóbico, que ela está em cima do muro sobre diversos assuntos e em busca de um eleitorado conservador, assim como está a presidente Dilma.
Leia abaixo seus tuítes:
1. Marina Silva fazendo relação “custo X benefício” para não perder eleitorado fundamentalistas nas eleições de 2014: http://folha.com.br/no1279030
2. Daqui a pouco, Marina Silva virá a público para dizer que foi “mal interpretada”, como sempre, para garantir o eleitorado “ambientalista”
3. Marina Silva diz que o tipo está sendo criticado “porque é evangélico”, mas não o critica por seu racismo, homofobia e vídeo difamatório.
4. Marina Silva é eficaz em se equilibrar sobre o muro e não se posicionar claramente sobre questão política alguma, mesmo a ambiental.
5. Com Dilma e Marina reféns da covardia e de olho em eleitorado conservador, as eleições de 2014 serão trevas profundas! Preguiça!
Fonte: Pragmatismo Político.
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