terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Belo Monte, herança maldita da Ditadura que Dilma apóia

Índios pescando no Xingu. Vida amazônida ameaçada por barragem.
Dilma Rousseff, antes mesmo de assumir, junto ao seu vice, foram pedir bênçãos a nada mais nada menos que o homem do bigodinho, o 'honorável bandido' ( parafraseando o jornalista e escritor Palmério Doria que deu mesmo titulo ao seu seu livro) José Sarney. Este dispensa apresentações. Uma figura que há mais de 40 anos assombra como uma múmia a política brasileira, foi aliado da Ditadura Militar e hoje continua dando as cartas no Congresso Nacional.

Com companhias do tipo de Michel Temer, Sarney, Edson Lobão, Nelson Jobim e uma lista enorme de apoiadores e beneficiários dos anos de chumbo no Brasil, Dilma dá as pistas que governará com mãos de ferro para os trabalhadores e com luva de pelica quando se tratar de assuntos da burguesia.
Foi essa a tônica do Governo Lula e até aqui, passados 20 dias quase de sua posse, tem sido assim com Dilma também. Para exemplificar temos já um sem-número de escândalos e absurdos que vão desde o caso dos escândalos nas provas do ENEM que até agora segue sendo reprovada por toda a sociedade, o caos na Região Serrana do Rio de Janeiro e mais recentemente no que se refere a licença definitiva para a construção do "elefante branco" (um baita mostrengo) que será a hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu/Pará.

Dilma e Edson Lobão (ministro das Minas e Energia) não escutam nada nem ninguém que defenda a vida e o verde, a não ser os senhores que chegam em seus gabinetes com as malas pretas recheadas de verdinhas, em nome das empreiteiras. Toda a sociedade, os ministérios públicos, associações civis, petições e abaixo assinados estão sendo feitos para alertar do crime que representa para a humanidade, não só para a Amazônia, a realização desse empreendimento. No entanto, o coração de Dilma e o de Lobão mau só escutam as vozes da morte.

A televisão todo dia, as objetivas dos jonalões à exautão, mostram que há uma "estrada" de umidade que vai da Amazônia para a região sudeste do Brasil e que foi responsável pelas chuvas em demasia na Região Serrana/RJ, precipitando as quedas de barreiras e enhentes, e resultando na catátrofe de mais de 700 mortos que o shownarlismo diariamente exibe. Mas esquecem de dizer que isso essas está fora do normal. E não dizem porque inevitavelmente teriam que explicar e informar à população que essa umidade efusiva que sái da região Norte deve-se ao fato das epidêmicas queimadas, avanço do deserto verde (com a soja no Oeste do Pará e norte do Mato Grosso), com o avanço da pecuária, as derrubadas de madeira, e obviamente, a construção das criminosas barragens hidrelétricas, que às dezenas são contruídas na Região.
O Presidente do Ibama foi mais uma vítima dessa lógica perversa do mercado e do governo. Ele pediu demissão há uma semana, pois conhecedor das infindáveis irregularidades por trás do Projeto de Belo Monte, negava-se a ceder às pressões de Dilma, Lobão e empreiteiras e assinar a emissão do Ibama para licença definitiva de realização da obra. Era uma voz coerente nesse oceano de maldades que é o governo do PT/PMDB.

Contra esse crime, conclamamos toda a sociedade a se inteirar dessa vergonha e apoiar as lutas e vozes do Xingu e do mundo que se levantam contra Belo Monstro. Essa hidrelétrica trará efeitos catastróficos para a humanidade, povos do Xingu, populações ribeirinhas, e moradores de 09 cidades que serão diretamente atingidas no Pará. Ajude-nos com a assinatura de petição on-line e vamos a luta.

O que está acontecendo na Tunísia é fichinha perto do que poderá acontecer em Altamira caso o governo e justiça continuem a seguir esse caminho de morte.

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