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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Preconceito de classe e ódio contra trabalhadores "informais"


por José Emilio Almeida

A postagem é de mais um entorpecido jornalista tucano. Desses que não conseguem enxergar além do que veem os seus olhos embaçados pelas benesses que o o poder lhes têm concedido. E isso há décadas - porque este mal existe desde que Almir Gabriel, por oito anos, espoliou o nosso estado.

Na postagem, o insensível jornalista amarelo condena, de forma implacável, uma trabalhadora que vende alimentos no centro comercial de Belém. Para ele, "essa coisa" e "aberração" (como classifica a atividade produtiva e de sustento familiar desenvolvida pela pobre senhora), fere o Código de Postura e deveria ser proibida pela Prefeitura de Belém, cujo titular, o seu amigo Zenaldo Coutinho (PSDB), tem o gabinete há apenas 200 do local.

Não vêem - ou não querem ver - esses desapiedados, que a taxa de desemprego geral da economia no Brasil, que fechou o segundo trimestre com 8,3%, foi de 4,8% em 2014. Quando o Brasil era governado pelo PSDB, em 2001, a taxa anual foi de 12,1%. E ao que tudo indica, essa taxa poderá chega a 10%, no final deste ano.

Na postagem, o inclemente tucano, mais preocupado em vomitar a sua indignação, sequer propõe uma solução civilizada para tratar o que ele considera um problema "sério para a cidade". Que se dane a pobre mulher.

É preciso que a população pobre e lutadora, da qual faz parte a mulher ultrajada por este inepto, derrube do trono estes arrogantes.

Somos estudantes e trabalhadores, muitos de nós desempregados ou tentando sobreviver na economia informal e não merecemos esta provocação.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Dia de Revolta, dia de Revolução - Salve o 7 de janeiro!

Capa do Dossiê 9 do Jornal Pessoal. Foto: Marcus Benedito
7 de janeiro, dia especial para Belém e para todo o território que já foi chamado de Grão Pará e Maranhão (atuais Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Rondônia, Acre, Roraima, Amazonas e Pará). 

Em 1619, cerca de 300 guerreiros Tupinambá, respondendo às doenças, ataques e escravidão impostas pelos invasores de além-mar, reduziram a pó todo o entorno do Forte do Presépio, ou seja, a cidade fundada pelos colonizadores portugueses. 
A reação se organizou, reforços foram enviados.

Os 300 guerreiros que ousaram libertar seu povo, foram barbaramente presos e assassinados. Seu líder, o jovem Cacique Guaimiaba (ou Cacique Cabelo de Velha), de apenas 17 anos, assim como as justas lutas dos povos indígenas, seguem como inspiração e incentivo para as nossas atuais lutas, greves e mobilizações, como ora ocorre na Wolkswagem de São Bernardo do Campo/SP.

Povo de lutas

Outro fato importante que explode no dia 7 de janeiro é a Revolução Cabana. 
Sobre esta epopeia, está nas bancas o Dossiê 9 do Jornal Pessoal de Lúcio Flávio Pinto: A guerra de um povo - Cabanagem/180 anos (imagem). 

Trata-se de texto de extremo valor. Texto histórico, porque escrito em 1974 para a coluna de Lúcio em O Liberal. Testo acerca da história da Amazônia, do Brasil e mundial. Assim como trata-se uma obra historiográfica, pois trás importantes debates com textos e historiadores como o grande Vicente Sales e Ernesto Cruz

Como o próprio autor diz: é uma material que "pode servir de introdução ao tema".

Boa leitura!

Tempo presente

Foto: Marcus Benedito
Na "feira" do canal da rua dos Mundurucus, bairro do Guamá, garça espera pelo descuido de vendedor de peixe.