Imagens da prisão de Duciomar Costa (PTB), ex senador e ex prefeito de Belém. Fonte: facebook |
De Tracuateua pro Guamá, Duciomar Costa se fez com a pena alternativa decretada pelo juízo da Vara de Execuções Penais, há época, da Região Metropolitana de Belém. Comprou um "bonde". Oferecia de graça. Geralmente do citado bairro para o Ver-O-Peso. Passagem de graça pra todo mundo. O povo? Ah o povo... Esse é lindo, generoso e honesto. Mas que homem bom! Fama de dr. Dudu foi esquecida. Agora era Associação Comunitária Duciomar Costa. Ônibus pra galera da perifa. Não era muito. Mas era melhor que nada, diziam. Toma-te! Mais votado em 1992 para a Câmara de Vereadores de Belém.
Aliou-se ao "Papudinho", prefeito dos "meus amigos da capital", e antes, quando governador, "e do interior". Duciomar e o "tarado por Docas". Poderia ter melhor professor? Aliás, mestre. Apesar de Dudu já ser doutor. De trambicagem. Daí em diante foi só vitórias. Um dos primeiros na eleição seguinte. Se reelegendo deputado estadual em 1998. Só perdeu em 2000. Segundo turno, quando Edmilson Rodrigues se reelege prefeito.
Ganha, já como senador, contra a petista Ana júlia Carepa, a prefeitura da mais populosa cidade do Norte do país. Oito anos de catástrofe. Belém afundou. Os prontos socorros eram calamidade pública. Escolas caindo aos pedaços. Funcionalismo de luto. Dudu foi responsável por centenas de mortes. Crime de responsabilidade. Um assassino.
Agora, vendo ele naquela cadeira de rodas, um farsante, ladrão de mais de 400 milhões de reais dos cofres públicos municipais, a gente até torceria para que fosse verdade. Que ele estivesse fumado de saúde. Mas como disse, para quem falsificou diploma de médico, um laudo falso nem coça. Ele já poderia ter premeditado pra enrolar a justiça. Quem mora no Greenville, tem advogado caro que fica sabendo antes da polícia, que seu cliente vai ver o sol nascer quadrado.
Infelizmente Duciomar, se cadeirante de verdade, podre de rico tanto roubar, nunca sofrerá as agruras de viver na cidade pela qual nada fez, muito menos pela acessibilidade de portadores de necessidades especiais. Aliado do tucanato na assembleia, líder do governo Lula no Senado, Dudu entregou a prefeitura para alguém pior que ele, o tucano Zenaldo Coutinho.
A História de Belém é uma história de catástrofes. Salvo hiato (de 1997 a 2000), o povo da "Metrópole da Amazônia" penou e pena como nunca. Esses 400 milhões fizeram falta. Ninguém duvide que seja apenas a ponta do iceberg. Parece que Dudu está em seu quarto mandato. Ninguém até hoje assitiu mudança alguma. Pelo contrário, a cidade piorou. Regrediu. A gente torce para que ele morra na cadeia. E que não tarde para que o atual alcaide, tão criminoso quanto, seja logo seu colega no presídio de segurança máxima.
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