Ato no Rio de Janeiro foi um sucesso! Mostrando a força de um PSOL de esquerda e socialista
Ontem, 24/10, num ato interno, mais de 300 militantes se reuniram
no Rio de Janeiro para lançar Luciana Genro como pré-candidata a
presidência da república pelo PSOL. Além disso, relembraram os 10 anos
da expulsão dos “radicais do PT” e o inicio do movimento que deu origem
ao PSOL. Uma atividade necessária após a revolta popular de junho e as
definições de Dilma, Aécio e Campos/Marina como os candidatos da velha
ordem e do ajuste fiscal.
O ato foi convocado pela CST, MES, Reage Socialista, TLS e se somaram os camaradas da LSR. Anteriormente Plínio de Arruda Sampaio havia manifestando apoio a Luciana Genro. Surgiu, portanto, um polo que agrupa a maior parte das forças de esquerda do PSOL, daqueles que combatem o projeto liquidacionista de Ivan Valente/Randolfe e Janira/Edilson. Um importante passo para fortalecer o PSOL como uma alternativa política anticapitalista confluindo com a radicalidade das ruas e também para expressar o programa de junho no processo eleitoral.
A mesa que conduziu a reunião foi composta pelos radicais Babá e Luciana Genro conjuntamente com Silvia Santos da CST, Roberto Robaina do MES, Leandro Recife da TLS, Mariana Cristina da LSR. Foi registrada a presença no plenário de inúmeros dirigentes sindicais, dos movimentos sociais, da luta indígena e do partido, dentre eles o companheiro Rogério Alimandro atual presidente do PSOL/RJ que assistiu ao evento.
Babá, professor da UFRJ e fundador do PSOL, abriu o ato relembrando a traição do PT, o mensalão e a expulsão dos Radicais. Reafirmou o projeto original do Partido como oposição de esquerda e lançou Luciana Genro para enfrentar as candidaturas da ordem e colocar os recursos do país a serviço dos trabalhadores e do povo: realizando uma auditoria e suspendendo o pagamento da divida, conquistando Petrobras 100% estatal, educação e saúde de qualidade, pondo fim às privatizações e a repressão aos movimentos sociais.
O Professor da USP, Vladimir Safatle, analisou o vazio político existente após o fim do “ciclo PT” e a importância de uma candidatura de esquerda nas eleições se colocando a disposição dessa batalha. Gelsimar Gonzaga, prefeito de Itaocara/RJ, afirmou que fez campanha sem alianças com partidos do capital e sem financiamento privado e que governa com os trabalhadores e o povo reclamando que Macapá não faz isso.
No mesmo sentido, mostrando a importância de um partido independente e um projeto programático radical falaram Paulo Eduardo Gomes e Renatinho - Vereadores de Niterói/RJ, Prof. Josemar – Presidente do PSOL São Gonçalo, Fernanda Melchionna e Pedro Ruas - Vereadores de Porto Alegre/RS, Fernando Arcênio - Vereador de Itaocara/RJ e Sandro Pimentel – Vereador de Natal/RN, Leandro Recife da TLS e Mariana Cristina da LSR.
Uma bancada de dirigentes do movimento sindical e da juventude também fez uso da palavra. Pedro Rosa - da Fasubra e Sintuff/RJ assegurou a importância da greve contra a reforma da previdência para a fundação do PSOL e afirmou que devemos ser o partido das ruas e dos grevistas. Lurdinha da Oposição Metalúrgica Niterói/RJ relatou a luta operária contra a burocracia petista que controla o sindicato em conchavo com os patrões e ressaltou o apoio do PSOL e seus parlamentares nesse combate. A professora Valdenise Ribeiro, falou sobre a heroica greve dos educadores do Rio de janeiro. Thiago Aguiar, do DCE da USP, informou a forte luta dos estudantes universitários de São Paulo e colocou a importância da campanha de Luciana na juventude. Breno Rocha dirigente do Sindreceita/DF lembrou o apoio que sua categoria obteve dos parlamentares radicais. Wellington Cabral, dirigente dos Químicos do Vale do Paraíba/SP lembrou a luta contra a reforma da previdência e criticou duramente o grupo do senador Randolfe.
Freixo, Eliomar, o mandato de Jean e Daciolo marcam presença!
O deputado Marcelo Freixo, do PSOL/RJ, interviu para mostrar que o partido deve analisar bem o momento atual e estar conectado com as ruas, afirmando nossas diferenças em relação as demais siglas, sem medo do partido que podemos ter. Defendeu que as pautas libertárias tem que estar no mesmo nível dos demais pontos programáticos do PSOL, realizando uma campanha com a voz das ruas e concluiu declarando estar ao lado de Luciana.
Eliomar Coelho, vereador do Rio e autor da CPI dos Transportes, declarou estar muito a vontade para dar apoio ao nome de Luciana, discorrendo sobre a importância das próximas eleições.
O cabo Daciolo, líder dos bombeiros ressaltou a atuação do PSOL nas greves da categoria, a luta dos militares por dignidade e declarou seu apoio relatando atividades em conjunto com Luciana.
Bruno Bimbi, representou o mandato do deputado Jean Wyllys e colocou a importância de uma candidatura que expresse a luta LGBT, feminista e anti-proibicionista na campanha eleitoral, afirmando que são temas centrais sobretudo quando o governo é aliado dos conservadores. Ao final falou que espera que o bloco de esquerda tenha um nome unitário.
Campanha com a voz das ruas e o programa das jornadas de junho
Para encerrar nosso ato, nossa pré-candidata falou como o projeto anti-capitalista e revolucionário, a luta por uma sociedade sem exploração e comunista, está mais forte após as jornadas de junho. Analisou os 10 anos de PT delineando com nitidez que este partido somente fortaleceu os pilares da dominação burguesa e por isso é contestado pelos manifestantes. Nessa nova correlação de forças, afirmou que devemos estar nas ruas e que a utilização da institucionalidade – no parlamento ou numa prefeitura – deve estar a serviço de questionar e subverter a própria ordem. Por esses motivos defendeu a importância de manter vivo o espírito de junho na campanha eleitoral, dialogando com a indignação que percorre os protestos pelo país.
Após a fala de Luciana, a palavras-de-ordem “a voz de junho está presente: é o PSOL com Luciana Presidente” contagiou o plenário. O ato terminou, em seguida, com duas musicas do MC PH Lima, “o Rap do bandido” e “A primavera Brasileira”. Mesmo após o encerramento oficial a militância ainda permaneceu no local comemorando o triunfo do evento por um bom tempo, tirando fotos ou cantando animada: “Me parece, que o socialismo cresce! na luta!”
Agora, mais do que nunca, é necessário fortalecer essa alternativa como parte da disputa geral na vida política do país e como uma das batalhas que devemos fazer internamente no PSOL. Por isso é muito importante que as demais forças políticas da esquerda, os dirigentes, parlamentares e personalidades do Partido também se somem a campanha por Luciana Presidente. O primeiro passo é participar e construir os atos que serão convocados nos demais estados e integrar o debate sobre o programa que defenderemos nessa disputa.
O ato foi convocado pela CST, MES, Reage Socialista, TLS e se somaram os camaradas da LSR. Anteriormente Plínio de Arruda Sampaio havia manifestando apoio a Luciana Genro. Surgiu, portanto, um polo que agrupa a maior parte das forças de esquerda do PSOL, daqueles que combatem o projeto liquidacionista de Ivan Valente/Randolfe e Janira/Edilson. Um importante passo para fortalecer o PSOL como uma alternativa política anticapitalista confluindo com a radicalidade das ruas e também para expressar o programa de junho no processo eleitoral.
A mesa que conduziu a reunião foi composta pelos radicais Babá e Luciana Genro conjuntamente com Silvia Santos da CST, Roberto Robaina do MES, Leandro Recife da TLS, Mariana Cristina da LSR. Foi registrada a presença no plenário de inúmeros dirigentes sindicais, dos movimentos sociais, da luta indígena e do partido, dentre eles o companheiro Rogério Alimandro atual presidente do PSOL/RJ que assistiu ao evento.
Babá, professor da UFRJ e fundador do PSOL, abriu o ato relembrando a traição do PT, o mensalão e a expulsão dos Radicais. Reafirmou o projeto original do Partido como oposição de esquerda e lançou Luciana Genro para enfrentar as candidaturas da ordem e colocar os recursos do país a serviço dos trabalhadores e do povo: realizando uma auditoria e suspendendo o pagamento da divida, conquistando Petrobras 100% estatal, educação e saúde de qualidade, pondo fim às privatizações e a repressão aos movimentos sociais.
O Professor da USP, Vladimir Safatle, analisou o vazio político existente após o fim do “ciclo PT” e a importância de uma candidatura de esquerda nas eleições se colocando a disposição dessa batalha. Gelsimar Gonzaga, prefeito de Itaocara/RJ, afirmou que fez campanha sem alianças com partidos do capital e sem financiamento privado e que governa com os trabalhadores e o povo reclamando que Macapá não faz isso.
No mesmo sentido, mostrando a importância de um partido independente e um projeto programático radical falaram Paulo Eduardo Gomes e Renatinho - Vereadores de Niterói/RJ, Prof. Josemar – Presidente do PSOL São Gonçalo, Fernanda Melchionna e Pedro Ruas - Vereadores de Porto Alegre/RS, Fernando Arcênio - Vereador de Itaocara/RJ e Sandro Pimentel – Vereador de Natal/RN, Leandro Recife da TLS e Mariana Cristina da LSR.
Uma bancada de dirigentes do movimento sindical e da juventude também fez uso da palavra. Pedro Rosa - da Fasubra e Sintuff/RJ assegurou a importância da greve contra a reforma da previdência para a fundação do PSOL e afirmou que devemos ser o partido das ruas e dos grevistas. Lurdinha da Oposição Metalúrgica Niterói/RJ relatou a luta operária contra a burocracia petista que controla o sindicato em conchavo com os patrões e ressaltou o apoio do PSOL e seus parlamentares nesse combate. A professora Valdenise Ribeiro, falou sobre a heroica greve dos educadores do Rio de janeiro. Thiago Aguiar, do DCE da USP, informou a forte luta dos estudantes universitários de São Paulo e colocou a importância da campanha de Luciana na juventude. Breno Rocha dirigente do Sindreceita/DF lembrou o apoio que sua categoria obteve dos parlamentares radicais. Wellington Cabral, dirigente dos Químicos do Vale do Paraíba/SP lembrou a luta contra a reforma da previdência e criticou duramente o grupo do senador Randolfe.
Freixo, Eliomar, o mandato de Jean e Daciolo marcam presença!
O deputado Marcelo Freixo, do PSOL/RJ, interviu para mostrar que o partido deve analisar bem o momento atual e estar conectado com as ruas, afirmando nossas diferenças em relação as demais siglas, sem medo do partido que podemos ter. Defendeu que as pautas libertárias tem que estar no mesmo nível dos demais pontos programáticos do PSOL, realizando uma campanha com a voz das ruas e concluiu declarando estar ao lado de Luciana.
Eliomar Coelho, vereador do Rio e autor da CPI dos Transportes, declarou estar muito a vontade para dar apoio ao nome de Luciana, discorrendo sobre a importância das próximas eleições.
O cabo Daciolo, líder dos bombeiros ressaltou a atuação do PSOL nas greves da categoria, a luta dos militares por dignidade e declarou seu apoio relatando atividades em conjunto com Luciana.
Bruno Bimbi, representou o mandato do deputado Jean Wyllys e colocou a importância de uma candidatura que expresse a luta LGBT, feminista e anti-proibicionista na campanha eleitoral, afirmando que são temas centrais sobretudo quando o governo é aliado dos conservadores. Ao final falou que espera que o bloco de esquerda tenha um nome unitário.
Campanha com a voz das ruas e o programa das jornadas de junho
Para encerrar nosso ato, nossa pré-candidata falou como o projeto anti-capitalista e revolucionário, a luta por uma sociedade sem exploração e comunista, está mais forte após as jornadas de junho. Analisou os 10 anos de PT delineando com nitidez que este partido somente fortaleceu os pilares da dominação burguesa e por isso é contestado pelos manifestantes. Nessa nova correlação de forças, afirmou que devemos estar nas ruas e que a utilização da institucionalidade – no parlamento ou numa prefeitura – deve estar a serviço de questionar e subverter a própria ordem. Por esses motivos defendeu a importância de manter vivo o espírito de junho na campanha eleitoral, dialogando com a indignação que percorre os protestos pelo país.
Após a fala de Luciana, a palavras-de-ordem “a voz de junho está presente: é o PSOL com Luciana Presidente” contagiou o plenário. O ato terminou, em seguida, com duas musicas do MC PH Lima, “o Rap do bandido” e “A primavera Brasileira”. Mesmo após o encerramento oficial a militância ainda permaneceu no local comemorando o triunfo do evento por um bom tempo, tirando fotos ou cantando animada: “Me parece, que o socialismo cresce! na luta!”
Agora, mais do que nunca, é necessário fortalecer essa alternativa como parte da disputa geral na vida política do país e como uma das batalhas que devemos fazer internamente no PSOL. Por isso é muito importante que as demais forças políticas da esquerda, os dirigentes, parlamentares e personalidades do Partido também se somem a campanha por Luciana Presidente. O primeiro passo é participar e construir os atos que serão convocados nos demais estados e integrar o debate sobre o programa que defenderemos nessa disputa.
CST-PSOL, Rio de Janeiro, 25/10/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário