Nota da CST encaminhada à Executiva Nacional do PSOL
Os fatos expondo os inúmeros escândalos no Senado, entre os quais a nomeação de sete parentes de Sarney via atos secretos, exigem que o PSOL apresente de forma urgente, não só uma contundente denúncia, como também uma política global que ajude a aprofundar o questionamento dessa instituição e do regime do qual é o retrato mais fiel. O PSOL não pode se limitar à impossível tarefa de “limpar a imagem do Senado”, já que este representa a verdadeira natureza de como funciona esta falsa democracia do poder econômico e da corrupção.
A política do partido precisa ter como norte transformar a indignação passiva da população em participação e mobilização, como única forma de impor uma saída do ponto de vista dos interesses da maioria da população trabalhadora. Está errada a lógica de reduzir a discussão a uma “reforma política” e ao voto em lista, como se este Congresso pudesse se autoreformar! A palavra de ordem “Fora Sarney” é uma necessidade da situação que envolve o Presidente do Senado Federal. Contudo, é insuficiente. Pois, no caso hipotético que Sarney caísse, estaria resolvido o problema? Voltaria Calheiros? Collor? Tião Viana? Cabe ao PSOL denunciar que este Senado, além de corrupto, é uma excrescência oligárquica e antidemocrática: 300 mil eleitores elegem a mesma quantidade de senadores que um estado de 28 milhões! É fundamental levantar o conjunto de medidas alternativas, as quais fazem parte do programa do partido.
O PSOL denuncia a cumplicidade de Lula que mais uma vez saiu a público para defender a bandidagem instalada em Brasília. Desta vez, apoiando e “blindando” Sarney, representante do que há de pior das oligarquias que vivem da fraude, do roubo e do crime contra o povo. É inaceitável que o Presidente da República utilize seu alto índice de popularidade para justificar e fazer com que a população “engula” toda essa avalanche de fatos que desnudam a forma de fazer política de sua base aliada.
O PSOL deve estar em sintonia com o sentimento da população, que ainda de forma passiva e sem mobilização, rejeita aos políticos pela prática sistemática de toda sorte de ilícitos contra os cofres públicos, e se sente impotente frente a tanta impunidade. Nossas propostas devem ser uma alternativa para acabar com os privilégios dessa máfia instalada nos poderes da nação.
Chamamos à população a se mobilizar pelo Fora Sarney e todos os corruptos! A impor o fim do Senado, para ser substituído não por esta Câmara de Deputados, igualmente corrupta, mas por uma Câmara Única Proporcional, através de eleições com financiamento público limitado, exclusivo e controlado; a revogação dos mandatos daqueles que não cumprem com seus compromissos ou se utilizam do cargo em benefício pessoal; a abertura dos sigilos, fiscal, telefônico e bancário de todos os cargos políticos eleitos até 5 anos após o mandato para saber se enriqueceram durante a função pública. Por que 580 parlamentares legislam sobre o salário de mais de 100 milhões de brasileiros e estes não podem decidir o salário de seus supostos “representantes” sendo que é do bolso do povo que sai o dinheiro para sustentá-los? Vamos defender em alto e bom som que os salários dos parlamentares e cargos eletivos sejam fixados pela população através de plebiscito. Essas são as medidas que devem estar presentes em nossa resposta à situação, as quais, com certeza, serão bem compreendidas pela população.
Os fatos expondo os inúmeros escândalos no Senado, entre os quais a nomeação de sete parentes de Sarney via atos secretos, exigem que o PSOL apresente de forma urgente, não só uma contundente denúncia, como também uma política global que ajude a aprofundar o questionamento dessa instituição e do regime do qual é o retrato mais fiel. O PSOL não pode se limitar à impossível tarefa de “limpar a imagem do Senado”, já que este representa a verdadeira natureza de como funciona esta falsa democracia do poder econômico e da corrupção.
A política do partido precisa ter como norte transformar a indignação passiva da população em participação e mobilização, como única forma de impor uma saída do ponto de vista dos interesses da maioria da população trabalhadora. Está errada a lógica de reduzir a discussão a uma “reforma política” e ao voto em lista, como se este Congresso pudesse se autoreformar! A palavra de ordem “Fora Sarney” é uma necessidade da situação que envolve o Presidente do Senado Federal. Contudo, é insuficiente. Pois, no caso hipotético que Sarney caísse, estaria resolvido o problema? Voltaria Calheiros? Collor? Tião Viana? Cabe ao PSOL denunciar que este Senado, além de corrupto, é uma excrescência oligárquica e antidemocrática: 300 mil eleitores elegem a mesma quantidade de senadores que um estado de 28 milhões! É fundamental levantar o conjunto de medidas alternativas, as quais fazem parte do programa do partido.
O PSOL denuncia a cumplicidade de Lula que mais uma vez saiu a público para defender a bandidagem instalada em Brasília. Desta vez, apoiando e “blindando” Sarney, representante do que há de pior das oligarquias que vivem da fraude, do roubo e do crime contra o povo. É inaceitável que o Presidente da República utilize seu alto índice de popularidade para justificar e fazer com que a população “engula” toda essa avalanche de fatos que desnudam a forma de fazer política de sua base aliada.
O PSOL deve estar em sintonia com o sentimento da população, que ainda de forma passiva e sem mobilização, rejeita aos políticos pela prática sistemática de toda sorte de ilícitos contra os cofres públicos, e se sente impotente frente a tanta impunidade. Nossas propostas devem ser uma alternativa para acabar com os privilégios dessa máfia instalada nos poderes da nação.
Chamamos à população a se mobilizar pelo Fora Sarney e todos os corruptos! A impor o fim do Senado, para ser substituído não por esta Câmara de Deputados, igualmente corrupta, mas por uma Câmara Única Proporcional, através de eleições com financiamento público limitado, exclusivo e controlado; a revogação dos mandatos daqueles que não cumprem com seus compromissos ou se utilizam do cargo em benefício pessoal; a abertura dos sigilos, fiscal, telefônico e bancário de todos os cargos políticos eleitos até 5 anos após o mandato para saber se enriqueceram durante a função pública. Por que 580 parlamentares legislam sobre o salário de mais de 100 milhões de brasileiros e estes não podem decidir o salário de seus supostos “representantes” sendo que é do bolso do povo que sai o dinheiro para sustentá-los? Vamos defender em alto e bom som que os salários dos parlamentares e cargos eletivos sejam fixados pela população através de plebiscito. Essas são as medidas que devem estar presentes em nossa resposta à situação, as quais, com certeza, serão bem compreendidas pela população.
Data de Publicação: 21/6/2009 22:45:15 em www.cstpsol.com
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