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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Para barrar os aumentos das passagens, jovens voltam às ruas do país

Juventude volta a ocupar as ruas em São Paulo, Rio de Janeiro, Uberlândia e várias cidades contra os aumentos nos preços das tarifas do transporte público. Ontem foi a vez de Campinas.

Juventude volta a protestar e lotaram as ruas de Campinas. Foto: Randerson Lobato/VAL-SP
por *Randerson Lobato

O protesto foi uma resposta à medida criminosa da administração municipal em reajustar novamente o preço das passagens. A juventude e a classe trabalhadora indignada, repudiaram esse novo aumento, muito superior a inflação do período, principalmente porque o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), já havia aumentado a passagem para o valos absurdo de R$ 3,30, há apenas seis meses. Agora o presente de grego para a população foi um reajuste de 0,20 centavos.


Trata-se de um brutal ataque aos bolsos dos trabalhadores e dos estudantes que necessitam de transporte público para irem ao trabalho, universidade, colégio ou lazer! 


Patronal sanguessuga

Outro agravante são as sucessivas demissões cobradores. São dezenas de mães e pais de família que são jogados no desemprego, precarizando ainda mais os serviços dos motoristas e expondo os usuários à situações de perigo. O motorista estressado pelo trânsito, ainda precisa, muitas vezes, atender os que querem comprar bilhete, passar troco e dirigir o veículo ao mesmo tempo.

Todos sabemos que a Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas) foi uma das principais financiadoras da campanha do atual prefeito de Campinas, Jonas Donizette. Não nos admira que a máfia dos transportes esteja lucrando tanto nos últimos anos! 

Esse mesmo modus operandi, a gente já viu nos esquemas criminosos envolvendo empreiteiras, parlamentares e governos, como no caso do abissal esquema de corrupção na Petrobrás e na construção de assassinas hidrelétricas nos rios da Amazônia, como é o caso de Belo Monte, no Rio Xingu/PA.

Unir as lutas e tomar as ruas
O chamado é: unificar as lutas! Pois o aumento das tarifas do transporte no país inteiro é parte de um pacote de ajuste geral operado pelo governo Dilma (PT/PMDB) e pelos governadores, que conta inclusive, com a anuência da Justiça. 


São medidas que pioram cada vez mais a vida da população pobre e trabalhadora. O governo federal, além de cortar bilhões de reais para pagar os serviços das dívidas interna e externa, aumento os juros, sobe o preço da gasolina, da energia elétrica, além de emitir decreto presidencial que retira direitos trabalhistas.

Construir um calendário nacional de mobilização pela redução imediata das tarifas, contra a repressão dos protestos, pelo passe-livre já para estudantes e desempregados, rumo a estatização dos transportes, sob controle dos trabalhadores e usuários, com tarifa zero e qualidade. 

Nas cidades onde houveram demissões de cobradores, devemos exigir a imediata reintegração desses trabalhadores! Também devemos cobrir de solidariedade a greve dos trabalhadores dos metalúrgicos, e exigir a readmissão dos 800 da Volks e dos 244 da Mercedes, que foram colocados na rua, demissões das quais os governos Dilma e Alckmim  (PSDB) são cúmplices da patronal e a Justiça do Trabalho omissa e/ou conivente!

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Randerson Lobato é estudante, disigner gráfico e militante do coletivo Vamos à Luta SP

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sindicato fundado por Chico Mendes divulga nota sobre nefasta declaração de Marina

Chico Mendes era 'da elite'? Trabalhadores e trabalhadoras rurais divulgam nota de esclarecimento sobre a declaração de Marina Silva, candidata do PSB, no debate da Rede Bandeirantes

marina silva chico mendes
Chico Mendes e Marina Silva (Pragmatismo Político)

Leia abaixo a nota de esclarecimento divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre), fundado por Chico Mendes.
Nota de esclarecimento

Diante da declaração da candidata à Presidência da República para as próximas eleições, Marina Silva, onde esta coloca o companheiro Chico Mendes junto a representantes da elite nacional, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre), legítimo representante do legado classista do companheiro Chico, vem a público manifestar-se nos seguintes termos:

Primeiramente, o companheiro Chico foi um sindicalista e não ambientalista, isso o coloca num ponto específico da luta de classes que compreendia a união dos Povos Tradicionais (Extrativistas, Indígenas, Ribeirinhos) contra a expansão pecuária e madeireira e a conseqüente devastação da Floresta. Essa visão distorcida do Chico Mendes Ambientalista foi levada para o Brasil e a outros países como forma de desqualificar e descaracterizar a classe trabalhadora do campo e fortalecer a temática capitalista ambiental que surgia.

Em segundo, os trabalhadores rurais da base territorial do Sindicato de Xapuri (Acre), não concordam com a atual política ambiental em curso no Brasil idealizada pela candidata Marina Silva enquanto Ministra do Meio Ambiente, refém de um modelo santuarista e de grandes Ong’s internacionais. Essa política prejudica a manutenção da cultura tradicional de manejo da floresta e a subsistência, e favorece empresários que, devido ao alto grau de burocratização, conseguem legalmente devastar, enquanto os habitantes das florestas cometem crimes ambientais.

Terceiro, os candidatos* que compareceram ao debate estão claramente vinculados com o agronegócio e pouco preocupados com a Reforma Agrária e Conflitos Fundiários que se espalham pelo Brasil, tanto isso é verdade, que o assunto foi tratado de forma superficial. Até o momento, segundo dados da CPT, 23 lideranças camponesas foram assassinadas somente neste ano de 2014. Como também não adentraram na temática do genocídio dos povos indígenas em situação alarmante e de repercussão internacional.

Por fim, os pontos elencados, são os legados do companheiro Chico Mendes: Reforma Agrária que garanta a cultura e produção dos Trabalhadores Tradicionais e a União dos Povos da Floresta.

Xapuri, 27 de agosto de 2014


LEIA TAMBÉM: A entrevista que teria salvo a vida de Chico Mendes
Fonte: Pragmatismo Político
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O Além da Frase discorda frontalmente da nota, a qual generaliza e diz que "os candidatos* que compareceram ao debate [da TV Bandeirantes na última terça-feira] estão claramente vinculados com o agronegócio e pouco preocupados com a Reforma Agrária e Conflitos Fundiários que se espalham pelo Brasil".

Isso é, no mínimo, um grande desrespeito com a história de luta de Luciana Genro, candidata a presidência da República, bem como com o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), o qual defende em seu Programa e luta contra o agronegócio, latifúndio e suas políticas de morte, assim defende uma verdadeira Reforma Agrária neste país, sob controle dos trabalhadores e trabalhadoras, assim como o PSOL luta pela necessária e vital Reforma Urbana, que garanta moradia digna para o povo pobre e trabalhador nas cidades.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Quem paga a banda escolhe a música

Infográfico mostra os grandes "doadores" das campanhas eleitorais em 2014. Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) são os receptadores de cifras milionárias de grandes conglomerados econômicos. 


Como refere o sábio ditado popular: quem paga a banda, escolhe a música. Não à toa, esses foram os setores que mais enriqueceram nos governos do PSDB, e fundamentalmente, do PT.

Divulgação no Facebook

“Encontro com os Presidenciáveis” tranquiliza escravocratas do agronegócio na CNA

por Rafael Nakamura*
Uma disputa para ver quem faz melhor o jogo do agronegócio. Foi o que se viu no “Encontro com os Presidenciáveis”, organizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), realizado na manhã desta quarta-feira (06/08) na sede do CNA e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) em Brasília. No encontro foram sabatinados os três melhores colocados nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República: Eduardo Campos, Aécio Neves e a atual presidenta Dilma Rousseff.
A realização do encontro foi celebrada pelo presidente da CNA, João Martins da Silva Júnior, que considerava o evento como reconhecimento de que a agenda do agronegócio chegou ao topo das questões nacionais. Já na fala de abertura, João Martins deixava claro o que os produtores rurais esperam de quem for eleito para liderar o governo federal. “A agricultura é atividade de homens livres. O estado não pode vacilar diante das ameaças a este direito, e as invasões de terra, de quaisquer natureza, devem ser combatidas pelos instrumentos da lei.  A ordem jurídica não pode acolher exceções”, disse em nome da CNA.
Mas as falas dos três candidatos que seguiram a abertura trataram de tranquilizar em muito os representantes do agronegócio. Cientes da importância que o setor representa nas exportações do país e da força política da bancada ruralista no congresso, as falas dos presidenciáveis eram praticamente consensuais no pacto do governo federal com os produtores do campo, tratando as demarcações de terras indígenas como um problema menor que deve ser sanado a partir de negociações.
Eduardo Campos exaltou a importância do agronegócio na economia brasileira, evitou polêmicas, mas tocou no assunto das demarcações. Disse considerar necessário retomar as demarcações levando em conta o compromisso com a constituição para os dois lados.
Aécio sinalizou mais segurança para os proprietários de terra. Disse que se eleito, nenhuma fazenda invadida seria desapropriada no prazo de dois anos. Quanto às demarcações, disse que seu parâmetro seria aplicar as decisões do Supremo Tribunal Federal no caso da Raposa Serra do Sol em outras Terras Indígenas (TIs), uma demonstração de seu desconhecimento quanto à especificidade das TIs espalhadas pelo Brasil que necessariamente devem passar por diferentes soluções, principalmente quanto à necessidade de correção de limites de algumas das terras já demarcadas.
Por fim, Dilma se vangloriou que atualmente 156 bilhões de reais estão sendo investidos em forma de crédito no agronegócio através do governo federal. Já para as TIs o investimento deve continuar sendo praticamente nulo, isso porque a Presidenta disse que a opção pelas mesas de diálogo, propostas pelo Ministério da Justiça, deve seguir dando a tônica para a solução em áreas de conflito. Ela disse ainda acreditar que as normas de demarcação para as TIs devem ser revistas, incluindo outros órgãos, além da Funai, no processo.
Se os poderosos do lucrativo agronegócio esperam muito de quem quer que seja eleito, se faz necessário que os que lutam pelos direitos dos povos indígenas deixem de esperar e passem a exigir que os presidenciáveis não joguem a constituição no lixo. A garantia de avanços econômicos não significa nada sem a garantia de direitos fundamentais.
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*Publicado originalmente na página do Centro de Trabalho Indigenista.

domingo, 18 de maio de 2014

Durante crise em seu estado, Eduardo Campos posta foto rindo em jatinho

por José Emilio Almeida*

Ora, ora, vejam só.

Eduardo Campos, governador de Pernambuco, que se afastou do cargo para disputar a presidência da República nas eleições deste ano não passa de mais um fanfarrão.

Enquanto a população de Pernambuco padecia nas mãos da criminalidade, durante a greve da PM, que encerrou ontem, Campos viajava de jatinho e postava a foto nas redes sociais.

Ainda bem que Aécio NevesDilma Rousseff e Eduardo Campos não são as únicas opções de candidatos a disposição da população brasileira nas eleições deste ano.
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*José Emilio Almeida é professor de francês e dirigente da Associação dos Concursados do Pará.