O pudor, o respeito à coisa pública, à probidade administrativa, são questões cada vez mais distantes do governo de Simão Jatene (PSDB).
Não é de hoje que a sanha privatista e os ataques aos serviços e servidores públicos marcam o tucanato. A saúde pública é prova do desprezo e malfeitos da administração estadual.
Há mais de dez anos foi adotado o nefasto modelo de Organizações Sociais (OS's) para gerir os hospitais regionais e o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) no Pará. Os resultados não poderiam ser outros que não o abuso de altas somas de recursos públicos, serviços precarizados, trabalhadores altamente explorados e mal remunerados, bem como a ausência de concurso público.
CONTRATO
Não bastasse todas as denúncias e desconfianças suscitadas contra a política do governo Jatene, mais um atentado contra a saúde pública e contra a legislação vigente é preparada pela administração pública estadual.
Em um processo altamente questionável, o anexo do Ophir Loyola, que será destinado ao tratamento oncológico infantil, foi licitado.
Bingo! Não deu outra: a Pró-Saúde foi a OS contratada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) "para gerenciar o hospital em uuma condição no mínimo, sui gêneris", conforme texto-denúncia que circula pelos grupos de WathsApp.
A mensagem diz que "Contratada pelo estado, a Pró-Saúde, em contrapartida, contratará a Sespa para realizar as atividades de lavanderia, nutrição e esterilização, que não tem nada na unidade. Pode parecer uma piada, mas é a mais pura verdade.".
Espera-se dos Ministérios Públicos (estadual e federal), assim como dos usuários e entidades dos movimentos sociais, que se mobilizem e lutem contra esse claro abuso da saúde pública e contra os usuários do Sistema Único de Saúde.
Última atualização: 04/08, às 10h49
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