Belém é a 10ª cidade mais violenta
do mundo.
Duvida?!
Passe nas bancas da cidade e
compre, se ainda houver, o Jornal Pessoal da 2ª quinzena/novembro, do jornalista Lúcio
Flávio Pinto.
Segundo pesquisa organizada pela
organização não governamental do México Conselho Cidadão para a Segurança
Pública e Justiça Penal, que no mês passado veio a público, das 50 cidades mais
violentas no planeta Terra, 14 são brasileiras.
Belém do Pará é mais absurdamente
violenta do que as cidades colombianas, do famoso mega traficante Pablo
Escobar, Medellin e Cáli, segundo essa pesquisa, que utilizou como critério
homicídio por grupo de 100 mil habitantes. "Acima de Belém está apenas
Maceió, a capital de Alagoas, que ocupa a 3ª e desonrosa posição. No topo da
lista está a cidade de San Pedro Sula, em Honduras, com 158,87 homicídios por
100 mil habitantes. A posição seguinte é de Juárez, no México, cuja taxa é de
147,77. A de Maceió é de 135,26. E a de Belém, que fecha o grupo das 10 cidades
mais violentas, é de 78,08 homicídios para cada 100 mil habitantes."
(Jornal Pessoal, 2ª quinzena/nov./2012.)
Imaginem então se juntássemos os bairros do Paar,
Curuçambá, Jaderlândia, Aurá e tantos e tantos outros bairros ditos mais
violentos dos municípios da Regiâo Metropolitana (Ananindeua, Marituba,
Benevides, Santa Bárbara e os Distritos mais afastados de Belém como Mosqueiro,
Outeiro, Icoaraci e ilhas.), nossa capital certamente subiria algumas posições
nesse ranking macabro.
O S da segurança do PSDB de Zenaldo Coutinho vai muito mal! E junto com os governos Jatene, Duciomar Costa, e Dilma promovem essa verdadeira chacina diária quando deixam de oferecer serviços públicos de qualidade e destinam dinheiro do país para empreendimentos que aumentam a exclusão social e destróem o meio ambiente e a vida na Amazônia, como investimentos em mega portos e hidrelétricas.
A situação é grave
Com a crise econômica, o aumento do desemprego e a
corrupção dos partidos e governos do apodrecido Regime democrático burguês
acelera a guerra aos pobres, doravante camuflada de guerra às drogas.
O caso das denúncias de máfia presente no primeiro
escalão do Governo do Estado (Secretaria de Estado de Segurança Pública -
SEGUP), desnuda o quadro de profundo barbarismo que se vive na área de
segurança institucional do Pará.
Se na capital vivemos essa guerra civil não-declarada, explica-se o porque de em cidades do interior como Paragominas, o crime organizado de madeireiros desafiarem as instituições do estados e aplicarem e desafiarem as leis.
Se na capital vivemos essa guerra civil não-declarada, explica-se o porque de em cidades do interior como Paragominas, o crime organizado de madeireiros desafiarem as instituições do estados e aplicarem e desafiarem as leis.
Precisamos lutar e dizer não à matança dos filhos e
filhas da classe trabalhadora, exigindo mais segurança, e batalhando pela
construção de um país mais digno e justo socialmente!
Acompanhem abaixo matéria retirada do blog da
jornalista Franssinete Florenzano acerca de denúncia de deputado do PSOL sobre
condições degradantes e falta de infraestrutura das delegacias de polícia
no estado:
Nem papel nas seccionais de polícia
O deputado Edmilson Rodrigues(PSOL) denunciou na tribuna da Alepa, hoje, a constante falta de papel nas seccionais urbanas de Belém, que vem tumultuando o trabalho da polícia. Em requerimento, ele cobrou explicações à Segup-PA. Os registros de ocorrências policiais, de prisões e de perícias são alguns dos serviços comprometidos pela falta de papel. Praticamente todo o trabalho de uma delegacia é realizado por meio de documentos impressos no computador e assinados pelas autoridades competentes, que são encaminhados ao Poder Judiciário, ao Sistema Penal, ao Centro de Perícias Científicas, ao Instituto Médico Legal e a vários setores da polícia e do poder público.
“Tem sido significativo o número de cidadãos que procuram as seccionais para registrar a ocorrência de crimes sofridos, mas voltam para casa sem conseguir atendimento, ou pior, têm que comprar o papel do próprio bolso. Há cerca de um mês, a quantidade de papel enviada às seccionais tem sido bastante aquém da necessidade. E, para as seccionais não pararem, alguém tem comprado o produto, inclusive os próprios delegados, preocupados em cumprir os prazos de inquéritos policiais, prevenindo, assim, sofrer possíveis procedimentos administrativos”, revelou Edmilson.
Um comentário:
Gostei do blog. Waltinho santarem
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