quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Belém do Pará no topo da violência


Belém é a 10ª cidade mais violenta do mundo.

Duvida?!

Passe nas bancas da cidade e compre, se ainda houver, o Jornal Pessoal da 2ª quinzena/novembro, do jornalista Lúcio Flávio Pinto.

Segundo pesquisa organizada pela organização não governamental do México Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, que no mês passado veio a público, das 50 cidades mais violentas no planeta Terra, 14 são brasileiras.

Belém do Pará é mais absurdamente violenta do que as cidades colombianas, do famoso mega traficante Pablo Escobar, Medellin e Cáli, segundo essa pesquisa, que utilizou como critério homicídio por grupo de 100 mil habitantes. "Acima de Belém está apenas Maceió, a capital de Alagoas, que ocupa a 3ª e desonrosa posição. No topo da lista está a cidade de San Pedro Sula, em Honduras, com 158,87 homicídios por 100 mil habitantes. A posição seguinte é de Juárez, no México, cuja taxa é de 147,77. A de Maceió é de 135,26. E a de Belém, que fecha o grupo das 10 cidades mais violentas, é de 78,08 homicídios para cada 100 mil habitantes." (Jornal Pessoal, 2ª quinzena/nov./2012.)

Imaginem então se juntássemos os bairros do Paar, Curuçambá, Jaderlândia, Aurá e tantos e tantos outros bairros ditos mais violentos dos municípios da Regiâo Metropolitana (Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara e os Distritos mais afastados de Belém como Mosqueiro, Outeiro, Icoaraci e ilhas.), nossa capital certamente subiria algumas posições nesse ranking macabro.

O S da segurança do PSDB de Zenaldo Coutinho vai muito mal! E junto com os governos Jatene, Duciomar Costa, e Dilma promovem essa verdadeira chacina diária quando deixam de oferecer serviços públicos de qualidade e destinam dinheiro do país para empreendimentos que aumentam a exclusão social e destróem o meio ambiente e a vida na Amazônia, como investimentos em mega portos e hidrelétricas.

A situação é grave

Com a crise econômica, o aumento do desemprego e a corrupção dos partidos e governos do apodrecido Regime democrático burguês acelera a guerra aos pobres, doravante camuflada de guerra às drogas.

O caso das denúncias de máfia presente no primeiro escalão do Governo do Estado (Secretaria de Estado de Segurança Pública - SEGUP), desnuda o quadro de profundo barbarismo que se vive na área de segurança institucional do Pará. 
Se na capital vivemos essa guerra civil não-declarada, explica-se o porque de em cidades do interior como Paragominas, o crime organizado de madeireiros desafiarem as instituições do estados e aplicarem e desafiarem as leis.

Precisamos lutar e dizer não à matança dos filhos e filhas da classe trabalhadora, exigindo  mais segurança, e batalhando pela construção de um país mais digno e justo socialmente!

Acompanhem abaixo matéria retirada do blog da jornalista Franssinete Florenzano acerca de denúncia de deputado do PSOL sobre condições degradantes e falta de infraestrutura  das delegacias de polícia no estado:

Nem papel nas seccionais de polícia

O deputado Edmilson Rodrigues(PSOL) denunciou na tribuna da Alepa, hoje, a constante falta de papel nas seccionais urbanas de Belém, que vem tumultuando o trabalho da polícia. Em requerimento, ele cobrou explicações à Segup-PA. Os registros de ocorrências policiais, de prisões e de perícias são alguns dos serviços comprometidos pela falta de papel. Praticamente todo o trabalho de uma delegacia é realizado por meio de documentos impressos no computador e assinados pelas autoridades competentes, que são encaminhados ao Poder Judiciário, ao Sistema Penal, ao Centro de Perícias Científicas, ao Instituto Médico Legal e a vários setores da polícia e do poder público.

Tem sido significativo o número de cidadãos que procuram as seccionais para registrar a ocorrência de crimes sofridos, mas voltam para casa sem conseguir atendimento, ou pior, têm que comprar o papel do próprio bolso. Há cerca de um mês, a quantidade de papel enviada às seccionais tem sido bastante aquém da necessidade. E, para as seccionais não pararem, alguém tem comprado o produto, inclusive os próprios delegados, preocupados em cumprir os prazos de inquéritos policiais, prevenindo, assim, sofrer possíveis procedimentos administrativos”, revelou Edmilson.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei do blog. Waltinho santarem