sexta-feira, 13 de abril de 2012

No que depender da Celpa, lamparina nunca será artigo de museu

Por isso sempre defendi, ante o crime do tucanato e de Almir Gabriel/PTB (ex-governador do Pará e pré-candidato a Prefeitura de Belém) a necessária reestatização da Celpa.
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Quem se importa com o sofrimento?

Desde o último dia 10, São Sebastião da Boa Vista, Curralinho, Salvaterra, Ponta de Pedras, Soure, Cachoeira do Arari (Marajó), Oeiras do Pará (Baixo Tocantins), Gurupá, Porto de Moz (Xingu), Almeirim, Oriximiná, Óbidos, Juruti, Terra Santa, Prainha, Monte Alegre, Curuá e Faro (Calha Norte), estão sofrendo racionamento de energia elétrica. São municípios historicamente isolados, à eterna espera da chegada do linhão de energia elétrica, onde a qualidade de vida é espelhada na permanente falta de luz, água, telefonia e conexão via internet.

Para piorar a situação, a Guáscor do Brasil, empresa responsável pelo abastecimento através de usinas temelétricas, ameaça cortar o fornecimento de energia elétrica em 21 municípios do interior do Estado do Pará, se não receber o pagamento da dívida da Celpa até o dia 25 de abril.

Acontece que a Rede Celpa tem até o dia 5 de maio para apresentar o plano final de recuperação. E o governo está, pelo jeito, à espera de um milagre. Enquanto isso, a população parauara vive um pesadelo.

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