terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mal menino, o prefeito de Manaus, na mira do PSOL

Marinor representará criminalmente contra Amazonino
A senadora Marinor Brito, líder do PSOL no Senado Federal, anunciou hoje que ingressará com uma representação na Procuradoria Geral da República contra o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, pelo suposto crime de preconceito quanto a migrante e discriminação.

O prefeito virou manchete dos principais jornais após discutir com uma moradora, durante visita a uma área de risco na capital amazonense. A moradora questionava como a comunidade poderia ajudar nas ações do Executivo, no que o prefeito respondeu: “Não fazendo casa onde não deve”. A mulher rebateu dizendo que as pessoas somente moravam no local por falta de condições e, em resposta, ouviu “então morra, morra”. Ao saber que a moradora era do estado do Pará, o prefeito disse: “então pronto, está explicado”.

Segundo a senadora, a suposta atitude preconceituosa do prefeito reforça o preconceito da sociedade com relação aos migrantes, especialmente as pessoas originárias do estado do Pará, colocando-as em situação de inferioridade em relação aos demais brasileiros.

Fonte: Assessoria de Imprensa
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Do Espaço Aberto:

Está certa a senadora.
Não apenas está certa, como merece apoio de todos - independentemente de partidos - por representar criminalmente contra Amazonino Mendes.
Ele, como qualquer um de nós, tem o mais absoluto direito de dizer o que pensa, de externar os seus preconceitos, de cometer os seus despautérios e as suas incontinências verbais.
Mas ele, como qualquer um, também deve assumir as responsabilidades pelo que diz livremente.
E se o que disser livremente constituir eventualmente um crime, precisa pagar por isso.

Está certo que uma representação a mais, uma representação a menos não fará muita diferença para esse cidadão, que já foi chamado de uma pororoca de escândalos.
Mas ninguém deve desistir de tentar contê-lo.
Contê-lo pela força da lei.
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Comentário que postei no Espaço Aberto, e como os outros, não deve ser liberado lá:

Amazonino Mendes, que muitos em Santarém dizem ser um dos ávidos defensores do Estado do Tapajós por onde gostaria de se candidatar a governador e/ou prefeito da cidade, envolveu-se em mais um escândalo vergonhoso.


Essa figura abjeta, que em 1983 como prefeito indicado pelo governador Gilberto Mestrinho, reajustou em 100% a tarifa dos coletivos e reprimiu movs. sociais e estudantes de forma violenta; de inúmeros escândalos de corrupção, denúncias no TCU, TCE/AM, MPF/AM, etc...

Agora tem mais 15 minutos de fama pela sua notável desenvoltura discriminatória, segregatória e apologética ao preconceito contra os paraenses. Um verdadeiro crime!
Espero que o povo de Manaus e do Amazonas um dia se livre desse oligarqua "xenófobo".
Agora, como não há pororoca no Amazonas, a Veja poderia tê-lo chamado de 'Potoca' de corrupção. Pois Amazonino, além de corrupto, não passa de um grande 'potoqueiro', ou seja, mentiroso.

Abraços

Marcus Benedito.

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