terça-feira, 31 de agosto de 2010

O artista completo, Tom Zé, também vota Plínio Presidente 50


Blog do Tom Zé

26/08/2010

DECLARANDO VOTO EM PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO

Vi agora o comentário de Djenal à mensagem anterior. Ele tem o toque do humor leve, que melhora os assuntos. Como é o segundo comentário sobre minha declaração de voto em Plínio de Arruda Sampaio, cuja inteligência também se beneficia do humor, vou levar para o título desta nota o assunto dessa candidatura. Não fiz isso na postagem anterior e me ponho a pensar no que a profissão faz comigo. No título ficaram Scandurra, Arnaldo e os festivaleiros. Nem parecia que logo depois eu comentaria a eleição presidencial. Aqui o assunto ganha título de matéria. Até agora, e.mails e outras manifestações escritas têm sido muito dignas, ufa!

As emoções correm e comem soltas, atualmente. Emoções de Oriente Médio dentro do Brasil, dividindo, criando antagonismos. Por isso "ufa!" terminou o parágrafo anterior.

É muito bom ver Plínio falar, ouvir sua coragem, sua translúcida opinião de tanto destemor, suas preocupações com a gente do País, com pessoas, de modo geral. É uma qualidade importantíssima. Nem todos os políticos a têm. Neles, considerar pessoas antes de nelas pensar como eleitores é raro.

Uma pessoa como Plínio tem tempo de estrada que lhe permita não achar um porre uma campanha. Espero. Pois é um trabalho duro, envolve uma paciência que botaria Jó estressado. Já imaginaram quantas mãos apertar, haja banho de salmoura no fim do dia, quantas perguntas mal-intencionadas, quantos olhinhos brilhando e dizendo em neon, como um anúncio: "taí, que é que você vai me dar pelo apoio, cara?" e outros desrespeitos? Eleição é evento de massa, é assim que é conduzido o marketing eleitoral televisivo.

Neste mês saiu na revista Caros Amigos um texto de José Arbex sobre o governo atual - crítica contrária a ele. Embirro com as usuais críticas ao presidente e a quem ele apoia porque estão ensopadas de preconceito, são formuladas por parti pris. Têm ranços classistas. Esta crítica de Arbex estuda o assunto, as razões populares - falemos em razões quantitativas - que elegeram os presidentes recentes. Vale a pena olhar e começar a prestar atenção em contrários e apoiadores. As críticas de Plínio são também muito boas, elas propõem.

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