Duciomar é inimigo da vida. Têm mais de 12 denúncias do Ministério Público por irregularidades em sua catastrófica administração, mas a justiça pouco se importa com os fatos e com a verdade exposta nas estatísticas e noticiários.
As instituições do país estão aprodecidas. Prova disso são encadeamentos entre os casos Cachoeira - Mensalão - Lula - Gilmar Mendes - STF.
O Judiciário, como o Congresso Nacional, está enfiado "até o último fio de cabelo" na lama da corrupção que drena os recursos do país para a manutenção dos privilégios de uma meia dúzia de assaltantes dos cofres públicos.
Em Belém e no Pará não é diferente: executivos, legislativos e judiciário padecem do mesmo câncer. Os interesses privados prevalecem sobre o público. Aqui no Pará, também temos nossos Cachoeiras, Lulas e Mendes.
Está provado porque as pessoas morrem nos prontos socorros. Está claro porque faltam equipamentos e novos leitos. Todos sabemos onde foi parar os recursos que deveriam estar salvando vidas e melhorando os salários dos servidores públicos: o MPF denuncia mais uma vez o criminoso que governa a capital paraense. Duciomar é responsável direto por cada pessoa que falece no município em decorrência das suas práticas criminosas.
Precisamos ir às ruas: denunciar não só o ataque à saúde, bem como todos os absurdos de sua porca administração, a qual transformou a palavra 'caos' em sinônimo de 'cotidiano'. Só a luta nos livrará deste estado de abandono e barbárie na qual se encontra nossa Santa Maria de Belém do Grão Pará!
_____________________________________________________________MPF denuncia Duciomar por desvio de verbas da saúde
Do blog Wolgrand Fala:
A investigação, iniciada em 2008, constatou que os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) recebidos de diversos programas eram transferidos de suas contas correntes específicas para uma única conta, de onde eram feitos todos os pagamentos relacionados à saúde.
De acordo com o MPF, a prática prejudicava a comprovação da utilização dos recursos, já que não havia qualquer tipo de controle da Secretaria de Saúde que permitisse identificar o programa a que se referia a despesa empenhada. Além da criação deste 'fundão', o relatório de controle CGU verificou que mais de R$78 milhões foram aplicados em despesas administrativas não relacionadas com prestação de serviços ambulatoriais e hospitalares.
Duciomar teria também deixado de comprovar o gasto de mais de R$22 milhões, cerca de 68% dos recursos recebidos entre abril e dezembro de 2006. E mais de R$17 milhões teriam sido usados para pagamentos de dívidas com prestadores de períodos anteriores ao que a verba do SUS se destinava, prejudicando o custeio das ações de saúde em andamento.
Segundo o procurador regional da República, Paulo Roberto Araripe 'as provas evidenciam que o prefeito incorreu na prática de crime de responsabilidade, posto que utilizou recursos repassados pelo SUS para a quitação de dívidas pretéritas em detrimento de aplicá-las no custeio das ações de saúde vigentes e facilitou o desvio de finalidade dos recursos das áreas de saúde ao unificar as contas de todas as fontes', explicou.
A denúncia aguarda o recebimento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Se condenado, o prefeito poderá cumprir pena de 3 meses a 3 anos de detenção.
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