terça-feira, 25 de agosto de 2009

Em viagem pelo Pará


Pessoal, estou viajando pelo interior do estado do Pará - a trabalho - e por isso não pude mais me dedicar a atualizar modestamente este blog. Agora, quase no final da viagem que durará até o dia 1º de setembro, véspera de meu aniversário, eu conseguir um cyber que funcione mais ou menos. Na verdade é mais pra menos do que pra mais. Pedi meia hora e esperei quase vinte minutos para poder fazer login e digitar estas poucas palavras... E isso em uma cidade que não é das piores aqui no rio Amazonas: Almeirim.

Acabamos de chegar e já existe uma grande fila esperando por atendimento médico no navio, cujas fichas só serão entregues amanhã, às 07:00h.
A internet lenta não é nem a sombra dos grandes problemas que a população do Pará enfrenta diariamente. Graves e absurdos problemas decorrentes de um país injusto, desigual e dominado por uma elite nefasta, sanguinária e impiedosa. O Pará bem que poderia ser diferente, pois dispomos de uma riqueza natural sem tamanho. Uma biodiversidade tremenda. Temos de tudo..., inclusive um povo que não deixa de esbanjar sua cortesia e hospitalidade comum aos caboclos nortistas paraenses...

Mas sobre essesproblemas poderei falar melhor em outro momento. Uma pista todos já tem, pois se em Belém, a maioria da população vive o caos da saúde nos pronto-socorros, imaginem em Terra Santa, Faro, Almeirim, Juruti, Porto de Moz, etc. A coisa por aqui é pior... muito pior.

Cheio de saudades de nossa morena Belém, até mais.

Marcus Benedito.

Estudantes ocupam campi da Uepa em dois municípios

Essa galera bota pra lutar mesmo. Parabéns aos que resistem contra os ataques à educação superior no Pará
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Estudantes ocupam campi da Uepa em dois municípios

25/08/2009 - 14h13m

Continua nesta terça-feira (25) a ocupação dos campi da Universidade Estadual do Pará em duas cidades do interior do Estado. O ato é realizado por estudantes indignados com a situação de precarização do ensino e cortes de verbas para a área de educação pública.

Em Conceição do Araguaia, sudeste paraense, a ocupação já dura aproximadamente uma semana. Em Paragominas, na mesma região, a ocupação começou ontem. Nesta madrugada, os estudantes que ocupavam o campus de Redenção deixaram o local após a realização de uma audiência.

Segundo o coordenador do DCE (Diretório Central do Estudantes) da UFPA Zaraia Ferreira, que participa da ocupação em Paragominas, os universitários têm duas reivindicações principais. 'Nós queremos o retorno das vagas de vestibular para os campus do interior e também a anulação do corte de 30% em verbas para a Uepa. Esse dinheiro era destinado aos investimentos em infra-estrutura, como criação de laboratórios e bibliotecas. A parte estrutural e a falta de professores são as maiores deficiências dos campi do interior e da capital', disse o coordenador.

De acordo com ele, os estudantes não podem ser responsabilizados pela crise econômica mundial. 'Acontece um contigenciamento geral no estado por parte do governo, por conta da crise e da arrecadação do Estado, que diminuiu. Então, eles querem jogar esse ônus para cima da sociedade para o estudante, para a juventudade, retirando as verbas da educação, que implica corte de vagas e demissão de professores' , analisa Ferreira.

Você apoia ou não a decisão dos estudantes? Registre sua opinião, comentando a matéria.
Os estudantes também criticam o governo Ana Júlia e a atual reitora da Uepa, Marília Brasil. 'O Governo de Ana Júlia tem se mostrado antidemocrático. Realizou todas essas ações e não consultou os setores da universidade para discutir. Esse corte é um exemplo que não há prioridade pela educação. Ana Júlia prefere ajudar o empresãrios em detrimento da educação e sucateando os serviços públicos Em relação a gestão da Marília, ela foi empossada em maio e não está cumprindo o que prometeu em sua campanha, que era priorizar o atendimento aos interiores', critica Zaraia.

Ontem, uma audiência colocou fim a ocupação no campus de Redenção. 'Nessa reunião, a reitoria se comprometeu a retomar as vagas para esse campus. E também garantiu que destinaria uma quantia de R$8 mil para aquisição de lirvos para a biblioteca de lá. Hoje de madrugada, os estudantes saíram do campus', afirmou Zaraia.
Já os campi de Conceição de Araguaia e Paragominas realizam uma audiência, ainda nesta terça-feira, para discutir a pauta de reivindicação. Participam da reunião os estudantes, professores, o pró-reitor de gestão da Uepa e um procurador de Justiça do Estado.

Movimento Estudantil - Zaraia Ferreira avalia positivamente o ato dos estudantes. 'A organização estudantil é muito importante. Os estudantes estão de parabéns. Todos têm direito a educação de qualidade, mas infelizmente o governo não entende isso. Acredito que a ocupação na Uepa será vitoriosa, temos a adesão de muitos estudantes. E eles estão compreendendo que há algo errado e que precisa ser mudado. O movimento estudantil precisa ser visto como um movimento na luta por direitos', analisou.
Apoio - Participam da manifestação não só estudantes da Uepa como também universitários que repudiam o descaso com o ensino público estadual. Os DCEs da UFPA, Unama, FAP, Feapa apoiam a ocupação.
'Na Faculdade do Pará, vamos aprovar hoje uma moção de apoio a mobilização', afirma Júlio Miragaia, coordenador do DCE da FAP.

Outro lado - A assessoria de imprensa da Uepa em Belém informou que o pró-reitor de pesquisa e um assessor jurídico foram enviados até o campus de Conceição do Araguaia para verificar as reivindicações dos estudantes.
O Portal ORM tenta contato com o Governo do Estado.

Redação do Portal ORM

domingo, 9 de agosto de 2009

Não era Angelim, mas também honrou o sangue Cabano


Com muita tristeza escrevo sobre a perda de um grande companheiro e camarada de sonhos, lutas e conquistas.

Se foi Manoel Amaral (dirigente do PSOL e da APS/tendência interna do partido). Ficou na história contemporânea do Pará a marca desse grande lutador. A dor da perda certamente é mais sentida aos que diariamente conviveram com a presença, a beleza daquele bravo revolucionáario. Não me incluo entre entes, mas sinto profundamente essa tragédia. Nosso curso, História da UFPA, também está em luto por sua viagem inesperada.
A Educação do Pará também está de luto pela perda deste educador, e que nestes últimos anos anos, que somados aos catastróficos quatro anos iniciais de Lula, marcou a luta de Manuel contra as nefastas políticas de Ana Júlia Carepa, não só para o setor da educacação, mas para o conjunto da população pobre desse do Pará.

Infelizmente Manuel não pode comemorar nossa luta final contra os donos do poder, contra as elites, contra a burguesia... os reais promotores da fome, miséria e dor que assola os milhões de brasileiros... Mas seguiremos dando o bom combate e buscando honrar a memória e aprender também com os erros deste grande e bravo companheiro que não comemorou o socialismo, mas que será lembrado quando a humanidade brindar o fim da ditadura da minoria.

Manuelzinho: uma grande voz, um grande agitador político. Manoel sempre gostava de se referir de si como um lutador Cabano. Concordo! Manoel honrou a memória daqueles paraenses que não querendo mais viver como viviam, se jogaram na justa luta contra seus algozes, a Cabanagem. Manoel não tinha Angelim no sobrenome, mae era um vibrante Amaral!

Com o peito chorando, adeus camarada!!

Marcus Benedito.

sábado, 8 de agosto de 2009

Artigo de Manoel Amaral sobre a Revolução Cabana


Ano passado Manoel escreveu este artigo sobre um episódio fundamental da luta de classes na Amazônia, a Revolução Cabana. Fica como lembrança e pesar pela perda deste heróico lutador socialista.

17/1/2008
173 anos da Revolução Cabana: uma luta em curso

Manoel Amaral

Após esses 173 anos de Revolução Cabana, que foi coordenada por homens simples, anônimos, que escreveram, a partir da vontade coletiva, algumas das mais importantes páginas da história do povo brasileiro e em especial do povo paraense, a motivação desta vontade coletiva pode ser explicada, emprestando as palavras de Maria G. Gohn (1997, p.54): "enquanto a humanidade não resolver seus problemas básicos de desigualdades sociais, opressão e exclusão, haverá lutas, haverá movimentos". A situação por que passava a maioria do povo pobre do Pará foi o ingrediente mais do que justificável para que homens e mulheres das mais variadas cores e religiões pudessem se organizar e, de armas em punho, gritassem uníssonos por liberdade, justiça e igualdade.

Várias formas de se apropriar do legado da Cabanagem foram utilizadas. Em princípio Domingos Rayol tomou a Cabanagem como um motim de desalmados, irracionais que tinham como desejo a expressão da ira e do terror, argumento perfeito para consolidar a repressão sanguinária que derivou sua apreciação, gerando um genocídio neste Estado que dizimou um terço da população masculina paraense.

Mas Vicente Salles, um dos mais importantes historiadores paraenses, identifica uma luta de classes que eclode em 1835 com a Cabanagem. Relata a expressão política de membros excluídos da sociedade paraense, que era baseada nos grandes proprietários e comerciantes portugueses, por trás da simples oposição entre portugueses e brasileiros - havia uma heterogeneidade de posições que se somaram, formando um quadro político instável na província. De acordo com ele, de um lado estava o colonizador, uma minoria que controlava o poder e os meios de produção; em oposição, estava o colonizado, "massa heterogênea de camponeses e peões", pertencente à categoria de homens livres sem terra "vivendo à margem da escravidão". Em muitos momentos, a condição do colonizado era pior até que a situação dos escravos.
Como o subtítulo diz, o livro de Vicente Salles é a "história do pensamento político-revolucionário do Grão-Pará", pensamento cujas raízes estão nas grandes transformações ocorridas no final do século XVIII e no início do século XIX. A Cabanagem é a soma do reflexo da ação desempenhada por idéias liberais, republicanas e libertárias. A Revolução Francesa, a Revolução Americana e a Revolução da Guiana Francesa, principalmente, exerceram papel importante na propagação de idéias políticas entre diferentes camadas da sociedade do Grão-Pará.

Vicente Salles faz uma apresentação de diversos pontos que contribuíram para esse momento de explosão das massas, como ele se refere. Vicente Salles se centra em uma análise estrutural para definir quem é quem na estrutura social da época e, conseqüentemente, dentro do movimento cabano. São índios, negros e caboclos ou, ainda, lavradores e pequenos proprietários que lutam contra portugueses. Ao se
pensar no esquema de interpretação de crise política e revolução proposto por Lênin, no qual está a luta interna entre as classes dominantes, a pauperização das classes populares e sua ascensão política, vê-se que tais elementos implícitos estão na análise proposta por Vicente Salles. O crescimento político das classes populares é um fator intensamente relatado, Vicente Salles aborda a difusão das idéias do socialismo utópico elaboradas por Saint-Simon na Europa, sugere que no Brasil, essas idéias estiveram limitadas por não haver a organização de uma classe operária. Os intelectuais brasileiros educavam-se, em sua maioria, na Europa e lá tomavam contato com as idéias do início do século. Entre elas estavam o socialismo utópico e o livre comércio.

No campo político, na década de 80 o governo de Jader Barbalho, apoiado em parâmetros populistas tenta se apropriar da Cabanagem para dar uma roupagem popular em seu governo.

Na década de 90, o governo municipal de Edmilson Rodrigues materializou os ideais de democracia cabana e promoveu as ações populares e democráticas que caracterizou seu governo como o quarto governo cabano, o povo de Belém pôde, durante oito anos, promover uma verdadeira revolução nas ações governamentais participando ativamente do processo de construção do orçamento e definindo metas estruturais do governo municipal. O povo de Belém pôde mais uma vez segurar as rédeas de seu futuro.

Obviamente que se deve destacar os limites de um governo municipal frente os ataques cotidianos da burguesia local e nacional frente a ações que despertavam os trabalhadores (as) paraenses.

Como podemos notar, a Cabanagem representa a identidade do povo paraense, ainda pouco utilizada, mas capaz de mobilizar importantes parcelas da sociedade, seja do ponto de vista acadêmico, seja na prática política institucional.
Nunca foram tão atuais os preceitos que motivaram as centenas de homens e mulheres no Estado do Pará em 1835. Em tempos de acumulação do capital e da aplicação de medidas que afastam os trabalhadores (as) das principais decisões políticas, é evidente a necessidade de ações que possam colocar em xeque medidas anti-populares de caráter autoritário e populista do atual governo.

Os fatos que presenciamos hoje, como a vergonhosa escalada do crime organizado, a chaga aberta na sociedade do trabalho escravo, os cortes de verbas governamentais para a educação e saúde, que servem ao pagamento da dívida “eterna” brasileira, o abandono de principio caros à esquerda por parte de partidos tidos como aliados dos trabalhadores em troca da manutenção da ordem política burguesa, a violência no campo que faz sucumbir os direitos fundamentais do homem, a degradação da natureza em troca do lucro pelo lucro, o comportamento antiético que impera nas ações gerais da maioria dos (as) político (as) brasileiros (as), a submissão sem medida ao capital internacional que soterra nossa soberania, nos faz pensar que passados esses 173 anos do janeiro em que o povo tomou o poder do Pará pelas mãos e instituiu seu próprio governo não só é merecedor de referência como é um exemplo a ser seguido.

Ao povo do Pará que agora, mais uma vez, se vê enganado por falsas promessas, resta notar que a verdadeira mudança será fruto de sua participação efetiva. Evitar aqueles que escondem suas idéias passadas e as substituem por novas (mais frutos de velhos pensamentos) e que editam as mesmas propostas que antes criticavam, deve ser razão de esperar um rumo novo para o povo paraense, um rumo de horizonte ribeirinho, um norte Cabano.

Viva a cabanagem e seu povo; viva o seu legado e o seu exemplo, viva os negros e negras, índios e índias, brancos e brancas, mulatos e mulatas que construíram essa página na história paraense e que até hoje nos orgulha.

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Manoel Amaral é Professor, Assessor do Senado Nery – PSOL e Coordenador do Centro Memorial Cabano – Pa.

Dirigentes da Conlutas e do PSOL dizem adeus a Manoelzinho


CAMARADA MANUEL AMARAL....NOSSO MANUELZINHO... PRESENTE .. SEMPRE NA LUTA!!!

Aos seus familiares e camaradas de organização politica transmitam todos os meus mais sinceros e honestos sentimentos de pesar... ao meu camarada Marcio Amaral, um grande abraço e muita força nesse momento tão dificil.

As doênças da qual padece ampla maioria da população pobre tem no capitalismo seu grande culpado... Manoel é mais uma vitima desse sistema, assim como muitos outros em nível mundial... Manoel não morreu de morte morrida, morreu de morte matada e seus assassinos são as multinacionais e os poderosos... é para derrota-los e inverter essa logica perversa que continuaremos firmes... saíba Manoel e todos seus companheiros (as) de luta que 'amanhã será um outro dia...' seguiremos firmes na luta, dando continuidade a obra da qual se dedicava com grande paixão e entusiasmo.

"Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas nunca poderam deter a primavera"

Douglas Diniz
Direção Nacional da CST - PSOL
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Camaradas, é com muita tristeza que informo o falecimento de um camarada de todas as horas, companheiro Manoel Amaral (militante do PSOL e Intersindical). Todos os lutadores desse estado com certeza sentirão essa perda já que o comp. Manoelzinho dedicou a sua vida à construção de uma sociedade socialista, sem misérias e exploração, e por essa dedicação mereceu e merecerá sempre o nosso respeito e homenagens.

O comp. está sendo velado na Golden Pax (Lomas entre 25 e Duque) e o corpo será cremado (como era de sua vontade) hoje às 16h.

A presença de todos nesse momento é importante.

Silvia Letícia
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Aos camaradas de Belém,

Nos fará falta o companheiro no quotidiano de nossas lutas, das articulações e polêmicas...
...farar-nos falta, também, sua torcida firme pelo Paysandú e sua admiração pela poesia;
Militei, de uma forma mais direta, apenas por algumas vezes, com o companheiro Manoelszinho mas o suficiente para conhecer uma pouco mais de seu lado humano e, inclusive, passar a adirá-lo neste aspécto.
Sei que sua viagem inesperada deixará muito mais dores aos companheiros de primeira hora, como os companheiros que ao longo de ano dedicaram-se a construção do PT, agora do PSOL e, especialmente na construção das inicitivas de luta referente a categoria dos trabahadores em Educação do Pará. Neste momento, pois, apenas somo-me a vocês e com a mais profunda sinceridade partilho do sentimento humano expresso na dura certeza de que não mais o teremos fisicamente de agora em diante.
Manoelzinho, seguiremos lutando pelo Socialismo por aquí, sustentado nas nossas convicções e, certmanete, quando o alcançarmos brindaremos também em sua homenagem!
Que estas poucas palavras também possam ajudar a confortar o sentimento de seus familiares neste momneto tão difícil.

Valeu companheiro!

Atnágoras Lopes
Militante do PSTU
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Mandato do Nery
É com muita tristeza que a equipe do mandato do senador José Nery informa o falecimento do funcionário Manoel Amaral ocorrido da madrugada deste sábado, 08, em Belém. O velório está sendo realizado na capela União God Pax, na travessa Lomas Valentinas entre as avenidas 25 de Setembro e Duque de Caxias. O corpo será cremado no Cemitério Parque das Palmeiras, no Km 15 da BR-316, em Ananindeua.

Manoel tinha 35 anos, casado e pai de quatro filhos. Era professor de História, fazia parte da diretoria do PSOL no Pará e atuou como assessor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp). Atualmente, integrava, desde o início do mandato, a equipe do senador José Nery no escritório em Belém. Seu trabalho foi de grande contribuição para a atuação de Nery principalmente na área de educação no Estado.

Ele estava internado há quase dez dias na UTI do Hospital Porto Dias e foi vítima de uma infecção pulmonar. O senador José Nery e de toda equipe ora para que a família tenha conforto nesse momento difícil.
Nota do Mandato do Senador José Nery – PSOL/PA
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Nos unimos para dar uma opção de esquerda



Do sítio Palavra Socialista

A poco más de un mes de las elecciones legislativas en todo el país miles se preguntan a quién votar. Lo que no se preguntan los miles de trabajadores docentes, estatales, aeronáuticos, metalúrgicos, bancarios etc. es que ante el creciente aumento del costo de vida, los mentirosos números del INDEK de Cristina y Moreno, y la crisis económica mundial hay que salir a luchar por la fuente laboral, aumentos dignos y el blanqueo de los millones de trabajadores que están en negro en el Estado y en el sector privado.

Tanto Kirchner, Carrió, Michetti, Solá, de Narváez, nos bombardean con publicidades que votándolos a ellos todo va a mejorar. Pero nosotros nos preguntamos, ¿Qué es lo que va a mejorar? Si todos estos candidatos están de acuerdo en pagar la fraudulenta deuda externa al FMI, si quieren seguir regalando todas nuestras riquezas naturales a las empresas imperialistas, si todos están de acuerdo en seguir ajustando el cinturón de los trabajadores y darle una manito a los patrones y los grandes monopolios como los servicios que les dan millones de pesos en subsidios y siguen subiendo las tarifas.

Otros candidatos como Pino Solanas, Zamora y Sabatella dicen que hay que buscar un «auténtico proyecto nacional» o una «nueva forma de organizarse». Pero lo que no dicen es que el PJ, la UCR, el ARI y PRO son partidos de los patrones y las multinacionales y solo gobiernan para ellos. El discurso no puede ser café con leche tiene que ser o café o leche. No se puede tapar el problema central de que los candidatos patronales siempre gobiernan para los mismos y nunca bajo ningún motivo para los trabajadores y todo el pueblo.

Como es de lamentable que varios dirigentes sindicales de la CGT y CTA vayan en listas donde hay empresarios que son justamente los que nos explotan a los trabajadores.

Para enfrentar a estos candidatos que gobiernan para los patrones se formó el FRENTE DE IZQUIERDA Y DE LOS TRABAJADORES, ANTICAPITALISTA Y SOCIALISTA.Conformado por el PTS, MAS, Izquierda Socialista, Opinión Socialista y nuestro Partido -UST-.

Tenés la oportunidad de votar trabajadores como vos, como son José Castillo y Christian Castillo, docentes de la UBA, Marcela Almeida, Delegada del INDEC, Edgardo Reynoso, Delegado Ferroviario de TBA y de muchos gremios más.Héctor Héberling del MAS y Gringo Giordano de IS. Hay defensores de los derechos humanos, familiares de las victimas de Cromañon y también estudiantes universitarios que pelean por mayor presupuesto para la universidad y por la democratización de la UBA como Fernando Velloso, dirigente estudiantil de Ingeniería de la Agrupación Estudiantil El Puño y de la Juventud de nuestro Partido.

¿Por qué no hubo una sola lista de Izquierda?

Desde nuestro Partido creemos que es una gran ERROR que no haya una gran frente de izquierda para las próximas elecciones. Tanto el MST, PCR y PO privilegiaron sus intereses particulares y no buscaron la UNIDAD que tanto necesitamos los trabajadores y todo el pueblo para luchar por salario, vivienda, salud y educación para todos.

Algunas de las propuestas del frente:
*Salarios y jubilaciones igual a la canasta familiar ($4300) indexados mensualmente. 82% móvil para los jubilados.
*No a la Inflación. Precios máximos. Castigo a los monopolios formadores de precios. Eliminación del IVA de la canasta familiar.
*Trabajo en blanco y estable. Basta de flexibilización laboral y jornadas de 12 horas. Apoyo a todas las luchas obreras. Prohibir despidos y suspensiones, apoyemos el proyecto de Ley de la diputada de Izquierda Socialista Liliana Olivero de Córdoba.
*Reestatización de las empresas privatizadas. Defensa de la salud públicas y gratuito. Por un sistema de salud único, gratuito y bajo control de los trabajadores y profesionales.
*Por una educación nacional única, estatal, gratuita y laica. Aumento del presupuesto para la educación. *Cárcel a los represores de ayer y de hoy y a sus cómplices civiles y religiosos. Nulidad de los indultos.
*Retiro de las tropas argentinas de Haití. Fuera Obama de Irak y Medio Oriente. Defendamos a Cuba y Venezuela de cualquier ataque imperialista.
*Por un gobierno de los trabajadores y una Argentina Socialista.

Votá
Frente de Izquierda y los Trabajadores Anticapitalista y Socialista
PTS-MAS-IS-UST-OS)
Capital - Lista 501 / Provincia - Lista 502

Argentina: Se unificaron Izquierda Socialista y la UST



Publicado no sítio da UIT

29 de julio de 2009 Nro. 141
El Socialista es una publicación de Izquierda Socialista

Se unificaron Izquierda Socialista y la UST


Después de avanzar en acuerdos políticos y metodológicos, Izquierda Socialista y la UST se unificaron. A continuación transcribimos la declaración conjunta entre ambas organizaciones dando a conocer el gran paso unitario dado entre revolucionarios
Izquierda Socialista marchando junto a la UST el pasado 24 de marzo
Izquierda Socialista marchando junto a la UST el pasado 24 de marzo

“Izquierda Socialista y la Unión Socialista de los Trabajadores (UST), han resuelto de común acuerdo unificarse en una sola organización política.

“La unificación de ambas organizaciones significa un paso altamente positivo que fortalece la tarea estratégica de construir un partido revolucionario trotskista en Argentina y apuntalar a la Unidad Internacional de Trabajadores-Cuarta Internacional (UIT-CI).

“Ambas direcciones ratifican que la unificación, luego de tantas divisiones en la izquierda, es un ejemplo de madurez y también de una confluencia de dirigentes y militantes de larga trayectoria algunos y más reciente otros. Que supieron defender, desde distintas experiencias en los últimos años, las banderas que nos legara nuestro maestro Nahuel Moreno, de la independencia de clase, del internacionalismo, de la revolución socialista y de la construcción del partido.

“De esta forma se da cumplimiento al mandato del IIIº Congreso de la UIT-CI de junio de 2008, que reconoció a la UST como organización simpatizante y, a su vez, apoyó que se avanzara hacia la unificación con la sección argentina, Izquierda Socialista, en un plazo que debían acordar ambas organizaciones nacionales.

“Ambas direcciones han llegado al convencimiento de que ya están dadas todas las condiciones políticas y metodológicas para concretar esa unificación en forma inmediata. Luego de haber pasado por un período de aproximadamente año y medio de intercambio político y trabajo común, orientado por el Comité de Enlace IS-UST.

“Existe un marco de coincidencias políticas y teóricas esenciales plasmados en los documentos políticos y de orientación puestos en debate en el IIIº Congreso de la UIT-CI, al igual que sus resoluciones políticas y de campañas internacionales.

“Estas coincidencias van desde la visión común de que existe en el mundo una situación favorable para el movimiento de masas, luego de que el imperialismo yanqui sufriera en Irak un golpe demoledor al fracasar política y militarmente. Irak es el nuevo Vietnam de los yanquis. Nos hemos unido en la defensa incondicional de la pelea que llevan adelante los compañeros de la USI y CCURA de Venezuela, encabezados por Orlando Chirino, por la independencia política y la autonomía sindical de los trabajadores frente al gobierno de Hugo Chávez. Nos unimos en apoyo a las luchas antiimperialistas del mundo, en especial en apoyo al pueblo palestino. Como nos unimos en el plano nacional en la lucha contra el gobierno patronal de los Kirchner y del PJ, apoyado por la burocracia sindical y los grandes empresarios. Apoyamos las luchas obreras, estudiantiles y populares impulsando la más amplia unidad de acción y la unidad de la izquierda.

“Luchamos por un cambio de fondo en el país: por un gobierno de los trabajadores y una Argentina Socialista. Para ello, nos unimos para apoyar las luchas y el surgimiento de una nueva dirección política y sindical del movimiento obrero.

“Desde Izquierda Socialista ratificamos el compromiso de bregar por la formación de un gran partido socialista revolucionario que contribuya al logro de una dirección revolucionaria para los trabajadores y el pueblo."

Direcciones nacionales de Izquierda Socialista y de la Unión Socialista de los Trabajadores (UST)


“A todos les decimos que se sumen a Izquierda Socialista”
Alejandro Resnik


Somos muchos los jóvenes militantes que hoy, tras la unificación entre Izquierda Socialista y la UST, nos hallamos bajo la misma bandera, construyendo el mismo partido revolucionario de la clase obrera: Izquierda Socialista y la UIT-CI.

Cada uno de nosotros encaró la unificación con gran expectativa y responsabilidad: la Juventud fue un frente donde IS y la UST compartíamos varios lugares de militancia.

Durante casi dos años participamos juntos de elecciones nacionales, elecciones universitarias, congresos de FUBA y FUA, marchas, actos, etcétera. Firmamos en forma conjunta varias declaraciones sobre los hechos más importantes que enfrentó el estudiantado en estos últimos tiempos. El año pasado, con la solidaridad y la ayuda de la Juventud de Izquierda Socialista, más todos los compañeros de la Juventud de la UST y la Agrupación Estudiantil El Puño, logramos sacar el mejor resultado en las elecciones del Centro de Estudiantes de Ingeniería de la UBA, quedando segundos con la Secretaría General y dos secretarías más.

Pero por sobre todo, hemos sabido forjar relaciones humanas sólidas entre camaradas, despojados de todo sectarismo y desconfianza. Los eventos sociales donde nos mezclamos se cuentan por decenas durante todo este proceso, y es que no hay unidad política posible sin lazos de camaradería inquebrantables.

Queremos contagiar de este espíritu a los cientos de jóvenes estudiantes y trabajadores que, como nosotros, están por la unidad para alcanzar una sociedad sin miseria ni explotación. A todos les decimos que se sumen a la Juventud de Izquierda Socialista, para pelear juntos por una Argentina y un mundo Socialista.

Escribe:
Nita Val y Víctor Molino

El Comité de Enlace dio un fruto importantísimo

Hoy nos hemos unificado


Nuestra organización, surgida en 1998 tras un rompimiento del PRS, no bajó nunca los brazos en relación a tener una ligazón internacional trotskista.

Este concepto tan arraigado en nosotros, que caracteriza a los trotskistas morenistas consecuentes, nos llevó a tratar de hacer contacto con varios grupos internacionales. Así es como nos intentamos agrupar a la WSWS, a un grupo trotskista en Brasil, a tener conversaciones con la LIT y por último, hace dos años, con la UIT-CI.

Con la UIT tuvimos, desde el comienzo, dos puntos de la lucha de clases en los cuales teníamos plena coincidencia: “IRAK es el nuevo Vietnam” y la caracterización sobre el gobierno de Chávez y su tan mentado “Socialismo del siglo XXI”.

A partir de estos dos puntos comenzamos a mantener relaciones políticas con la UIT y a profundizar los acuerdos políticos, programáticos y metodológicos sobre la construcción de una internacional trotskista morenista.

Las coincidencias fueron muy rápidas y comenzamos a llevar adelante las posiciones de la UIT en relación a Irak con declaraciones en común, con Venezuela en la necesidad de construir un partido con independencia de clase y, por lo tanto, denunciar el rol contrarrevolucionario del PSUV, dando todo nuestro apoyo a la USI, partido venezolano de la UIT.

Esta relación política con la UIT nos llevó a solicitarles que nos reconocieran como partido simpatizante. Dado que en junio de 2008 estaba el congreso internacional, comenzamos a participar del precongreso a través de Izquierda Socialista y así fue que fuimos invitados al Congreso de la UIT.

Un congreso que marcó a fondo las relaciones internacionales entre nuestra organización y el resto de los partidos de la UIT. Fue un congreso donde primó la camaradería, la fraternidad y el respeto entre todos. Un congreso que discutió un armazón político para todos los partidos que la componen y abriéndose hacia otros grupos, como la CIR, para hacer más grande a la UIT.

Para nosotros significó un salto impresionante. Comenzamos a ser parte de una internacional socialista, revolucionaria, trotskista morenista.

Y esta pertenencia a la UIT comenzó a afianzar nuestra relación con Izquierda Socialista, que fue una experiencia extraordinaria, porque aplicamos el método que nos enseñó Nahuel Moreno: discutir los puntos en los que tenemos acuerdos y no al revés, es decir discutir las diferencias. Porque aquellos que se reclaman trotskistas morenistas que empiezan discutiendo las diferencias y los balances, no quieren en realidad ningún acuerdo. Simplemente la discusión por la discusión misma o para llevar agua para su molino. Con IS no hemos discutido ningún balance hacia atrás de ninguna de las dos organizaciones. Al revés, como buenos morenistas, empezamos de acá para adelante.

Así fuimos afianzando la relación política con Izquierda Socialista haciendo plenarios para discutir los documentos internacionales, haciendo actividades juntos en algunos frentes, participando con volantes conjuntos de algunos hechos de la lucha de clases, formando un Comité de Enlace que ha dado un fruto importantísimo. Hoy nos hemos unificado, hoy somos todos de la UIT, hoy somos todos Izquierda Socialista.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Nova Lei de Chávez contra delitos midiáticos é fascista

Diputado Luis Tascón denuncia que ley contra delitos mediáticos es de corte fascista

El diputado Luis Tascón, del partido Nuevo Camino Revolucionario, denunció que el
proyecto de ley contra delitos mediáticos presentado por el gobierno tiene un corte fascista. "Ese proyecto de ley corresponde a la época de Mussolini, Pinochet, Hitler y los militares argentinos, pero jamás a nuestro proceso revolucionario (...) es una aberración, es grotesco", dijo.

Antes que sancionar otra ley, Tascón recordó que el país ya cuenta con el Código Penal y la Ley de Responsabilidad Social en Radio y Televisión para castigar este tipo de delitos. "En la Ley Resorte y en el Código Penal ya hay mecanismos legales que existen para eso... Esas normas son coherentes, fueron consultadas y se hicieron con cuidado".

Aclaró que todos los medios de comunicación, privados y estatales, hacen un "mal uso" de la libertad de expresión, pero añadió que el proyecto vulnera el derecho de los ciudadanos a libertad de expresión y el derecho a la protesta.

"Parece el cartel de los sapos, si tu no sapeas, vas preso; si protestas contra un medio de comunicación, vas preso; si a ti te califican de mentiroso también estás preso", fustigó Tascón.

Recomendó que en vez de criticar la magnificación de la noticias por parte de los canales privados "como es el caso de Globovisión", se deben discutir las soluciones para evitar que se sigan expandiendo problemas como el de la inseguridad.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Todo apoio à luta do povo Hondurenho


Vou ficar devendo a tradução, mas fazendo um esforço dá para compreender o conteúdo desse manifesto sobre a luta contra o golpe fascista em Honduras.
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¡Todo el apoyo a las luchas del pueblo hondureño!

Los trabajadores y pueblos del mundo necesitamos redoblar el apoyo a la lucha de las masas hondureñas que enfrentan en las calles a los golpistas, desafiando la represión, el toque de queda y el estado de sitio.

Ante la creciente movilización del pueblo hondureño, la solidaridad y repudio internacional, el gobierno de los Estados Unidos de Barack Obama y la OEA, con acuerdo de los sectores empresariales de Honduras, buscan una salida negociada vía la mediación del presidente de Costa Rica, Oscar Arias. Denunciamos que esas negociaciones o “mediaciones” buscan frenar la movilización del pueblo hondureño. Las primeras reuniones ya fracasaron y Oscar Arias anuncia que durarán el tiempo que sea necesario. Con esta política se busca que haya un impasse en la lucha antigolpista, con lo cual se favorece la permanencia de Micheletti y sus complices. Por lo que llamamos a no confiar en ninguna salida que legitime a los golpistas, con éstos no se negocia, se los echa con la movilización popular.

Alertamos que el presidente Obama, mientras condena el golpe no ha suspendido las relaciones comerciales, diplomáticas y económicas con los mismos. Esto es así porque el imperialismo, de la mano de Hillary Clinton y Oscar Arias, buscan negociar con los golpistas la vuelta de Zelaya pero condicionando a que este ponga fin a las movilizaciones y que no haya ninguna Asamblea Constituyente, lo que significa que se impida que el pueblo de Honduras pueda expresarse y decidir los rumbos del país.

Desde la Corriente Internacional de los Trabajadores y la Unidad Internacional de los Trabajadores apoyamos incondicionalmente, la movilización del pueblo hondureño con sus marchas masivas, huelgas y corte de rutas contra el golpe de Estado. Llamamos a ampliar las protestas y participación obrera y popular, como única garantía de derrotar este golpe, como hizo el pueblo venezolano en abril del 2002. Solo así se logrará que la voluntad de la mayoría de la población sea respetada, posibilitando castigar a los golpistas y represores del pueblo hondureño y hacer efectiva la consulta y el llamado a una Asamblea Constituyente.

Con el golpe de estado y la represión desatada contra el pueblo, la oligarquía, los mandos militares, la cúpula católica y los jefes de las instituciones del régimen, violan sus propias leyes.

El gobierno de Zelaya, aunque de origen liberal, había resuelto ser parte del ALBA, encabezada por Venezuela. Con ello buscaba congraciarse con los sectores populares posando con posturas “socialistas” y con ciertas críticas a los EE.UU, pero, al igual que los gobiernos de Venezuela o Bolivia, no tenía ningún proyecto de salir del sistema capitalista. Tenía roces con el imperialismo y trataba de presionar para negociar acuerdos comerciales en mejores condiciones. Pero esto no podía ser aceptado por la vieja burguesía hondureña terrateniente, eterna aliada del imperialismo. Hay que recordar que Honduras fue país base para los “contras”, paramilitares financiados por los EE.UU, que actuaban en los años 80 contra Nicaragua.

Los socialistas revolucionarios no apoyamos políticamente al gobierno de Manuel Zelaya y sostenemos que la verdadera independencia nacional y progreso de los pueblos solo viene de la mano de la expropiación de los terratenientes y la burguesía, o sea un gobierno de trabajadores y el pueblo, un verdadero socialismo. Pero ante este golpe de estado, lo repudiamos categóricamente y exigimos que sea respetado el gobierno de Zelaya elegido por el pueblo de Honduras.



La lucha del pueblo hondureño, encabezada por la Coordinadora Nacional de Resistencia Popular debe seguir firme hasta lograr el fin del golpe, la restitución de Zelaya, la cárcel y castigo a los golpistas y una Asamblea Constituyente Libre y Soberana.

El domingo 5 de julio, ante el intento de entrada al país de Zelaya cientos de miles de personas marcharon al aeropuerto de Toncontin en Tegucigalpa en apoyo a Zelaya, siendo salvajemente reprimidos a tiros por los militares golpistas, asesinando a dos manifestantes e hiriendo a decenas. Por eso, resulta lamentable que el Presidente Zelaya y otros sectores, estén llamando a la movilización pacífica, mientras los gorilas le tiran plomo al pueblo. Para repeler la represión el pueblo tiene derecho a la autodefensa. Llamamos a las organizaciones sindicales, populares, campesinas, de izquierda, profesionales y demás, que encabezan las protestas a organizar la autodefensa del pueblo en las protestas. Igualmente, a los policías que confraternizan con las masas a colocarse del lado del pueblo.

Llamamos a la constitución de Comités de Solidaridad con el pueblo hondureño, o cualquier otro mecanismo, para coordinar e impulsar de manera unitaria todas las actividades de apoyo a la lucha contra el golpe. Es hora de que actuemos como un solo puño, como una sola voz para aplastar a los golpistas, que se han erigido en verdugos del hermano pueblo de Honduras.

En Latinoamérica y el mundo hay que sumarse a esta movilización. Llamamos a las organizaciones sindicales, campesinas, indígenas, estudiantiles y populares, así como a las organizaciones políticas que se reclaman democráticas, antiimperialistas y de izquierda, a que nos movilicemos masivamente en cada país, frente a embajadas, consulados y todos los lugares posibles, para derrotar el golpe militar.

¡Fuera el golpe militar de Honduras!
¡Ningún pacto con los golpistas!
¡Solidaridad internacional con la lucha del pueblo hondureño!

Comité de Enlace Corriente Internacional Revolucionaria (CIR)-Unidad Internacional de los Trabajadores-Cuarta Internacional (UIT-CI)

11 de julio de 2009