No desenho Caverna do Dragão, Tiamat (figura à esquerda) é um monstro de cinco cabeças, que de tão poderoso, amedronta até mesmo o maior vilão da história: o Vingador.
Poderíamos facilmente compará-lo aos partidos que governam ou já governaram o Brasil: PT, PMDB, PSDB, DEM, PP, PTB, PV, PR, PCdoB, etc.
Todos responsáveis pelo assalto aos cofres públicos, que gerou e gera o caos na saúde, na educação e na segurança!
Certa vez um blogueiro petista, disse no twitter que se ele fosse a ex-governadora Ana Júlia Carepa (PT), já teria representado contra mim, devido ao conteúdo de minhas críticas ao vergonhoso, e segundo o MPF, ímprobo governo da petista.
O texto da jornalista Ana Célia Pinheiro, retirado de seu blog A Perereca da Vizinha, vem corroborar (confirmar) que Ana Júlia teria uma grande perda de tempo e gasto de honorários advocatícios, acaso seguisse o conselho de seu colega de partido. Como mostra tão bem a Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Estado do Pará, quem merece ser julgada e condenada por roubar dinheiro público (cujo eufemismo é improbidade administrativa), é justamente ela, que tal qual seus antecessores, não modificou nada da sórdida estrutura de se administrar de costas ao povo e de frente para as mais abjetas maracutais, as mesmas que historicamente são as responsáveis pelo caos nos serviços públicos e condições de miséria em que vivem grande parte do povo paraense.
São os governos, que podem mudar até de nome demandatário ou de sigla; mas até hoje, a verdade é que fomos sempre governados pelas mesmas cobras criadas, ratazanas de terno e gravata, que usam maquiagem, fazem tratamento caros, cirurgias estéticas para parecerem menos nocisos ou bandidos, mas não passam de monstros.
________________________________________________
Do blog A Perereca da Vizinha:
Artigo: Tucanos e petistas viram reféns da “massa atrasada”, na disputa pelo troféu “ulha, ulha, ulha, tu fizeste também!”. É o "habeas patifaria" dos "lindinhos" da política brasileira.
Os “lindinhos” da política brasileira: parecidos até nas “traquinagens”. |
Na semana passada, o Ministério Público do Pará ajuizou Ação Civil Pública, por improbidade administrativa, contra a ex-governadora petista Ana Júlia Carepa.
As acusações são pesadas: envolvem até fraude documental na prestação de contas do “empréstimo 366”, como ficou conhecido.
Leia aqui a íntegra da ACP: https://docs.google.com/open?id=0B8xdLmqNOJ12YXBIQklrcnZoS1E
E aqui a resposta da ex-governadora, que nega as acusações e diz que tudo não passa de “factoide” pré-eleitoral: http://anajuliacarepa13.blogspot.com.br/2012/06/mais-do-mesmo-resposta-as-novas.html .
O
processo contra Ana Júlia provocou orgasmos múltiplos nos tucanos
paraenses. Da mesma forma que também experimentam orgasmos múltiplos os
petistas, a cada nova denúncia contra o governador tucano Simão Jatene.
E a verdade é que ninguém aguenta mais essa disputa.
Em momento algum, o PT e o PSDB aproveitam os erros do opositor para uma autocrítica metodológica.
Tampouco disputam pra ver quem é o mais ético, o mais decente.
Sintomaticamente, apenas apontam os erros alheios, como se dissessem: “ulha, ulha, ulha, tu fizeste também!”.
Felizes que nem pinto no lixo. Sem ao menos o pudor de disfarçar.
É como se buscassem no comportamento do opositor uma espécie de “habeas patifaria”: eu fiz, MAS, ele também fez.
Pode ser a coisa mais lesiva, mais absurda, mais primária: tudo o que importa é que o outro também tenha metido o pé na jaca.
Feito uma régua torta, aplicável apenas aos desvãos da moralidade.
E seguem, assim, a nos envergonhar os tucanos e os petistas, os “lindinhos” da política brasileira.
A
nós, sociedade, que os guindamos à vanguarda dessa luta para arrancar
da miséria milhões de cidadãos. E até para fomentar no Brasil uma nova
ética em relação à res publica.
Tão grave ou pior: o vale-tudo em que se meteram acabou por transformá-los em reféns da "massa atrasada".
Um dos exemplos mais recentes foi a blindagem do governador do Rio, Sérgio Cabral, do PMDB, na CPMI de Carlinhos Cachoeira.
Tucanos e petistas têm no fogo os governadores Marconi Perillo e Agnelo Queiroz.
Mas
não tiveram nem peito nem grandeza para articular forças no sentido da
convocação de Sérgio Cabral, um dos governantes mais enrolados com
aquele contraventor.
Certamente,
e como sempre, um deve ter se achado mais “esperto” do que o outro, eis
que é a isto que hoje se resumem as ações do PT e do PSDB: ser o mais
“esperto”, para detonar o outro. E manter o poder só para evitar que o
outro o conquiste.
É
por isso que se submetem a todos os caprichos do PMDB, essa noivinha
tão serelepe, que, se puder, trai o noivo até com o padre, na véspera do
casório.
O
PMDB joga solto, lá e cá. Faz o que lhe dá na cabeça, não presta contas
e nem sequer é pressionado nesse sentido – muito pelo contrário.
Ao
fim e ao cabo, é o PMDB quem manda no jogo, enquanto os supostos
comandantes da “massa atrasada” dançam no ritmo imposto por ela.
A disputa entre tucanos e petistas pelo troféu “ulha, ulha, ulha, tu fizeste também!” traz enormes malefícios à coisa pública.
Há dois exemplos recentes (e impressionantes) aqui mesmo no Pará.
O
primeiro é a ameaça de destruição do Arquivo Público, com o seu acervo
documental único, de valor inestimável, portanto, para o Pará e a
Amazônia.
Uma
funcionária do Arquivo Público denunciou, nas redes sociais, a
ocorrência de um curto-circuito, no último dia 18, coisa que a Secult
nega que tenha existido.
Devido
à repercussão do fato, tucanos e petistas passaram a trocar acusações, a
tentar, como sempre, responsabilizar uns aos outros pela precariedade
da segurança daquele acervo.
Devem
pensar que somos lesos; que não percebemos que se alguma coisa tivesse
sido feita, quer no governo de Ana Júlia, quer no governo de Simão
Jatene, a situação do Arquivo não teria chegado ao ponto que chegou.
E enquanto se estapeiam para empurrar o filho enjeitado no colo do outro, segue aquele acervo sob a ameaça de ser consumido pelas chamas.
Em
momento algum, passa por suas cabeças amesquinhadas a possibilidade de
união por uma causa tão nobre: salvar o Arquivo Público, no qual pulsa a
própria alma do povo do Pará.
No entanto, se fossem capazes de se unir ao menos em torno disso, talvez conseguíssemos
levantar dinheiro em todo canto – governos estadual e federal, bancos,
empresas – para evitar um desastre iminente, de prejuízos incalculáveis
até para as futuras gerações.
Outro
exemplo da nocividade dessa disputa é a relação de tucanos e petistas
com a Delta Construções, apontada pela Polícia Federal como o braço
financeiro da organização criminosa de Carlinhos Cachoeira.
A Delta opera no Pará pelo menos desde 2006, o último ano do primeiro governo de Simão Jatene.
Naquele ano, ela levou dos cofres públicos estaduais, segundo o antigo portal “Transparência Pará”, pelo menos R$ 3,5 milhões.
Foi, porém, no governo petista que ela bamburrou, com ganhos e contratos que ultrapassaram R$ 200 milhões.
E
no novo governo de Jatene, quando se imaginava que ela seria corrida do
Pará, em virtude das críticas que recebeu durante a campanha eleitoral,
o impossível aconteceu: a Delta ganhou contratos com o Sistema de
Segurança, Casa Militar e Defensoria Pública, que, por força de
aditamentos, já alcançam R$ 26,8 milhões.
E
que poderiam alcançar até R$ 80 milhões anuais, como previa o limite
para a locação de veículos da Delta ao Sistema de Segurança Pública, no
Pregão 003/2011/Segup, não fosse a chiadeira nas redes sociais, a
denúncia de um cidadão do Amapá ao Ministério Público Estadual e a
revelação da ligação dela a Carlinhos Cachoeira.
É
cristalino que tucanos e petistas estuporaram a boca do balão em suas
relações com a Delta Construções: há pelo menos dez anos, pipocam em
vários estados e municípios acusações cabeludas contra essa empresa -
superfaturamento e fraudes em licitações, por exemplo.
E
mesmo agora, com a profusão de indícios de que ela até integra uma
organização criminosa (vejam só!), os contratos são mantidos.
Nada
de suspensão contratual, como já ocorreu em vários estados e
municípios. Nem mesmo o anúncio de um pente-fino pela controladoria
estadual e pelo tribunal de contas, como acontece nos contratos da Delta
em todo o Brasil.
Novamente, tudo o que importa é que o outro também está enrolado até o pescoço nessa transação tenebrosa.
Então, vá lá saber quem é o mais obsceno em toda essa história.
.....
As
declarações do ex-ministro dos Transportes, Luiz Pagot, a revista Isto É
desta semana, apenas reforçam tudo o que escrevi acima, na noite de
sexta-feira.
Novamente, os “lindinhos” estão cobertos de lama, emparedados pela “massa atrasada”.
É
bem feito por não terem usado a tão decantada “esperteza” para fazerem
uma reforma política digna desse nome, que acabasse com essa patifaria
do caixa dois.
É bem feito por não terem confiado na sociedade que os sustenta politicamente, para pressionar esse Congresso prostituído.
É
bem feito porque, na ânsia de apenas destruir uns aos outros, estão é a
se tornar cada vez mais parecidos com a “massa atrasada”.
Bem
feito! Mas talvez assim, vendo arder algumas de suas principais
lideranças, resolvam tomar aquilo que há muito tempo necessitam: uma
bela dose de Semancol.
É isso aí.
A HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONTA E O QUE SÓ TIROU DIPLOMA POR PROCESSOS SAFADOS NUNCA SOUBE
ResponderExcluirQuando custa uma universidade pública? Cerca de 15 bilhões. R$ 5 bi é com infraestrutura:tudo da aluno carente precisa (alojamento, comida livro e bolsa), residencial para docente e funcionários, biblioteca de qualidade,etc. Os outros R$ 10 bi é para ser aplicado na rede básica para produzir o que universidade prescinde para ter o mínimo de qualidade, e disso nem preciso dizer que a maior parte é para pagar salário docente.
As nossas universidades públicas começaram com JK, o qual fundou 10. Quanto gastou por isso? PRATICAMENTE NADA. O que fez foi juntar alguns núcleos cursos isolados num pacote e se deu o nome de universidade. E na maioria dos casos, designou terreno conseguido por doação (coisa que até turma de construtora entrou alegremente) para ser o campus. Obviamente todos os terrenos ¨doados¨ exigiram gastos fabulosos só com fundações, como a história mostra. E enquanto não, continuariam funcionando nos mesmos prédios de sempre e em alguns casos em espaço cedido da rede pública. E tudo SEM GASTAR UM CENTAVO A MAIS COM REDE PÚBLICA DE ENSINO BÁSICO.
Por que a classe docente superior deixou tudo isso acontecer sem um suspiro de protesto? Em tais criação de universidade tinha um presente maravilhosos para todos: os cargos administrativos seriam ocupados por esses ganhando extra. Porquanto, deixaria sala de aula, espaço lúgubre, mal cheiroso e cheio de aluno com as piores deficiências, sem perder um centavo e as benesses da carreira docente, mais extras com possibilidade de ir até ao infinito. Fora os ganhos políticos dos mais importantes.
(Cont)
Veio a ditadura e precisa atuar nesse quadro por haver um inimigo feroz: estudante de nível superior. Era preciso levantar bilhões para fazer os campi universitários. E nem isso queriam, as construtoras com sempre estavam na jogada, mas que fosse cidade universitária: Tinha que ser coisa tão inóspita para pobre que mesmo que fosse só para ir uma aula para seguinte precisaria ter carro.
ResponderExcluirA turma delfiniana entrou em campo para conseguir fábulas via empréstimos internacionais MEC/USAID. Como há certas coisas que provocam vergonhas mesmo em facínoras, precisar explicar como gastar bilhões com curso superior sem ensino básico, educação para o povo. Eis que entra em cena o MOBRAL. E ficou assim: dos bilhões vindo se gasta centavos com educação para o pouco e os demais com construtoras para fazer cidades universitárias.
Construída essas cidades universitárias, uma enormidade de problemas surgiram e um era gritantes: como conseguir docente para tanto, havendo dois subtraendo: mais cargos administrativos e.. alguns indesejáveis que precisavam perseguir e demitir. A grosso modo resolveram isso delegando ao general que cuidada da universidade pública (toda essa tinha gabinete comando por gente do serviço de informação, sendo reitor apenas boneco de figuração) . Esse passou nomear como docente tudo quanto era escória social e com mais gosto quanto mais escória fosse (O CONCURSO ERA FAJUTICE, SALVO EXCEÇÕES, MAS ESSAS O GENERAL TENTAVA POR TODOS OS MEIOS EVITAR A NOMEAÇÃO ). Precisava até que o sujeito se fingisse de esquerda para fazer relato e denunciar ao general e não só, aluno, como todo e qualquer. Alguns aproveitaram, já que desejava que general nomeasse esposa/amante, parente, amigo, etc para vaga, para delatar docente. E alguns casos, para o sujeito tomar fugir, bastava esse colocar bilhetinho por baixo da porta do gabinete do docente, dizendo-se amigo anônimo e que estava sabendo que o general desconfiava que esse era comunista.
Veio do tempo dito de redemocratização: a primeira providência foi tocarem fogo em todos os arquivos do general, alguns foram pelo fato do general cumprir o prometido, e com um prêmio: EFETIVAÇÃO DE TODOS SEM CONCURSO. E um dado: a quantidade de cargos administrativos estava estagnada. Para tanto, criaram a figura dos campi para o interior, na imensa maioria nada além de escola pública cedida pelos municípios. Esse precisava ter curso superior para diplomar docente que prestasse e tendo sem prestar, de onde viria aluno para fazer curso superior? Como o que interessa mesmo era o cargos administrativos, isso era questão para safado colocar.
O governo Lula fez tal qual JK, com alguns adendos próprios e com algumas atualizações exigidas pelo tempo e nada mais.
Um bando de jacaré da UFPA virou bolsa. Para os pobres há greve, mas para docente ganhar extra e até presentear amante com bolsa de couro de jacaré do alabama, greve nunca houve.
ResponderExcluir========
Parfor dá início a mais uma etapa de atividades
http://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=6285