A exemplo do que foi feito em relação à Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público do Estado deverão ajuizar uma ação civil pública contra a Câmara dos Vereadores de Belém, diante do excesso de cargos comissionados, os célebres DAS, no Legislativo municipal.
A farra de cargos em comissão na Câmara dos Vereadores – hoje, mais do que nunca, um mero apêndice do Executivo municipal - foi levada ao paroxismo ao longo dos quase seis anos da administração do prefeito reeleito de Belém, Duciomar Costa (PTB), o nefasto Dudu (foto). A suspeita é de que a multiplicação de cargos DAS, na Câmara Municipal, atenda a demanda por sinecuras, determinada pelo nepotismo cruzado, sem caracterizá-lo como tal.
A Câmara dos Vereadores de Belém é, hoje, um cenário propício para arranjos abjetos. O nefasto Dudu acabou por reduzi-la a um mero apêndice do Executivo, em uma subserviência sem precedentes, mas previsível, como permite entrever, até pela sua aparência desleixada, o vereador Walter Arbage (PTB), presidente da Câmara Municipal. A subserviência de Arbage é tanta e tamanha, que não é exagero identificá-lo como um boy qualificado do prefeito de Belém. Prestar-se a boy qualificado de um indivíduo como Dudu bem define o caráter, ou a falta de caráter, de Arbage.
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