A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte ganha mais caso de denúncia. Nesta sexta-feira (29), o Movimento Xingu Vivo para Sempre enviou para vários orgãos de imprensa um documento assinado por seis analistas ambientais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), onde fica atestada a reprovação da construção da usina por conta de danos à natureza e à população de indígenas e ribeirinhos, com a denúncia de que o material foi omitido do caso.
De acordo com o movimento, formado por pessoas contrárias à construção da hidrelétrica este é o último parecer técnico do Instituto sobre a obra e deveria ter sido divulgado no site, junto do restante do processo de licenciamento ambiental, o que não aconteceu.
No documento, o tópico 'Conclusão' afirma, entre outros pontos, que espécies de animais do rio não conseguirão mais viver no local e que o 'elevado' grau de 'incerteza' não dá condições para a obra.
'A incerteza sobre o nível de estresse causado pela alternância de vazões não permite inferir a manutenção das espécies, principalmente as de importância socioeconômica, a médio e longo prazos. Para a vazão de cheia de 4.000m3/s a reprodução de alguns grupos é apresentada no estudo como inviável', informa o documento e completa: 'Ha um grau de incerteza elevado acerca do prognostico da qualidade da água, principalmente no reservatório dos canais.'
O Portal ORM entrou em contato com o Ibama para comprovação do documento e posicionamento sobre a denúcia de omissão do mesmo no site do órgão.
Fonte: Portal ORM. Do blog Língua Ferina
De acordo com o movimento, formado por pessoas contrárias à construção da hidrelétrica este é o último parecer técnico do Instituto sobre a obra e deveria ter sido divulgado no site, junto do restante do processo de licenciamento ambiental, o que não aconteceu.
No documento, o tópico 'Conclusão' afirma, entre outros pontos, que espécies de animais do rio não conseguirão mais viver no local e que o 'elevado' grau de 'incerteza' não dá condições para a obra.
'A incerteza sobre o nível de estresse causado pela alternância de vazões não permite inferir a manutenção das espécies, principalmente as de importância socioeconômica, a médio e longo prazos. Para a vazão de cheia de 4.000m3/s a reprodução de alguns grupos é apresentada no estudo como inviável', informa o documento e completa: 'Ha um grau de incerteza elevado acerca do prognostico da qualidade da água, principalmente no reservatório dos canais.'
O Portal ORM entrou em contato com o Ibama para comprovação do documento e posicionamento sobre a denúcia de omissão do mesmo no site do órgão.
Fonte: Portal ORM. Do blog Língua Ferina
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